Julian Assange, fundador do Wikileaks abrigado na embaixada equatoriana na Inglaterra, participou de videoconferência, nesta quarta-feira (18), em São Paulo, como parte da programação do Seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet. O porta-voz do grupo responsável pelo vazamento de milhares de documentos sensíveis à diplomacia internacional comentou as recentes denúncias de espionagem por parte do governo estadunidense, entre outras questões relacionadas às mudanças provocadas pela Internet e pelo próprio Wikileaks na esfera do poder.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Assange detona espionagem dos EUA
A arapongagem dos EUA
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
A araponga é uma ave que não perde a oportunidade de meter o bico em todo fruto que encontra pela frente. E possui uma propriedade especial: as sementes engolidas não perdem o poder germinativo, que inclusive é maximizado.
Sob a ditadura, os espiões do SNI ganharam o apelido de arapongas. Metiam o bico na vida de todo mundo, até mesmo de quem apoiava o regime militar.
A araponga é uma ave que não perde a oportunidade de meter o bico em todo fruto que encontra pela frente. E possui uma propriedade especial: as sementes engolidas não perdem o poder germinativo, que inclusive é maximizado.
Sob a ditadura, os espiões do SNI ganharam o apelido de arapongas. Metiam o bico na vida de todo mundo, até mesmo de quem apoiava o regime militar.
Terceirização gera polêmica na Câmara
Por Viviane Claudino, na Rede Brasil Atual:
Representantes de sindicatos e centrais sindicais, parlamentares, ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), empresários e líderes partidários dividiram o plenário da Câmara hoje (18), por mais de quatro horas, para expor suas posições, contra ou a favor, o Projeto de Lei 4.330, de 2004, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), criado com a finalidade de regulamentar a terceirização no país.
STF: Democracia 6 X 5 Ditadura
http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Os ministros do Supremo Tribunal Federal que votaram contra embargos infringentes ficaram em situação extremamente difícil com o voto do decano daquela Corte, o ministro Celso de Mello. O voto dele foi um tapa na cara dos seus pares que votaram contra os embargos infringentes, muitas vezes afetando uma “ira santa” falsificada.
Algo didático na votação do STF
Há um aspecto didático no que aconteceu em torno do STF na semana que passou. Depois do empate na votação sobre a admissibilidade dos embargos infringentes, em 5 x 5, a grande mídia se entregou a uma campanha de pressão como há muito não se via — talvez, apenas, durante as campanhas eleitorais. Ficou nua diante de leitores, ouvintes e telespectadores: tem lado e usa seu poder para “construir maiorias”, das urnas ao STF. Destaque para a capa da Veja, mas a revista já não é levada a sério como a Folha, que presume existir pairando sobre a opinião pública.
Celso de Mello e a senhoridade perdida
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso trouxeram seriedade ao Supremo Tribunal Federal (STF), somando-se ao isolado Ricardo Lewandowski. É o que explica a mudança de atitude de Celso de Mello.
Do tribuno irresponsável, falando para a mídia - ao comparar partidos políticos ao PCC -, recobrou a dignidade na oração a Joaquim Barbosa e, ontem, na admissão dos embargos infringentes. Mesmo com o pedido de desculpas no final.
Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso trouxeram seriedade ao Supremo Tribunal Federal (STF), somando-se ao isolado Ricardo Lewandowski. É o que explica a mudança de atitude de Celso de Mello.
Do tribuno irresponsável, falando para a mídia - ao comparar partidos políticos ao PCC -, recobrou a dignidade na oração a Joaquim Barbosa e, ontem, na admissão dos embargos infringentes. Mesmo com o pedido de desculpas no final.
Crise cambial e controle de capitais
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:
Nas últimas semanas, em meio ao burburinho sobre a desvalorização do real, desatei algumas opiniões sobre a necessidade de uma ação vigorosa do Banco Central destinada a impedir que o “não sistema” monetário internacional prosseguisse em sua habitual produção de turbulências nas economias de moeda não conversível.
