Por Altamiro Borges
Em 1964, a Federação das Indústrias de São Paulo, a outrora poderosa Fiesp, participou ativamente da conspiração para derrubar o presidente João Goulart. No livro “Golpe de Estado”, os jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano descrevem como a entidade financiou os golpistas e apoiou a ditadura militar, que matou e torturou muitos brasileiros. Agora, passados 51 anos, a Fiesp volta a escancarar o seu viés fascista. Na segunda-feira (15), o oportunista Paulo Skaf, que tomou de assalto a associação patronal, anunciou seu apoio formal ao impeachment de Dilma. Já no domingo, durante a deprimente marcha golpista na Avenida Paulista, a entidade que congrega inúmeros sonegadores distribuiu milhares de “Patos”, o símbolo da sua campanha pela redução dos impostos.
Em 1964, a Federação das Indústrias de São Paulo, a outrora poderosa Fiesp, participou ativamente da conspiração para derrubar o presidente João Goulart. No livro “Golpe de Estado”, os jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano descrevem como a entidade financiou os golpistas e apoiou a ditadura militar, que matou e torturou muitos brasileiros. Agora, passados 51 anos, a Fiesp volta a escancarar o seu viés fascista. Na segunda-feira (15), o oportunista Paulo Skaf, que tomou de assalto a associação patronal, anunciou seu apoio formal ao impeachment de Dilma. Já no domingo, durante a deprimente marcha golpista na Avenida Paulista, a entidade que congrega inúmeros sonegadores distribuiu milhares de “Patos”, o símbolo da sua campanha pela redução dos impostos.