domingo, 9 de novembro de 2014
A oposição e os tons golpistas
Claro está que o anticomunismo primitivo dessas manifestações, que ressuscitaram a Guerra Fria em pleno século XXI, é algo definitivamente cômico, que não assusta muita gente. De fato, no mundo de hoje, tais manifestações parecem tão deslocadas no tempo quanto uma típica quartelada latino-americana, algo saído de uma caricata república bananeira.
Direita militante e origem do fascismo
Por Lincoln Secco, no site Carta Maior:
O fascismo começou assim: pequenos grupos ridicularizados e sem visibilidade eleitoral.
O crescimento histórico do fascismo não se deu sem a cumplicidade passiva, primeiro, ativa depois, das autoridades legalmente constituídas. Afinal, tanto na Itália quanto na Alemanha os fascistas só romperam a legalidade depois e não antes de chegar ao poder.
O crescimento histórico do fascismo não se deu sem a cumplicidade passiva, primeiro, ativa depois, das autoridades legalmente constituídas. Afinal, tanto na Itália quanto na Alemanha os fascistas só romperam a legalidade depois e não antes de chegar ao poder.
FNDC exige: Democracia da Mídia Já!
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
Nota pública
Regulação da mídia é caminho para consolidar democracia brasileira
Em nota pública, o FNDC e suas organizações filiadas prometem intensificar a luta e a mobilização popular pela ampliação do exercício da liberdade de expressão.
Nota pública
Regulação da mídia é caminho para consolidar democracia brasileira
Maldito bolivariano, berra o direitista
Por Gilberto Maringoni, na revista CartaCapital:
Depois de comunista e terrorista de um lado e de coxinha de outro, epítetos que já entediavam a todos, a tendência do verão é chamar os desafetos de “bolivariano”.
- O que quer dizer?
- Não sei muito bem, mas tá bombando.
Pronto, inventaram um novo xingamento.
Depois de comunista e terrorista de um lado e de coxinha de outro, epítetos que já entediavam a todos, a tendência do verão é chamar os desafetos de “bolivariano”.
- O que quer dizer?
- Não sei muito bem, mas tá bombando.
Aécio tem razões para espernear
Por Fernando Borgonovi, no site Vermelho:
Fosse apenas à estrepitosa recepção na entrada do Senado, quando Aécio Neves foi aclamado por uma multidão de uma centena de funcionários comissionados, e tudo estaria bem, relevar-se-ia. Afinal, é mais do que comum em nossos costumes políticos o derrotado armar um teatro para figurar o papel de vencedor.
Fosse apenas à estrepitosa recepção na entrada do Senado, quando Aécio Neves foi aclamado por uma multidão de uma centena de funcionários comissionados, e tudo estaria bem, relevar-se-ia. Afinal, é mais do que comum em nossos costumes políticos o derrotado armar um teatro para figurar o papel de vencedor.
Justiça condena agente que cumpre a lei
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Koscho:
A notícia: dada em primeira mão por Heródoto Barbeiro no Jornal da Record News, na terça-feira, relata o caso de Luciana Silva Tamburini, a bela agente de trânsito da Operação Lei Seca, no Rio, que estava trabalhando na blitz em que foi parado o carro do juiz João Carlos de Souza Corrêa, 18º JEC (Juizado Especial Criminal), em fevereiro de 2011. O ilustre magistrado estava sem documentos do carro, nem habilitação para dirigir, e deu voz de prisão à agente, que estava só cumprindo a lei.
A notícia: dada em primeira mão por Heródoto Barbeiro no Jornal da Record News, na terça-feira, relata o caso de Luciana Silva Tamburini, a bela agente de trânsito da Operação Lei Seca, no Rio, que estava trabalhando na blitz em que foi parado o carro do juiz João Carlos de Souza Corrêa, 18º JEC (Juizado Especial Criminal), em fevereiro de 2011. O ilustre magistrado estava sem documentos do carro, nem habilitação para dirigir, e deu voz de prisão à agente, que estava só cumprindo a lei.
O beijo de Adnet é notícia?
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Ontem, essa “notícia” estava em todos os sites, sempre entre as mais consumidas.
No Facebook, alguém publicou a nota que a Veja deu sobre o beijo. Ri ao ler um comentário: “É culpa da Dilma!”
Passo pelo UOL e vejo que as duas matérias mais lidas são sobre o beijo do humorista Marcelo Adnet numa mulher que não a sua, Dani Calabresa.
Ontem, essa “notícia” estava em todos os sites, sempre entre as mais consumidas.
No Facebook, alguém publicou a nota que a Veja deu sobre o beijo. Ri ao ler um comentário: “É culpa da Dilma!”
