sexta-feira, 22 de maio de 2015

Monsanto, México e os obesos do império

Por Marco Dávila, no site da Adital:

Ser semeadores de drogas para satisfazer suas necessidades viciosas, oferecer-lhe uma numerosa massa de migrantes para ser usada como mão de obra barata, fornecer-lhes recursos naturais como o petróleo para sua segurança energética, estar gordinho para beneficiar suas farmacêuticas... são apenas alguns dos serviços que, em uma troca desigual, o México ofereceu a um império norte-americano abusivo e mal-agradecido.

Belém debate democratização da mídia

Por Diógenes Brandão, no blog As falas da Pólis:

A democratização da mídia no Brasil ganhou mais um reforço nesta quinta-feira (21), em Belém do Pará, no debate realizado durante um evento, que trouxe o tema novamente à capital paraense.

Com a presença do jornalista e blogueiro Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Comunicação Alternativa "Barão de Itararé", que segundo um dos participantes, fez uma espécie de "aula magna", sobre política e comunicação no Seminário "Democratização da Comunicação: A comunicação e o Controle Social em Belém".

PSDB: partido dos paneleiros golpistas

Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro do Mundo:

Por essas coisas do destino, todo o carnaval montado pela mídia para fazer do programa do PSDB um campeão de audiência foi desmontado por uma avalanche de boas notícias.

Boas para o país, bem entendido.

A Petrobras, alçada à liderança mundial das petroleiras, lucrou mais do que o esperado. A China decidiu investir mais de 50 bilhões de dólares no Brasil. O Senado aprovou Luiz Fachin para o STF.

Mais um esquemão gigante de sonegação

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Polícia Federal parece ter aprendido o caminho das pedras.

Primeiro veio a Zelotes, apurando desvios que podem chegar a R$ 20 bilhões, e, mais importante, pondo em evidência o Carf, uma instituição que, apesar de lidar com dívidas tributárias entre 500 e 1 trilhão de reais, não tem nenhum controle social ou democrático.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Silvio Santos abocanha mais uma TV

Por Altamiro Borges

A acirrada disputa pelo mercado tem acelerado ainda mais o processo de concentração na mídia brasileira. No início de maio, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a família Abravanel – do empresário e apresentador Silvio Santos – a possuir uma televisão por assinatura. A decisão fere a legislação em vigor, que proíbe que uma mesma empresa seja proprietária de emissoras abertas e a cabo. Mas o dono do SBT usou de um expediente bastante comum no setor. Silvio Santos transferiu 49% das ações da TV Alphaville para a filha. A Globo e as outras emissoras nem podem reclamar da jogada marota, já que também se utilizam deste e de outros expedientes para burlar a legislação.

Danilo Gentili rosna nas redes sociais

Por Altamiro Borges

Com seu estilo agressivo e provocador, o “humorista” Danilo Gentili, que comanda o patético “The Noite”, no SBT, resolveu comprar briga agora com Jô Soares, que teve um encontro nesta segunda-feira (18) com Dilma Rousseff. Entusiasta dos panelaços e das marchas golpistas, que ladram pelo impeachment e pela volta dos milicos ao poder, ele também rosnou contra o seu rival da TV Globo – que ultimamente tem feito declarações contrárias às forças de direita no país. Em seu perfil no twitter, Danilo Gentili comparou Jô Soares a um cachorro: “Senta. Deita. Rola. Parabéns para você”, postou a figura hidrófoba. A mensagem hostil foi acompanhada de uma montagem que exibia duas fotos do apresentador global: uma com o ditador Emílio Garrastazu Médici e outra com Dilma Rousseff.

Eduardo Cunha, o senhor do caos

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Ovídio, poeta da Roma antiga, foi o primeiro a definir o caos, divindade grega, como sinônimo de desordem e confusão. As fronteiras do mundo eram então minúsculas e seria impossível, por maior que fosse sua criatividade, imaginar o Brasil dos dias de hoje. A ideia evoluiu com o tempo. Há, dizem os cientistas atuais, ordem no caos. Também é pouco provável que, ao defender essa tese, tenham pensado nestas plagas.

