sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

2014, um ano marcado pela intolerância

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Na Austrália, ainda está para ser esclarecido o que de fato aconteceu. Como um homem perto de seus 50 anos, com uma alentada ficha criminal, conseguiu uma arma – e ao que parece porte de arma – para fazer reféns quase 30 pessoas num café de Sidney, levando à catástrofe que se seguiu, com três mortos – uma mulher mãe de três filhos e o gerente de café, além do agressor.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Espanha impõe censura e proíbe protestos

Por Altamiro Borges

A onda conservadora, que mostra a sua face no Brasil com os recentes protestos pela volta ao poder dos militares, está promovendo uma violenta regressão democrática no mundo. Na semana retrasada, o parlamento da Espanha - controlado pelo direitista Partido Popular (PP) - aprovou a chamada "Ley de Seguridad Ciudanana", que impõe a censura aos órgãos de imprensa, limita os protestos populares e aumenta a repressão aos imigrantes - em especial aos africanos que chegam ao país europeu através do Marrocos. A nova legislação relembra o período sombrio do franquismo - o regime fascista que imperou na Espanha por quatro longas décadas.

A deterioração da linguagem jornalística

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A uma semana do encerramento deste que foi um dos anos mais intensos do jornalismo no Brasil, é preciso colocar em discussão uma questão que a imprensa evita o quanto pode: a linguagem jornalística dá conta de decifrar adequadamente a realidade?

A nova Lei da Mídia no Uruguai

Terror e pânico na noite de Natal

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Recebi de leitores relatos de como foi a experiência da noite da véspera de Natal com parentes e amigos que aproveitaram a ceia para defender a volta da ditadura, a esterilização forçada dos mais pobres, o machismo institucionalizado, o racismo desvairado, o assassinato de usuários de drogas.

Ou seja, entre uma garfada no peru, uma colherada de farofa e um gole de espumante, enterrar o significado solidário da data.

Os avanços da direita no Brasil

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

As sucessivas vitórias nas eleições presidenciais permitem que o PT siga governando até pelo menos quase o final da segunda década do século. É a melhor oportunidade que o país dispõe para mudar irreversivelmente as duras heranças construídas ao longo de muito tempo de desigualdade, exclusão social, pobreza e miséria.

Bonner e a armação da Globo

Por Graça Lago, no blog Viomundo:

Explicando definitivamente – tenho 63 anos, 50 de militância política e 46 de jornalismo. O prêmio com o nome de papai foi instituído em 2002, ano em que morreu, e parecia uma homenagem bacana à memória dele. Nada grandioso, nem um pouco espetacular, apenas um prêmio corriqueiro de uma emissora de TV (onde ele trabalhou muitos anos) e destinado a homenagear artistas, principalmente atores.

Dilma e as forças progressistas

Editorial do site Vermelho:

O ano de 2014 entra para a história como um período de grandes embates políticos, marcado pela polarização, no quadro de uma disputa eleitoral acirrada e um reagrupamento da direita em torno de uma campanha para derrotar o avanço das forças progressistas. Forças de direita optaram pelo extremismo, representando a oligarquia financeira e os grupos monopolistas da mídia. De maneira desesperada, tudo fizeram para tentar voltar a assumir o comando político do país.

O papel de Berzoini no governo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A indicação de Ricardo Berzoini para ocupar o Ministério das Comunicações, vista como praticamente certa em Brasília, aparece hoje como o principal rosto do Partido dos Trabalhadores no ministério do segundo mandato.

Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação. Bandeira histórica do Partido, a democratização ganhou corpo a camadas muito mais amplas da sociedade depois da campanha de 2014, quando vários indicadores demonstraram que os principais grupos de mídia atuaram abertamente para favorecer os adversários de Dilma.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Ministério: Dilma se prepara pra guerra

Por Luis Nassif, em seu blog:

Em 2015, as duas maiores ameaças ao governo Dilma serão a Justiça e o Congresso - e como ponto permanente de atenção, a Defesa. Com os grupos de mídia amplificando as revelações e estimulando o clamor popular - e a oposição sem conseguir desenvolver um discurso propositivo sequer - os embates se darão no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso.

Confesso meus erros sobre o Papa

Por Breno Altman, em seu blog:

Venho de uma família judia cevada nas ideias socialistas e no ateísmo há quatro gerações.

O último da minha linhagem a acreditar em Deus deve ter morrido no início do século passado.

