terça-feira, 1 de outubro de 2013

Os dados da Pnad e a mídia

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

Foi divulgado em 27 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com dados referentes a 2012. Essa pesquisa é realizada, como o próprio nome já diz, por amostragem domiciliar. Ao contrário do Censo que cataloga todos os habitantes do Brasil. Na pesquisa se busca identificar indicadores dos mais variados tipos: escolaridade, renda, acesso a bens de consumo e a serviços básicos. Ela é realizada todos os anos.

Alvaro Dias e o "balcão de negócios"

Por Esmael Morais, em seu blog:

Há um ano, Álvaro Dias disse que o governo de Richa era “incompetente e desonesto”; em seu blog, o senador tucano dizia que havia na gestão “nepotismo, fisiologismo, loteamento, sem escrúpulos, balcão de negócios, promiscuidade”; não há evidência de que algo radical tenha ocorrido no Palácio Iguaçu, aliás, as críticas de Álvaro são as mesmas de petistas como André Vargas; portanto, cabe uma pergunta: Álvaro aderiu ao “balcão de negócios” denunciado por ele?

Aécio Neves e a censura à imprensa

A insegurança como mercadoria

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

O mercado de segurança privada vem crescendo a uma média de 20 a 25% ao ano nos últimos tempos. No estado do Rio de Janeiro, os dados do sindicato representante das empresas do setor mostram que o segmento movimenta R$11 bilhões no país.

Já o setor de segurança eletrônica – que produz câmeras de segurança, alarmes, entre outros – teve um volume de negócios da ordem de R$1,2 bilhões em 2011 e tem a expectativa de um crescimento de 20,6% até 2017, quando espera movimentar a cifra de R$3,7 bilhões.

A Folha, os motoboys e “tremboys”

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vejam vocês que maravilha é a imparcialidade da Folha.

Ontem, domingo, dia mais importante para um jornal, manchete dos motoboys que dizem ter ganho R$ 300 não contabilizados no Piauí para carregar bandeiras de Dilma no segundo turno.

Hoje, pior dia do jornal, manchete para os míseros R$ 52 milhões que a Polícia Federal achou nas contas de consultorias ligadas a “políticos e funcionários públicos desde o fim da década de 1990″.

Vitórias da multipolaridade mundial

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O que parecia impossível há 3 semanas, agora é uma realidade consolidada. O Conselho de Segurança da ONU aprovou o acordo da Rússia com os EUA para a crise síria.

O ultimo obstáculo foi superado, de forma favorável à Rússia, concedendo apenas formalmente aos EUA, à Grã Bretanha e à França. Foi incluído um capitulo do regulamento da ONU, que prevê ações armadas, caso o governo da Síria não obedeça as demandas do acordo. Mas a Rússia conseguiu o essencial para ela: só haveria uma ação armada produto de uma nova decisão, o que possibilitaria a Rússia de exercer o seu direito de veto.

Em Luciara, latifúndio sem máscaras

Por Taís González e Bruna Bernacchio, no sítio Outras Palavras:

Tiros foram disparados contra casas de religiosos. As moradas de dois pequenos agricultores (um deles, também vereador) foram queimadas até a completa destruição. A rodovia MT 100, que dá acesso à cidade, foi bloqueada. Milícias armadas detiveram um ônibus com pesquisadores e estudantes do projeto Nova Cartografia Social da Amazônia e tentaram revistar seus ocupantes. Máquinas foram colocadas na pista de pouso do aeroporto e montaram-se estratégias para evitar a chegada de pessoas pelo rio Araguaia. Entre 20 e 22 de setembro, a pequena cidade de Luciara (2.300 habitantes), no extremo nordeste do Mato Grosso (1160 km. de Cuiabá), viveu de forma concentrada a violência que os grandes proprietários rurais praticam há séculos contra os que resistem a seu poder no campo.

Liberdade de expressão: suprema ironia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A Ironia da Liberdade de Expressão – Estado Regulação e Diversidade na Esfera Pública: este é o título de um importante livro escrito pelo professor (hoje, “Emeritus”) da Yale Law School, Owen M. Fiss, onde se constrói o argumento sobre o papel fundamental do Estado como garantidor da liberdade de expressão (Renovar, 2005).

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A quebra do sigilo de Andrea Matarazzo

Do sítio da Rede Brasil Atual:

A Justiça Federal quebrou o sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas investigadas no esquema de cartel, propinas e corrupção envolvendo o Metrô de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e sucessivos governos tucanos no estado. As informações são dos sites Estadão e G1.

A propina de R$ 52 milhões em SP

Por José Dirceu, em seu blog:

Vendo a manchete de hoje da Folha de S.Paulo, cabe perguntar a Aécio Neves se é essa a meritocracia tucana a que costuma se referir. “PF investiga propina de R$ 52 mi em trens de SP” é o enunciado do jornal.

Claro que, se a Folha fizesse jornalismo segundo o seu Manual, a manchete falaria explicitamente em “no governo do PSDB em SP” ou “governo tucano de SP”. Mas prefere omitir o partido, em sua tradicional generosidade com os tucanos.

A reação à prisão de Claudia Trevisan

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Todos os detalhes da prisão de Claudia Trevisan em Yale, onde ficou detida durante cinco horas, três e meia numa cela, descrevem uma situação arbitrária, que pede uma reação imediata do governo brasileiro.

