quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

"A imprensa é pautada por bandidos"

Por Naira Hofmeister, no site Carta Maior:

A memória prodigiosa para “lembrar de nomes esquisitos” somada à curiosidade investigativa permitiu ao cineasta Jorge Furtado criar uma pequena enciclopédia de casos que exemplificam como a imprensa trai seu compromisso de informar o cidadão no Brasil.

Ele deu uma amostra disso ao público que assistiu a sua palestra na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, no último sábado, 12 de dezembro. Disse mais: que a irresponsabilidade da mídia alimenta o espírito golpista da sociedade, na medida em que não oferece uma correta leitura da realidade brasileira.

Os entraves à comunicação pública no país

Do site do FNDC:

Um dos principais problemas enfrentados pela comunicação pública no Brasil é justamente a falta de entendimento do que seja, de fato, comunicação pública. Embora não seja novidade, a questão, mais uma vez, adquiriu relevância durante o Seminário Um Ano do Fórum Brasil de Comunicação Pública, realizado pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (FrenteCom) nesta terça (15/12), na Câmara dos Deputados.

Pato de Tróia da Fiesp começa a atacar

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Fiesp, que bancou o pato inflável gigante (o Pato de Troia) na Paulista, decidiu apoiar o impeachment, com argumentos puramente golpistas. Nem menciona crime de responsabilidade nem nada. Menciona a queda no PIB, que também é culpa dos empresários, e o declínio da confiança no governo, um índice subjetivo.

O presidente da entidade, em mensagem publicada em seu Facebook, mergulha de cabeça no golpe.



Só o golpe salva Eduardo Cunha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Só não está claro para quem não quer ver.

Eduardo Cunha, que só faz aquilo que atende a seus interesses e ambições pessoais, joga a sua sobrevivência em uma única ficha.

Sabe que, no funcionamento normal do regime democrático, está perdido.

As evidências de seus desvios são fortes e evidentes demais.

O que pode salvá-lo é só uma coisa.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Cunha e seus amigos; algumas imagens

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No dia em que Catilina, digo, Eduardo Cunha vira alvo da PF, algumas imagens não podem ser esquecidas…



Essa é a turma que quer tirar Dilma do poder, em nome da ética: Kataguri, Bolsonaro e o líder tucano Carlos Sampaio; vão dar as caras hoje para defender Eduardo Cunha, grande líder do impeachment?

Ação da PF joga areia no golpe de Temer

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O ex vice decorativo Michel Temer foi o único grande líder do PMDB a não ser atingido pela operação Catilinárias, da Polícia Federal. Mas seu “projeto de poder”, se é que podemos chamar assim, fica ferido de morte.

Henrique Alves, Celso Pansera e ex-ministros Lobão e Fernando Bezerra estão na mira, além de Fábio Cleto (ex-Caixa) e Sergio Machado (ex-Transpetro).

A estrela é Eduardo Cunha, o psicopata oficial da república, que há meses lançou uma bravata sobre a visita da PF. “Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta”, disse. “Vão a hora que quiser. Eu acordo às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar”.

Fora Cunha: Toda farsa tem limites

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vários fatores podem explicar o esvaziamento dos protestos a favor do impeachment no último domingo. Minha explicação favorita é o efeito-Eduardo Cunha.

Explico. Mesmo em política, toda farsa tem limites, até no Brasil e apesar do monopólio dos grandes meios de comunicação.

Foi o que lembraram os editoriais da Folha e do Globo, no fim de semana, dizendo que o tempo de Cunha se esgotou e é hora de livrar-se dele. Dirigindo-se a seus leitores, os dois veículos falaram, em particular, a um público mais especial - o Judiciário, a quem cabe a incumbência de providenciar o afastamento de um chefe de poder que contamina o Estado brasileiro com sucessivos atos de delinquência.