Os dramas da falta de água em SP
Do site da Adital:
Tomar banho e lavar roupa são os principais desafios apontados pelos moradores e moradoras de São Paulo diante da maior crise de desabastecimento de água enfrentada pelo Estado. Levantamento realizado, recentemente, com 500 pessoas das classes A,B e C, do interior e capital paulistas pela plataforma PiniOn (www.pinion.com.br) buscou saber a opinião da população sobre a crise hídrica. A pesquisa foi realizada com pessoas entre 18 e 64 anos. O PiniOn é uma plataforma mobile crowdsourcing de coleta e análise de dados para pesquisas de mercado, experiências de consumo e etnográficas.
Tomar banho e lavar roupa são os principais desafios apontados pelos moradores e moradoras de São Paulo diante da maior crise de desabastecimento de água enfrentada pelo Estado. Levantamento realizado, recentemente, com 500 pessoas das classes A,B e C, do interior e capital paulistas pela plataforma PiniOn (www.pinion.com.br) buscou saber a opinião da população sobre a crise hídrica. A pesquisa foi realizada com pessoas entre 18 e 64 anos. O PiniOn é uma plataforma mobile crowdsourcing de coleta e análise de dados para pesquisas de mercado, experiências de consumo e etnográficas.
A verdade sobre o aumento da gasolina
Do site Muda Mais:
Os pessimistas de plantão estão espalhando por aí que o reajuste de 3% no preço da gasolina e 5% no preço do diesel anunciado ontem (4) pela Petrobras vai refletir de forma catastrófica no preço final do combustível.
Vamos por partes, gente. Não é nada disso. Um reajuste de 3% nas refinarias não significa muita coisa no preço final passado ao consumidor. Em segundo lugar, graças a uma lei de 1997 sancionada por FHC, quem controla, na prática, os preços são os agentes econômicos, ou seja, os produtores ou importadores, distribuidores e postos de gasolina. Por isso a diferença (muitas vezes, gritante) de preços de um posto para outro. Nada disso depende diretamente da presidenta da República.
Os pessimistas de plantão estão espalhando por aí que o reajuste de 3% no preço da gasolina e 5% no preço do diesel anunciado ontem (4) pela Petrobras vai refletir de forma catastrófica no preço final do combustível.
Vamos por partes, gente. Não é nada disso. Um reajuste de 3% nas refinarias não significa muita coisa no preço final passado ao consumidor. Em segundo lugar, graças a uma lei de 1997 sancionada por FHC, quem controla, na prática, os preços são os agentes econômicos, ou seja, os produtores ou importadores, distribuidores e postos de gasolina. Por isso a diferença (muitas vezes, gritante) de preços de um posto para outro. Nada disso depende diretamente da presidenta da República.
Queda do muro virou mito de vencedores
Por Breno Altman, em seu blog:
Trata-se, afinal, do símbolo mais emblemático da derrocada do socialismo e da possibilidade histórica de qualquer sistema distinto do capitalismo triunfante.
Demissões na Folha e a agonia da mídia
Por Altamiro Borges
As previsões apocalípticas da Folha estão se confirmando... na própria Folha. O jornal da famiglia Frias está morrendo. Nesta semana, a empresa demitiu vários profissionais – ainda não há números oficiais, já que o diário evita tratar com transparência sobre o facão. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo estima em mais de 20 cortes. Entre eles, colunistas famosos e bem remunerados – como Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, e Fernando Rodrigues. Na mesma semana, outros dois jornais confirmaram a gravíssima crise que atinge a mídia impressa no país – o “Diário do Comércio” anunciou seu fim e a Rede Anhanguera de Comunicação demitiu nos seus veículos em Campinas (SP).
As previsões apocalípticas da Folha estão se confirmando... na própria Folha. O jornal da famiglia Frias está morrendo. Nesta semana, a empresa demitiu vários profissionais – ainda não há números oficiais, já que o diário evita tratar com transparência sobre o facão. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo estima em mais de 20 cortes. Entre eles, colunistas famosos e bem remunerados – como Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, e Fernando Rodrigues. Na mesma semana, outros dois jornais confirmaram a gravíssima crise que atinge a mídia impressa no país – o “Diário do Comércio” anunciou seu fim e a Rede Anhanguera de Comunicação demitiu nos seus veículos em Campinas (SP).
sábado, 8 de novembro de 2014
Sheherazade e Azevedo na Jovem Pan
Por Altamiro Borges
Segundo nota do Portal Imprensa deste sábado (8), a rádio Jovem Pan acaba de acertar a contratação da "jornalista" Rachel Sheherazade - aquela fascistóide do SBT que justificou a ação de "justiceiros" que acorrentaram um jovem negro a um poste no centro do Rio de Janeiro e que, na semana passada, foram presos acusados de tráfico de drogas e de outros crimes. Ela engrossará a equipe do "Jornal da Manhã", que já tem como comentarista o pitbull da Veja, Reinaldo Azevedo. A emissora, que é uma concessão pública, reforça o seu time de direitistas que destilam veneno diariamente e incitam o ódio e o preconceito em milhões de ouvintes da rádio Jovem Pan!
Mainardi, o “bovino”, será punido?