Nas últimas semanas, em meio ao burburinho sobre a desvalorização do real, desatei algumas opiniões sobre a necessidade de uma ação vigorosa do Banco Central destinada a impedir que o “não sistema” monetário internacional prosseguisse em sua habitual produção de turbulências nas economias de moeda não conversível.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Celso de Mello não cede à pressão
pigimprensagolpista.blogspot.com.br |
Diamantina (MG): São sete da noite desta quarta-feira, e acabei de chegar a esta belíssima cidade onde nasceu Juscelino Kubitschek, por acaso um presidente da República com a marca de democrata, justo e libertário, que sofreu nas mãos da imprensa da sua época.
Só agora, depois de viajar o dia inteiro, fiquei sabendo do resultado do julgamento no STF, com o ministro Celso de Mello, cumprindo sua palavra, e desempatando o jogo em 6 a 5 a favor da aceitação dos embargos infringentes e de possíveis novos julgamentos em alguns casos de 12 réus.
Só agora, depois de viajar o dia inteiro, fiquei sabendo do resultado do julgamento no STF, com o ministro Celso de Mello, cumprindo sua palavra, e desempatando o jogo em 6 a 5 a favor da aceitação dos embargos infringentes e de possíveis novos julgamentos em alguns casos de 12 réus.
A mídia e a Justiça contaminada
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Na quarta-feira (18/9), dia marcado para o desempate no julgamento da admissibilidade de recurso na Ação Penal 470, os jornais fazem um esforço derradeiro para impor sua tese: se o decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, votar a favor dos embargos, o Brasil terá caminhado para trás.
Essa á a mensagem que os diários oferecem a seus leitores, sem qualquer sutileza.
Essa á a mensagem que os diários oferecem a seus leitores, sem qualquer sutileza.
Celso de Mello e o bom senso no STF
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Celso de Mello fez mais que votar: ele deu uma aula de direito e de bom senso na sessão de hoje do Supremo.
Numa exposição calma, profunda e didática, ele acolheu os embargos infringentes. Isso quer dizer que os réus que foram inocentados por pelo menos 4 juízes em cada acusação terão direito a uma segunda avaliação. Dirceu, a estrela máxima entre os acusados, está entre eles.
Numa exposição calma, profunda e didática, ele acolheu os embargos infringentes. Isso quer dizer que os réus que foram inocentados por pelo menos 4 juízes em cada acusação terão direito a uma segunda avaliação. Dirceu, a estrela máxima entre os acusados, está entre eles.
Liberdade na internet e soberania
Por Jandira Feghali, no Jornal do Brasil:
Agiu corretamente e em defesa de nossa soberania a presidenta Dilma Rousseff, ao adiar a visita oficial que faria aos Estados Unidos. Após os gravíssimos episódios envolvendo denúncias da ofensiva imperialista, o país não poderia se curvar à prepotência que emerge em histórico trajeto de arrogância e intervenção político-econômica. Apesar de tudo o que veio a pblico por meio da imprensa nacional e internacional sobre os crimes de invasão de privacidade, não houve qualquer sinalização no sentido de uma explicação plausível, muito menos de uma retratação oficial. Era o mínimo esperado
Agiu corretamente e em defesa de nossa soberania a presidenta Dilma Rousseff, ao adiar a visita oficial que faria aos Estados Unidos. Após os gravíssimos episódios envolvendo denúncias da ofensiva imperialista, o país não poderia se curvar à prepotência que emerge em histórico trajeto de arrogância e intervenção político-econômica. Apesar de tudo o que veio a pblico por meio da imprensa nacional e internacional sobre os crimes de invasão de privacidade, não houve qualquer sinalização no sentido de uma explicação plausível, muito menos de uma retratação oficial. Era o mínimo esperado
Black Blocs: cobrir rosto é o de menos
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:
A esquerda não pode, em hipótese alguma, ser condescendente com as ações dos Black Blocs.
Assim como é imperativa a condenação da violência policial, deve-se igualmente negar qualquer aprovação a táticas individualistas, desagregadoras e isolacionistas de grupelhos que se valem de manifestações para desatar sua bílis colérica sobre orelhões, lixeiras e vitrines de lojas.
A esquerda não pode, em hipótese alguma, ser condescendente com as ações dos Black Blocs.
