Por Altamiro Borges
O falido jornal Estadão, da decadente famiglia Mesquita, não nega as suas origens de classe. Fundado no final do século XIX por um grupo de 23 empresários – entre eles, alguns oligarcas do café que exploravam trabalho escravo –, o diário sempre foi um inimigo feroz das lutas sociais. Em seus editoriais, ele pregou dura repressão aos anarquistas, comunistas e todas as correntes que lideraram greves e protestos pela ampliação dos direitos dos trabalhadores. Na sua longa trajetória, ele sempre conspirou contra governos que não seguiam sua cartilha. Foi assim contra Vargas, Goulart e, mais recentemente, contra Lula e Dilma. Com o passar do tempo, porém, a visão reacionária do Estadão ficou ainda mais doentia.
O falido jornal Estadão, da decadente famiglia Mesquita, não nega as suas origens de classe. Fundado no final do século XIX por um grupo de 23 empresários – entre eles, alguns oligarcas do café que exploravam trabalho escravo –, o diário sempre foi um inimigo feroz das lutas sociais. Em seus editoriais, ele pregou dura repressão aos anarquistas, comunistas e todas as correntes que lideraram greves e protestos pela ampliação dos direitos dos trabalhadores. Na sua longa trajetória, ele sempre conspirou contra governos que não seguiam sua cartilha. Foi assim contra Vargas, Goulart e, mais recentemente, contra Lula e Dilma. Com o passar do tempo, porém, a visão reacionária do Estadão ficou ainda mais doentia.