O pato da Fiesp não tem nada de inocente

Por Joana Monteleone e Adriano Diogo, no blog Viomundo:

Na Avenida Paulista, alguns poucos paulistanos carregavam um gigantesco pato de borracha. O Pato faz parte de uma campanha da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) contra a volta da CPMF sobre as transações financeiras. Nos últimos meses ele tem frequentado não apenas a avenida Paulista, mas também as praias cariocas, a esplanada dos ministérios e outros cenários turísticos do país. Apesar do apoio massivo de publicidade e assessoria de imprensa, ninguém estava dando a menor bola para o Pato de borracha cego dos olhos.

A batalha da 'Ley de Medios" na Argentina

Por Luciana Lavila, no jornal Brasil de Fato:

No segundo dia do seu governo, o presidente argentino Mauricio Macri questionou a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual e sua regulação.

Através do Decreto 13/2015, o novo governo divulgou a criação do Ministério das Comunicações, que terá nas suas atribuições temas vinculados à tecnologia das comunicações telefônicas, internet, satélites e é responsável pela tomada centralizada de decisões referentes a Lei de Meios, ultrapassando a composição plural da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA), que é autárquica e descentralizada, e que conta com a participação de um amplo leque de setores políticos, tanto em seu diretório como no Conselho Federal.

Em defesa da democracia, golpe nunca mais

Editorial do site Vermelho:

Não passarão – este é o sentimento que se consolida entre os democratas e patriotas que rejeitam qualquer golpe contra a democracia e a estabilidade institucional.

Este sentimento legalista move os democratas e patriotas na manifestação popular de verdade que vai acontecer nesta quarta-feira (16), em várias cidades brasileiras.

A inteligência nacional, através de seus intelectuais, artistas, juristas, sindicalistas, professores, se manifestou de pronto contra o golpismo liderado por Eduardo Cunha, Aécio Neves, Fernando Henrique e demais cardeais antidemocratas e antipopulares.

Senado e o golpe do trabalho escravo

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

A Associação Juízes para a Democracia divulgou nota de repúdio, nesta segunda, 14, contra o Projeto de Lei do Senado 432, de 2013, que altera o conceito de trabalho escravo previsto na PEC do Trabalho Escravo, aprovada pelo Congresso em junho do ano passado.

Pela emenda constitucional, as terras onde forem encontrados trabalhadores em condições análogas a escravo serão expropriadas. Mas o projeto do Senado tenta inviabilizar a legislação.

O perde-ganha com Temer e Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

As manifestações desse domingo trazem conclusões curiosas:

1- O número de manifestantes frustrou os organizadores, mostrando que o populacho não reage mais ao simples apertar de botões.

2- Em São Paulo a equipe da Globo foi atacada por furiosos com a falta de empenho da emissora em mobilizar as massas.

A velha mídia entrou em uma sinuca de bico.

A ação da PF na casa de Cunha

Por Renato Rovai, em seu blog:

O PMDB e o vice-presidente da República, Michel Temer, tiveram todas as oportunidades para se distanciar do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. No dia 20 de agosto, Rodrigo Janot apresentou denúncia ao STF e decretava ali o fim da linha para Cunha.

Naquele momento, o PMDB e o vice-presidente da República tinham como sugerir ao aliado que se afastasse da presidência da Casa e aguardasse a investigação. Se agissem dessa forma, não permitiriam que ele passasse a usar seu cargo apenas com o objetivo de se defender. E que ao fazer isso colocasse o país refém de uma questão pessoal, que passava por buscar derrubar Dilma para tentar segurar a Operação Lava Jato.

O impeachment e “as ruas”

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Em meio à vasta quantidade de bobagens suscitadas pela abertura do processo deimpeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, uma se destaca: o recurso à ideia de que “as ruas” estão na origem de tudo e vão determinar seu desfecho.

Volta e meia, a ideia aparece, ora em termos pretensamente elevados e filosóficos, ora em sentido comezinho. “As ruas” são usadas pelos próceres oposicionistas e seus intelectuais tanto para justificar o impeachment, e dar ao processo fundamento e legitimidade, quanto para auxiliá-los na definição de uma estratégia de tramitação da matéria no Congresso.

Pelo golpe, jornalões descartam Cunha!