Assim como é imperativa a condenação da violência policial, deve-se igualmente negar qualquer aprovação a táticas individualistas, desagregadoras e isolacionistas de grupelhos que se valem de manifestações para desatar sua bílis colérica sobre orelhões, lixeiras e vitrines de lojas.
Merval perdeu o vinho e a pose
O Ministro Celso de Mello prestou hoje um grande serviço, não apenas ao Direito, à ordem democrática e às garantias individuais.
O fez, também, ao jornalismo.
“Nunca antes na história deste país” viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.
O fez, também, ao jornalismo.
“Nunca antes na história deste país” viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.
Mídia apostou alto no STF. E perdeu!
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Por que a mídia apostou tão alto na recusa aos embargos infringentes?
A resposta é simples: arrogância.
A mídia vive de símbolos e imagens, e queria mostrar a imagem de José Dirceu sendo algemado e preso. Vai ter de esperar um pouco.
Serra ultrapassa Aécio. Ninho tenso!
Por Altamiro Borges
Pesquisa divulgada ontem no Paraná aponta que José Serra está melhor das pernas na rinha tucana contra Aécio Neves. Na sondagem estimulada que inclui os dois presidenciais do PSDB, o paulista aparece com 19% das intenções de voto, contra 11% do cambaleante mineiro – Dilma soma 32%, Marina Silva tem 20% e Eduardo Campos pontua somente 4% dos votos. Realizada pelo Instituto Paraná, a pesquisa provoca novo estímulo para o eterno candidato e complica de vez as pretensões do senador. “O Serra ainda é um candidato que aparece bem, talvez pelo recall. O fato é que ele dá uma embolada no processo eleitoral”, ressalta o diretor do instituto, Murilo Hidalgo.
Pesquisa divulgada ontem no Paraná aponta que José Serra está melhor das pernas na rinha tucana contra Aécio Neves. Na sondagem estimulada que inclui os dois presidenciais do PSDB, o paulista aparece com 19% das intenções de voto, contra 11% do cambaleante mineiro – Dilma soma 32%, Marina Silva tem 20% e Eduardo Campos pontua somente 4% dos votos. Realizada pelo Instituto Paraná, a pesquisa provoca novo estímulo para o eterno candidato e complica de vez as pretensões do senador. “O Serra ainda é um candidato que aparece bem, talvez pelo recall. O fato é que ele dá uma embolada no processo eleitoral”, ressalta o diretor do instituto, Murilo Hidalgo.
Aécio preferia tirar o sapato nos EUA
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Aécio Neves não gostou da decisão da presidente Dilma Rousseff de cancelar a visita oficial a Barack Obama, o chefão da espionagem internacional. “Todos nós já demonstramos a nossa indignação em relação à espionagem havida. Ela é inadmissível. Mas seria muito mais adequado que a presidente dissesse isso objetiva e claramente ao presidente americano e aproveitasse a viagem não apenas para enfrentar esta questão, mas para defender os interesses da economia e, até mesmo, de determinadas empresas. Era a oportunidade de a presidente ter uma agenda afirmativa em defesa dos interesses do país. Ela opta mais uma vez por privilegiar o marketing”, afirmou o cambaleante presidenciável tucano.
Merval e Jabor estão deprimidos
Por Altamiro Borges
A sessão desta quarta-feira (18) do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode garantir o direito aos embargos infringentes aos réus do chamado mensalão, deixou dois dos principais “calunistas” globais deprimidos. Em seu artigo de hoje no jornal O Globo, o “imortal” Merval Pereira já dá como certa a derrota da sua pregação quase diária pela prisão imediata dos “mensaleiros”. Já o teatral Arnaldo Jabor, em sua coluna no Estadão de ontem, também se mostrou frustrado e tristinho.
A sessão desta quarta-feira (18) do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode garantir o direito aos embargos infringentes aos réus do chamado mensalão, deixou dois dos principais “calunistas” globais deprimidos. Em seu artigo de hoje no jornal O Globo, o “imortal” Merval Pereira já dá como certa a derrota da sua pregação quase diária pela prisão imediata dos “mensaleiros”. Já o teatral Arnaldo Jabor, em sua coluna no Estadão de ontem, também se mostrou frustrado e tristinho.
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