Por Altamiro Borges
Diogo Mainardi, o “bovino” da GloboNews que ruminou preconceito contra os nordestinos após a vitória de Dilma Rousseff, poderá deixar o seu “autoexílio” em Veneza para prestar esclarecimentos à Justiça no Brasil. Nesta quinta-feira (6), seis deputados federais apresentaram denúncia à Procuradoria Geral da República contra o “calunista” global, argumentando que seus comentários fascistas no programa Manhattan Connection incitaram ódio e racismo. Irritado com o resultado da eleição presidencial, Mainardi rotulou os eleitores do Nordeste de “bovinos”, “atrasados” e “subalternos”. Diante das reações, o bravateiro até pediu desculpas, mas não convenceu ninguém. Agora, ele poderá ser acionado pela Justiça.
Diogo Mainardi, o “bovino” da GloboNews que ruminou preconceito contra os nordestinos após a vitória de Dilma Rousseff, poderá deixar o seu “autoexílio” em Veneza para prestar esclarecimentos à Justiça no Brasil. Nesta quinta-feira (6), seis deputados federais apresentaram denúncia à Procuradoria Geral da República contra o “calunista” global, argumentando que seus comentários fascistas no programa Manhattan Connection incitaram ódio e racismo. Irritado com o resultado da eleição presidencial, Mainardi rotulou os eleitores do Nordeste de “bovinos”, “atrasados” e “subalternos”. Diante das reações, o bravateiro até pediu desculpas, mas não convenceu ninguém. Agora, ele poderá ser acionado pela Justiça.
O frio na barriga e a Lei da Mídia
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
A angústia que tomou conta dos eleitores de Dilma Rousseff ao final da tarde de domingo 26 de outubro poderia ter sido evitada. A margem tão estreita de votos obtida pela presidenta diante de um candidato fraco, dono de um currículo de realizações paupérrimo e com propostas voltadas para o retrocesso, só foi possível graças ao trabalho intenso desenvolvido pelos meios comunicação. Sem essa interferência, a disputa poderia ter sido decidida no primeiro turno.
A blindagem de Cunha na mídia
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Já estou vendo tudo.
Quando a imprensa critica uma figura pública, está exercendo o dever democrático de vigiar o poder. Quando são as redes que começam a mostrar algumas verdades até então escondidas sobre um figurão, aí é “campanha sórdida”, “desconstrução”.
Só que a imprensa vai apenas se desmoralizar ainda mais se continuar blindando e apoiando Cunha.
Alckmin será o candidato linha-dura
Por Laura Capriglione, em seu blog:
Uma turma de tucanos e afins venceu a eleição, ainda que o TSE tenha anunciado a vitória da petista Dilma Rousseff. Geraldo Alckmin é seu líder. São os linhas-duras, como o coronel Telhada, os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, as viúvas da Ditadura; são os neo-bandeirantes, que professam um barulhento regionalismo contra o norte e o nordeste; os que defendem o encarceramento em massa e a redução da maioridade penal; os que enaltecem a polícia violenta e se opõem à ampliação dos direitos LGBTT e da mulher; a turma que tem ojeriza à ideia de descriminalizar o uso da maconha.
Os desafios de Dilma no Congresso
Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:
O novo mandato da presidenta Dilma Rousseff terá enormes dificuldades para a aprovação de sua agenda de reformas. O Congresso é mais conservador, a base ficou menor e menos coesa e a oposição cresceu e ficou mais hostil.
Para enfrentar esse cenário difícil, o melhor caminho é interpretar e aplicar o recado das urnas, que aprovaram a continuidade do governo, mas com exigência de mudanças de método e de prioridades, semelhante ao recado dado na reeleição do presidente Lula.
O novo mandato da presidenta Dilma Rousseff terá enormes dificuldades para a aprovação de sua agenda de reformas. O Congresso é mais conservador, a base ficou menor e menos coesa e a oposição cresceu e ficou mais hostil.
Para enfrentar esse cenário difícil, o melhor caminho é interpretar e aplicar o recado das urnas, que aprovaram a continuidade do governo, mas com exigência de mudanças de método e de prioridades, semelhante ao recado dado na reeleição do presidente Lula.
Cunha precisa da “anistia” da mídia
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A imagem aí de cima, do twitter do recém-expurgado Xico Sá – que, antes de cronista, foi repórter de política daquela Folha que diz que respeita todas as opiniões, desde que sejam as do Reinaldo Azevedo – é só um dos inúmeros testemunhos sobre a carreira de Eduardo Cunha, o homem que promete “colocar na gaveta” qualquer projeto de regulação econômica da mídia.
A imagem aí de cima, do twitter do recém-expurgado Xico Sá – que, antes de cronista, foi repórter de política daquela Folha que diz que respeita todas as opiniões, desde que sejam as do Reinaldo Azevedo – é só um dos inúmeros testemunhos sobre a carreira de Eduardo Cunha, o homem que promete “colocar na gaveta” qualquer projeto de regulação econômica da mídia.
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