Por Altamiro Borges

Há ainda quem discorde da tese de que a mídia hegemônica funciona como um partido político. Na verdade, o principal partido da direita na atualidade. A situação do correntista suíço Eduardo Cunha, que ainda preside a Câmara Federal, serve perfeitamente para convencer os mais reticentes. Num primeiro momento, toda a imprensa privada apoiou o achacador. O objetivo maior era desgastar e – se possível – derrubar a presidenta Dilma. De forma articulada, a mídia seletiva simplesmente omitiu o seu passado mais sujo do que pau de galinheiro. Agora, quando não dá mais para esconder as suas sujeiras –, ela simplesmente decide descartá-lo como bagaço. Os editoriais do Estadão, Globo e Folha deste final de semana confirmam que a mídia – apesar da concorrência no mercado – age como uma direção central nos seus intentos políticos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Faustão despenca do palanque da Globo

Por Altamiro Borges

Talvez insatisfeito com o seu mísero salário de R$ 5 milhões por mês, o apresentador Fausto Silva anda muito pessimista e rabugento. Ele transformou o seu “Domingão” num palanque oposicionista, com duras críticas aos rumos políticos e econômicos. O criticismo seletivo, somado aos enfadonhos quadros de entretenimento, talvez ajudem a explicar a constante perda de audiência do seu programa na TV Globo. No último domingo (13), na entrega do troféu “Melhores do Ano”, Faustão voltou a destilar seu veneno. Diante do ator Alexandre Nero, visivelmente constrangido, ele discursou: “Esse país não pode ficar do jeito que está. O país da corrupção, o país que não tem nada de educação, não tem nada de infraestrutura, não tem assistência médica, tem uma violência absurda. Não pode ficar o país ao Deus dará, nessa bagunça que está”.

Kim Kataguiri prestará contas da grana?

Por Altamiro Borges

Um curioso registro feito pela revista Fórum deixou uma baita dúvida no ar. Diz a matéria: “Um post divulgado hoje (11) no Facebook do Movimento Brasil Livre (MBL) pede dinheiro, supostamente para manifestações a serem realizadas no país pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Só que as contribuições são direcionadas para a conta pessoal de Kim Kataguiri, um dos líderes do grupo. ‘Essa é uma luta de todos os brasileiros e precisamos de união’, diz a publicação. A falta de transparência em relação aos recursos recebidos incomodou os internautas. ‘Ué, o MBL não tem CNPJ?’, questionou um. ‘Quer um Playstation? Peça para o seu papai', ironizou outro”.

República dos canalhas unida pelo golpe

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                      

Sem medo de errar, ao longo de toda a história da República brasileira, nunca se viu entre os conservadores e direitistas brasileiros uma concentração tão grande de políticos da pior espécie. Essa escória, para a desgraça da nação, ainda conta com o decidido e militante apoio do império midiático, que aplaude e amplifica as ações e manobras políticas mais torpes e calhordas.

Por que o impeachment desandou nas ruas?

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

As manifestações de ontem a favor do impeachment foram um anticlímax. Estão aí os dados do Datafolha mostrando a curva descendente de participação e uma retração superior a 70% em relação a março. É claro que isso pode mudar, tudo pode mudar no processo social. Mas por que, justamente agora, com o processo aberto, a ideia do impeachment desandou nas ruas?

Por vários motivos, quase todos representados por erros da oposição.

O ódio no ato pró-golpe em Brasília

Por Najla Passos, no site Carta Maior:



Cerca de seis mil pessoas participaram da manifestação pró-impeachment na capital federal, neste domingo (13), conforme levantamento da Polícia Militar. Os organizadores estimaram em 30 mil. O protesto, marcado para às 10h, demorou para pegar porque, com a organização descentralizada, parte dos manifestantes acabou indo direto para o Congresso Nacional e outra parte se concentrou em frente ao Museu da República. Os dois grupos se encontraram em frente ao Congresso por volta das 11h30, mas, logo em seguida, uma chuva rápida dissipou os presentes. Às 13h, o protesto já havia terminado.