Cabe ao Itamaraty pedir explicações, já que os direitos de uma cidadã brasileira foram atingidos.

A “linda aventura” de Aécio Neves

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Editorial do sítio Vermelho:

A partir dos seus escassos 11% de preferência do eleitorado mostrados pela pesquisa Ibope/Estadão (divulgada na última quinta-feira, 26), o senador tucano Aécio Neves (MG) procura esconder as notícias ruins e apega-se às menos ruins. Parece repetir o caso da “mancada” de Rubens Ricupero em setembro de 1994, em plena campanha eleitoral que elegeu Fernando Henrique Cardoso para a Presidência da República. Sem saber que estava no ar, Ricupero disse a um jornalista da TV Globo: “Não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde".

Folha recorre ao tapetão contra Dilma

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A manchete principal da primeira página da última edição dominical do jornal Folha de São Paulo induz a crer que a grande mídia oposicionista já busca alternativas não-eleitorais para impedir a cada vez mais provável reeleição de Dilma Rousseff no ano que vem, conforme vêm mostrando as pesquisas eleitorais.

MTV Brasil morreu de overdose

Por Eduardo Nunomura, na revista CartaCapital:

Não deixa de ser irônico que a MTV Brasil tenha morrido justamente quando o portal YouTube Brasil dá à luz a um novo canal de música. Ontem, 26 de setembro, a emissora fez sua última transmissão ao vivo e a marca MTV, licenciada pela Abril, vai ser devolvida ao grupo Viacom. O último capítulo vai ao ar domingo, com programas gravados. Na segunda-feira, em 30 de setembro, começam as primeiras transmissões do canal Trilhas, do YouTube, e o primeiro artista retratado será Emicida, um dos principais representantes da atual música nacional.

Lobão na Veja. Fim de carreira!

Por Marcos Sacramento, no blog Diário do Centro do Mundo:

Fiquei meio desapontado com o anúncio da coluna de Lobão na Veja. Não que tenha sido uma surpresa, tendo em vista as besteiras que ele tem dito ultimamente. Havia a esperança de que essa verborragia fosse apenas um surto, vontade de aparecer, mas o negócio parece ser sério. Lobão passa a borracha em seu histórico no rock nacional ao virar colunista de uma revista reacionária e divorciada da realidade. Deu um passo largo em direção ao ostracismo artístico.

O andar cambaleante de Aécio Neves

Por Altamiro Borges

Em seu artigo semanal de platitudes na Folha, o senador Aécio Neves escreveu nesta segunda-feira (30) que o governo Dilma está “andando para trás”. De forma infeliz, ele analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2012, divulgados pelo IBGE na semana passada. Para ele, o Pnad mostra “os limites do modelo de políticas sociais adotado no país a partir de 2003, com a chegada do PT ao poder”. O resultado da pesquisa, porém, revela exatamente o contrário – que o Brasil está avançando, mesmo que de forma tímida, no combate à miséria.

A surpresa dos golpistas em Honduras

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Por Altamiro Borges

Marcadas para 24 de novembro, as eleições presidenciais em Honduras podem produzir um curioso fenômeno. Xiomara Castro, esposa do ex-presidente Manuel Zelaya – deposto por um golpe militar, orquestrado pelos EUA, em junho de 2009 – pode ser a vencedora. Ela lidera a maioria das pesquisas de opinião pública. A candidata ganhou notoriedade por sua postura firme e corajosa durante os 121 dias em que Manuel Zelaya se refugiou na embaixada brasileira em Tegucigalpa, capital do país.

PM agride professores no RJ

Por Altamiro Borges

Na noite de sábado (28), a Polícia Militar do Rio de Janeiro agiu novamente de forma truculenta – o que respinga sobre sua badalada imagem de “pacificadora” - para retirar 150 professores que estavam acampados no plenário da Câmara Municipal há três dias. Como resposta à violência, os docentes em greve montaram barracas na lateral do Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo, e várias entidades da sociedade civil planejam novos atos de protesto contra os governos estadual e municipal para esta semana.

domingo, 29 de setembro de 2013

Urubólogos da mídia serão demitidos?

Por Altamiro Borges

Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou dois dados que devem ter apavorado os urubólogos da mídia. Eles apontam que a renda média dos assalariados subiu 1,7% em agosto e que a taxa de desemprego caiu para 5,3% - um dos mais baixos da história recente do país. Se a economia nativa continuar produzindo estes números positivos, apesar da grave crise que atinge o capitalismo no mundo, os pessimistas de plantão da chamada grande imprensa é que poderão perder os seus empregos. Eles só falam besteiras mesmo!

Zara e Folha estão fora de moda

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Folha apresentou a poderosa rede Zara como vítima do chamado “Custo Brasil”. A reportagem parece ter sido feita por encomenda para garantir mais alguns anúncios publicitários. O jornal critica os “elevados” tributos e os gargalos na logística que “derrubam o modelo global da Zara” no país. A multinacional espanhola, que recentemente foi denunciada por explorar trabalho análogo à escravidão, é usada como exemplo para fustigar o governo Dilma. Só faltou a Folha pedir o retorno da escravidão no Brasil.