sábado, 30 de março de 2013

Globo e Dilma derrotarão a blogosfera?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Azenha anunciou que vai fechar o Viomundo depois de perder ação na justiça movida pela Globo. É uma notícia-bomba. Uma derrota parcial da luta pela democratização no país. E quando alguém perde, outro alguém ganha. Os vencedores são os grandes grupos econômicos de comunicação, mas também uma boa parte do governo que anda mais preocupada com negócios do que em construir políticas públicas que modifiquem a imensa concentração deste segmento.

O império contra-ataca

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A esta altura, você já deve estar sabendo – e, se não sabia, agora saberá – que Luiz Carlos Azenha, jornalista-repórter da TV Record e editor do site Viomundo, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a indenizar o diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, em 30 mil reais. Segundo a sentença, por Azenha ter movido “campanha insultuosa” contra ele.

Viomundo me apresentou Azenha

Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô:

Estou triste, mas muito triste com o anúncio de que Luiz Carlos Azenha fechará o Viomundo: Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa.

Azenha é um amigo querido, um sujeito que admiro e me orgulho de ter trabalhado junto, brigado junto, aprendido junto para que fizéssemos uma série bacanuda para o público brasileiro sobre o continente africano, para ser exibida em um projeto que acreditávamos e que defendemos com unhas e dentes: o desenvolvimento de uma tv pública de qualidade no Brasil.

O blog Viomundo não pode acabar

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Em artigo postado no final da noite de ontem (29), o jornalista Luiz Carlos Azenha anuncia que fechará o seu blog Viomundo. A decisão foi tomada a partir da “sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma ‘campanha difamatória’ em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da TV Globo”.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O servil Marcelo Tas entrevista FHC



Por Altamiro Borges

Por sugestão do internauta Marcelo Gonçalves, o blog do amigo Renato Rovai postou o vídeo acima. Ele ajuda a entender o humorismo reacionário do CQC, comandado por Marcelo Tas. O jornalista até tenta se travestir de independente, irreverente e meio "anarquista". Pura balela! Ele sempre foi um tucano enrustido e um elitista metido, que só engana os mais ingênuos. Não é para menos que ele tem tanto ódio do chamado "lulopetismo" e que tenha autorizado a cafajestice do CQC nesta semana contra o deputado José Genoino.


CQC prova do próprio veneno

Dilma enfrenta rentistas; mídia uiva

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Uma dia de estupefação e revolta no circuito formado pelos professores banqueiros, os consultores e a mídia que os vocaliza.

Na reunião dos Brics, na África do Sul, nesta 4ª feira, a presidenta Dilma afirmou que não elevará a ração dos juros reivindicada pelos batalhões rentistas, a pretexto de combater a inflação.

Dilma, a mídia e o enigma

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Leio o ensaio de Luiz Dulci, Um Salto para o Futuro, recém-publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo. Destina-se a demonstrar que o governo Lula, do qual o autor participou ativamente, colocou o País no rumo do desenvolvimento. E demonstra. “Nem por isso os conservadores ressentidos – escreve Dulci – deixam de negar o óbvio. Democratizar a sociedade nunca será uma operação consensual. E já dizia Tocqueville que preconceitos de classe são antolhos formidáveis (…) Não espanta que se recusem a admitir o êxito deste plebeu impenitente.” E mais adiante: “Com efeito, o governo Lula inovou – e inovou profundamente. No conteúdo e na forma de governar. Implementou, na verdade, um novo modelo de desenvolvimento, inteiramente distinto do neoliberal, ainda que não se tenha preocupado em teorizá-lo, e outra modalidade de inserção no Brasil e no mundo”.

"Ali Kamel não manda na Globo"

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Ali Kamel, o nem todo poderoso diretor da Central Globo de Jornalismo, venceu mais uma.

Fui condenado a pagar a ele a indenização de 30 mil reais por uma suposta “campanha difamatória”. O poderosíssimo Viomundo difamou uma das maiores empresas de comunicação do mundo! Cabe recurso e, obviamente, o dr. Cesar Kloury vai recorrer.

As crianças e cafajestice do CQC

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Alguns meses atrás, a gangue do CQC já descera à lama ao abordar José Genoíno de maneira cafajeste logo depois do trauma de uma absurda decisão da justiça que decretou prisão para ele.