Para mim, o Natal é uma data sem qualquer significado especial, ainda que tenha aprendido a respeitar aqueles que celebram nascimento de Jesus.

Mas quero aproveitar esta véspera natalina para uma confissão.

Ministério: A jogada de risco de Dilma

Por Renato Rovai, em seu blog:

As escolhas anunciadas por Dilma na tarde de ontem trazem alguns recados bastante claros e em boa medida já desvelados por outros comentaristas políticos. Dilma analisou o Congresso eleito, viu a força de cada partido, identificou seus principais líderes e decidiu que dessa vez não vai trabalhar com prepostos. Mas com quem de fato manda em cada pedaço da base.

Barões da mídia têm saudade da ditadura

Por Giovanna Dealtry, no site Outras Palavras:

É muito triste que, hoje, no Brasil, não se faça mais um jornalismo político comprometido, senão com a profundidade, ao menos com a investigação dos múltiplos aspectos do mesmo fato. Tenho certeza que há vários jornalistas, inclusive nos grandes veículos de comunicação, comendo pelas beiras para que isso aconteça. Mas a realidade é que não dá mais (nunca deu, aliás) para termos três ou quatro empresas ditando quais deveriam ser os rumos do imaginário político nesse país.

Tio Bonner é injusto com os internautas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Bonner é um mal agradecido.

Queixou-se das redes sociais ao receber um prêmio no Faustão.

Ora, ele tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, onde se apresenta como Tio, e agora começou a postar no Facebook cenas dos bastidores do Jornal Nacional.

A Petrobras e a opinião pública

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Para quem acompanhou o carnaval da “grande mídia” em torno das pesquisas em 2014, soa estranho o silêncio atual a respeito da crise na Petrobras. Seus veículos trombeteiam o assunto há três meses, mas não dedicaram a ele uma única e escassa pesquisa.

Surgem as 'razões' da Venina 'heroína'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Véspera de Natal, e surpresas para quem aposta em desgastar o governo com insinuações de cumplicidade da atual diretoria da Petrobras com as roubalheiras de Paulo Roberto Costa et caterva…

Ontem à noite, o Conselho de Admnistração da Empresa decidiu formar um comitê de acompanhamento, coordenado por um diretor de Governança que está sendo selecionado no mercado profissional, para as investigações internas da companhia.

A Sabesp vai muito bem, obrigado!

Por Heitor Scalambrini Costa, no jornal Brasil de Fato:

O que acontece com o Estado de São Paulo na questão da água é um exemplo do que pode acontecer em outros estados e cidades brasileiras, segundo dados recentes publicados pela ANA (Agência Nacional de Águas). Portanto, aprender e tirar lições deste episódio poderá ajudar gestores públicos e a sociedade a não repetir os erros que foram cometidos, e conviver melhor com uma situação que veio para ficar.

O oportunismo contra o pré-sal

Por Carlos Tautz, no site da Adital:

Agora os conglomerados da comunicação se aproveitam da Lava Jato para defender a mudança do sistema de partilha na exploração das megareservas do pré-sal - aliás, como fizera Aécio. Argumentam que a Petrobras, atingida pelas denúncias, deveria ser escanteada do pré-sal porque os mercados internacionais não lhe emprestariam os bilhões de dólares necessários para explorá-lo. Continuam, dizendo que a queda dos preços do petróleo afogaria as pretensões da estatal.

Venina: Delação vazia da musa do verão

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

A musa do verão deste ano no Rio chama-se Venina. É um produto da parceria jornal Valor e Tevê Globo. A palavra é da mesma raiz de veneno, mas o princípio ativo é de muito má qualidade. Na verdade, precisou de ser embalado triplamente para envenenar a opinião pública brasileira contra a presidente da Petrobrás. O mais forte sortilégio para o envenenamento foi uma entrevista de 25 minutos de Venina no Fantástico; o segundo, uma reapresentação dos “melhores momentos” da entrevista no Jornal Nacional; terceiro, uma tréplica do Jornal Nacional depois da entrevista de Graça Foster, que a havia desmentido.

Novos ministros e a "nova Dilma"


A esperança e a frustração caminham juntas na transição do primeiro ao segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. A apreensão dos setores progressistas e movimentos sociais, que cobravam uma arrancada mais à esquerda após um segundo turno (e um “terceiro”) em que a oposição assumiu a sua guinada à direita, começou com o convite a Joaquim Levy para substituir Guido Mantega na Fazenda. Um perfil dos sonhos do mercado financeiro.