Poderiam. Se o País vive o caos, um vácuo de lideranças e ideias, há quem reine sobre ele. No momento, o senhor da confusão, o deus da desordem, atende pelo nome de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.

Manifesto contra ajuste fiscal de Dilma

Do blog Viomundo:

O Brasil mudou nos últimos anos. Houve redução do desemprego e melhoria da renda do trabalhador. Milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema e outros tantos conquistaram a casa própria. Além disso, milhões ingressaram e concluíram o ensino superior e o ensino técnico. Foram também iniciados e concluídos importantes projetos de infraestrutura.

A ditadura e o editorial de O Globo

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

O papel que as organizações Globo desempenharam na Ditadura Militar deve ser estudado cada vez mais a fundo, para evitar falsificações grosseiras que chegam a ser risíveis para quem tem o mínimo conhecimento do que se passou na ocasião, mas que se não forem desmascaradas podem prosperar e atingir incautos que, como mostram incontáveis exemplos, acabam presas fáceis das mentiras e manipulações da mídia hegemônica. Nesta terça-feira (19), completam-se 50 anos do editorial “Adiar seria retroceder”.

FNDC propõe mesa de diálogo ao governo

Do site do FNDC:

Representantes do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) levaram ao ministro Miguel Rosseto (Secretaria-Geral da Presidência da República) a proposta de abertura de uma mesa de diálogo permanente e interministerial para discutir um novo marco regulatório para o setor de comunicação. A reivindicação já tinha sido feita ao ministro Ricardo Berzoini em janeiro deste ano e vem sendo reforçada pela entidade no diálogo com representantes do governo desde então. A agenda foi apresentada em audiência realizada na manhã desta terça (19/5), no Palácio do Planalto.

Reforma política: A volta ao coronelismo


Se o "distritão" for aprovado, o país retrocederá ao coronelismo personalista, em que vencem os primeiros mais votados, independentemente de partido ou coligação. A avaliação é da deputada Moema Gramacho (PT-BA). "Se o povo queria mais representatividade aí é que não vai ter, porque mulheres, negros, indígenas, pobres não terão vez. Jovens, então, só quando os avós e os pais cansarem de vencer ou estiverem inelegíveis, inibindo cada vez mais a renovação da política", afirma, em nota divulgada hoje (19).

A saída está nos Brics. E na China

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A vinda do Primeiro Ministro chinês ao Brasil, e a assinatura de acordos com o governo brasileiro em um valor de mais de 50 bilhões de dólares, é alvissareira, mas pontual. O que o Brasil precisa fazer com a China é um acordo estratégico de longo prazo, que nos permita queimar etapas na área de infra-estrutura e desenvolvimento, permitindo que os bancos estatais chineses, que estão nadando em dinheiro, complementem, meio a meio, a capacidade de investimento do BNDES em novos projetos conjuntos, e trazer para o Brasil, com a associação de construtoras chinesas com construtoras brasileiras, o know-how chinês na construção, em prazo recorde e a baixo custo, de grandes obras de engenharia.

Operação Zelotes: Privilégio de sonegador

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Dão Real Pereira dos Santos, na revista Teoria e Debate:

Quando se fala em justiça fiscal logo pensamos nas injustiças do sistema tributário, na regressividade da carga tributária e nas conjunturas políticas e sociais que reproduzem esse modelo. Associamos sempre o tema à ideia de que o sistema fiscal só seria justo quando cobrasse mais de quem tem mais e menos de quem tem menos e devolvesse mais para quem tem menos e menos para quem tem mais, cumprindo, assim, sua função de instrumento para a redução das desigualdades.

Eldorado: Um piano ao cair da tarde

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Notícia publicada na quarta-feira (20/5) pelo Estado de S.Paulo e a Folha de S.Paulo informa: a tradicional Rádio Eldorado, que pontuou durante décadas a programação mais qualificada na chamada linguagem culta, encerra sua agonia oficialmente na segunda-feira (25/5). A frequência dos 700 KHz em Amplitude Modulada será preenchida com a música gospel e as mensagens religiosas da Igreja Internacional da Graça de Deus. A partir da semana que vem, será parte da rede Nossa Rádio, propriedade do empresário religioso Romildo Ribeiro Soares, conhecido como missionário RR Soares.