Agora, a gangue conseguiu descer ainda mais.

Vídeo: O golpe de 1964 e a mídia

Do golpe militar às Diretas-Já

Por Altamiro Borges

O golpe militar de 1964 serviu aos interesses – ideológicos, políticos e empresariais – dos barões da mídia. Com exceção do Última Hora, os principais jornais, revistas, emissoras de TV e rádio participaram da conspiração que derrubou João Goulart. O editorial da Folha de S.Paulo de 17 de fevereiro de 2009, que usou o neologismo “ditabranda” para qualificar a sanguinária ditadura, ajudou a reavivar esta história sinistra – além de resultar num manifesto de repúdio com 8 mil adesões de intelectuais e na perda de mais de 2 mil assinantes. Afinal, não foi apenas a Folha que clamou pelo golpe. Vários livros documentaram a participação ativa da mídia, inclusive listando veículos e jornalistas a serviço dos golpistas [9]. Os editoriais da época escancararam essa postura ilegal.

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges

Segunda-feira, 1º de abril, marca os 49 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

A era da não-notícia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Na quinta-feira (28/3), que para muitos brasileiros já é feriado, os chamados jornais de circulação nacional oferecem aos leitores mais um exemplo do seu trivial variado, que se torna ainda mais trivial nos períodos em que o país sai em folgas prolongadas, quando milhões de seus habitantes trocam de lugar.

Ato em apoio a Nicolás Maduro


quinta-feira, 28 de março de 2013

PCdoB na luta pela regulação da mídia

Do sítio Vermelho:

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), reunido em sessão plenária neste final de semana (23 e 24 de março), reiterou o compromisso do partido com a luta por uma reforma democrática da mídia no Brasil.

O PCdoB compreende que esta é uma agenda política estratégica para a democracia e, também, para a consecução de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. Leia abaixo a íntegra do documento:

Mídia omite greve de fome em Guantánamo

Por Altamiro Borges

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CIVC) anunciou ontem (27) que antecipará a visita ao campo de concentração de Guantánamo, mantido pelos EUA em território cubano. O motivo é a greve de fome dos prisioneiros, muitos deles sem julgamento, que já dura sete semanas. A delegação será composta por duas pessoas, com um médico entre elas. "Para tentar entender as tensões atuais e a greve de fome em curso, decidimos começar essa visita antes. O CIVC tinha previsto inicialmente visitar os prisioneiros de Guantánamo a partir de 1º de abril”, explicou o porta-voz do órgão, Bijan Farnudi.

Barão promove curso de comunicação

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

De 8 a 12 de maio, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realiza o 1º Curso Nacional de Comunicação. O objetivo de curso é promover debates e oficinas práticas que contribuam para a capacitação de jornalistas, blogueiros, ativistas digitais e comunicadores sociais, no sentido de fortalecer a mídia comunitária, sindical e alternativa.

O governo e a democratização da mídia

Por Artur Henrique da Silva Santos, na Rede Brasil Atual:

O debate envolvendo o tema da democratização da mídia, após as declarações do ministro das Comunicações de que o Executivo não iria encaminhar projeto para regulamentar os artigos da Constituição de 88, que tratam desse tema, nos leva a refletir primeiro sobre as possíveis razões para essa decisão, mas, também, e talvez o mais importante, seja discutir o que fazer.

A marcha do FSM e a Primavera Árabe

Por Renato Rovai, em seu blog:

Aproximadamente 40 mil pessoas marcharam ontem da Praça 14 de Janeiro, centro de Túnis, até o Estadio Menzah, onde aconteceu o encerramento do ato de abertura do 12º FSM com um show do músico Gilberto Gil.

Foi no dia 14 de janeiro de 2011 presidente Zine el-Abidine Ben Ali fugiu do país ao perceber que não tinha como resistir ao levante popular que deu início à Primavera Árabe. Movimento que ainda iria levar ao fim o governo de Hosni Mubarak no Egito e a revoltas em países como Líbia, Bahren e Síria, que ainda vive o conflito. Cada país com sua história e configurações políticas de luta e disputa.