Por Paulo Kliass, na revista Caros Amigos:
Como era de se esperar, o governo Temer tem insistido cada vez mais no tema do ajuste fiscal. A ameaça catastrofista tem por base as informações relativas ao descompasso entre receitas e despesas no Orçamento da União para o ano em curso e as expectativas para o desempenho das contas públicas em 2017.
Ocorre que os porta-vozes governamentais nada mencionam a respeito das causas que têm contribuído para provocar a redução da capacidade arrecadatória ao longo dos últimos tempos. Em última instância, o diagnóstico equivocado a respeito da crise foi incorporado como avaliação oficial e a sugestão da terapia do austericídio continuou a ser implementada no dia-a-dia da política econômica.
Como era de se esperar, o governo Temer tem insistido cada vez mais no tema do ajuste fiscal. A ameaça catastrofista tem por base as informações relativas ao descompasso entre receitas e despesas no Orçamento da União para o ano em curso e as expectativas para o desempenho das contas públicas em 2017.
Ocorre que os porta-vozes governamentais nada mencionam a respeito das causas que têm contribuído para provocar a redução da capacidade arrecadatória ao longo dos últimos tempos. Em última instância, o diagnóstico equivocado a respeito da crise foi incorporado como avaliação oficial e a sugestão da terapia do austericídio continuou a ser implementada no dia-a-dia da política econômica.