A língua como instrumento de poder

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Imaginem a cena: navegadores astecas chegam à Espanha, matam milhares de pessoas, sequestram e assassinam o rei, roubam todos os artefatos em ouro e prata e derretem tudo, e estupram as princesas, com as quais têm filhos. Como eles seriam chamados? Certamente “bárbaros”, “monstros”, “assassinos”. Pois foi exatamente isso que os espanhóis fizeram no México e no Peru em nome de Deus e da coroa, mas são chamados “conquistadores”, “descobridores”, “colonizadores” e até “heróis”.

Quando a bengala bate na panela

Por Marcelo Semer, no blog Justificando:

Mal acabavam de bater as panelas na varanda, a Câmara dos Deputados estava em sessão para aprovar uma das mais casuísticas emendas constitucionais de que nossa história republicana tem lembrança. Uma espécie de pacote de abril, só que com o Congresso aberto.

As panelas não bateram pela democracia que o casuísmo rompia, nem mesmo pela corrupção que ele institucionaliza ao ser fincado no coração da Carta Magna. Elas batiam só contra o governo, curiosamente na mesma toada que os discursos que os membros da oposição ou da base nada-aliada faziam tentando justificar o injustificável naquela sessão.

A mídia e o papel do Brasil no mundo

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:



No dia 27 de maio, a partir das 19h, o ex-chanceler Celso Amorim lança seu novo livro – Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva (editora Benvirá) – na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 – próximo ao metrô República). Além de abordar a obra, na qual relata momentos marcantes da diplomacia brasileira e da projeção do país no cenário internacional, com riqueza de detalhes de bastidores, Amorim falará sobre 'A mídia e o papel do Brasil no mundo'. A entrada é franca,mediante confirmação pelo formulário ao fim desta página.

O reacionarismo doentio do “Estadão”

Por Altamiro Borges

O falido jornal Estadão, da decadente famiglia Mesquita, não nega as suas origens de classe. Fundado no final do século XIX por um grupo de 23 empresários – entre eles, alguns oligarcas do café que exploravam trabalho escravo –, o diário sempre foi um inimigo feroz das lutas sociais. Em seus editoriais, ele pregou dura repressão aos anarquistas, comunistas e todas as correntes que lideraram greves e protestos pela ampliação dos direitos dos trabalhadores. Na sua longa trajetória, ele sempre conspirou contra governos que não seguiam sua cartilha. Foi assim contra Vargas, Goulart e, mais recentemente, contra Lula e Dilma. Com o passar do tempo, porém, a visão reacionária do Estadão ficou ainda mais doentia.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Aécio Neves fugiu do bafômetro na TV?

Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves ainda não se curou da ressaca de outubro passado. Em rede nacional de rádio e tevê do PSDB, nesta terça-feira (19), ele voltou a esbanjar valentia contra a presidenta Dilma, tentando envolvê-la no esquema de corrupção da Petrobras – para justificar seu desejo recalcado de abertura do processo de impeachment. “O Brasil precisa saber definitivamente quem roubou, quem mandou roubar e que, sabendo de tudo, se calou ou nada fez para impedir”, esbravejou.

A autoridade moral de FHC

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

A crise econômica vivida pelo governo Dilma Rousseff, no primeiro ano de seu segundo mandato, nem de longe tem a gravidade da que balançou o país no primeiro ano do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002). A crise política enfrentada por Dilma apenas é mais intensa que a de FHC nesse primeiro ano de segundo mandato porque ele tinha uma base de apoio que, embora mais vulnerável do que a dos primeiros quatro anos, reunia elementos de coesão ideológica inexistentes na atual coalizão governista. FHC apenas tinha uma posição um pouco mais confortável do que tem Dilma agora.