quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Calar Jamais! Pela liberdade de expressão

Artistas dizem não à PEC-241

Gaudencio Torquato, o “fake” do Planalto

Por Altamiro Borges

Assíduo frequentador do Instituto Millenium, o antro dos magnatas e dos barões da mídia, o “consultor de comunicação” Gaudencio Torquato parece que abandonou os seus conhecimentos acadêmicos para se transformar em um fabricante de calúnias e infâmias na era da internet. Neste final de semana, o “assessor especial” do Judas Michel Temer reproduziu em sua conta no Twitter mais uma mentira obrada por Augusto Nunes, o psicopata da “Veja”. Ele postou que a presidenta Dilma Rousseff, em entrevista à “Rádio Gaúcha”, teria dito que se Lula for preso pela Operação Lava-Jato, o Brasil será invadido pelos exércitos da Venezuela, Bolívia e Equador. O absurdo foi imediatamente replicado por seus fanáticos seguidores, os “midiotas” de sempre. Mas também virou motivo de chacota dos internautas.

Temer sonha com 2018. Cadê a pinguela?

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Já que a mídia brasileira perde celeremente a sua credibilidade, um artigo publicado no jornal argentino Clarín nesta segunda-feira (17) promete agitar os bastidores do covil golpista em Brasília. Segundo o diário, o usurpador Michel Temer não descarta mais concorrer à presidência da República em 2018. O jornal ouviu algumas pessoas próximas ao Judas, que afirmam que ele será candidato à reeleição “se a economia decolar”. A reportagem lembra que até recentemente o peemedebista negava terminantemente a possibilidade de disputar o pleito. Ele receava que esta ideia implodisse o pacto mafioso que se formou para viabilizar o “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma, dificultando ainda mais a sua gestão ilegítima. Agora, porém, ele já não guarda mais segredo para o seu entorno que sonha em continuar no Palácio do Planalto.

Os alckmistas atropelam o cambaleante

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

A mídia privada, que adora fofocas e intrigas, tem evitado dar destaque à implosão que se avizinha no PSDB. Ela sabe que isto pode ser fatal para a gangue que promoveu o “golpe dos corruptos” e tomou de assalto o Palácio do Planalto. Além de fragmentar ainda mais a base pragmática de apoio ao Judas Michel Temer, uma divisão no principal partido golpista teria reflexos na economia, gerando desconfianças no chamado “deus-mercado”. O problema é que os boatos sobre as sangrentas bicadas no ninho tucano seguem crescendo. Nesta semana, a revista Época publicou uma matéria, intitulada “Os alckmistas estão chegando”, que mostra o grau de tensão no PSDB. O cambaleante Aécio Neves deve ter curtido uma baita overdose. Já o “chanceler” José Serra, entre uma e outra derrapada diplomática, deve estar fabricando mais um dos seus corrosivos dossiês.

Metrô de São Paulo coleciona cadáveres

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Em janeiro de 2007, sete pessoas morreram após serem engolidas por uma cratera aberta no local onde hoje fica a redonda estação Pinheiros da linha 4. O consórcio responsável Via Amarela (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Alston) chegou a culpar, na época, a natureza, o terreno, as chuvas, rochas gigantes, o Imponderável da Silva, enfim, grandes forças malignas do universo contra as quais He-Man lutava, pela tragédia.


Democracia não cabe no neoliberalismo

Por Emir Sader, na Revista do Brasil:

A retomada do modelo neoliberal, fracassado nos anos 1990, derrotado sucessivamente em 2002, 2006, 2010 e 2014, só pode se dar mediante um governo não democrático. Golpista no acesso ao poder, porque não obteria maioria democrática nos processos eleitorais com um projeto tão antipopular e autoritário, porque tem que governar contra o interesse da grande maioria da população.

Um governo que se coloca como objetivo a aplicação de um duro ajuste fiscal, que corta direitos adquiridos pela massa da população, que acentua ainda mais a recessão econômica e, com ela, o desemprego e a perda de poder aquisitivo dos salários, é incompatível com a democracia, porque governa contra a grande maioria dos brasileiros. Temer disse que se conforma com ter o apoio de 5% da população, porque sabe que governa para essa minoria. Mesmo contando com o apoio da velha mídia, não conseguiria obter apoio popular para um programa tão antipopular.

As "confissões ridículas" de Bia Doria

Do site Carta Maior:

O jornal francês analisa a entrevista da mulher do novo prefeito de São Paulo, João Doria Jr, à "Folha de S. Paulo”. De acordo com o Le Monde, Bia Doria se considera "do povo” e deixa transparecer uma visão machista e ultrapassada da mulher brasileira. Declarações que trazem à tona as desigualdades da sociedade brasileira.

Segundo Le Monde, a crise e a decepção do Brasil com as elites levaram a população a se "consolar" com temas mais levianos, como a “paixão” pelas primeiras-damas. Um dos exemplos, cita o diário, é o debate sobre os vestidos de Marcela Temer, a mulher do novo presidente. A política do espetáculo, lembra o jornal francês, agora tem uma nova representante: Bia Doria, descrita pelo Le Monde como artista de fino-trato, ecologista chique e especialista em esculturas de madeiras.

A falácia do pai de família e a PEC-241

Por Guilherme Haluska e Kaio Pimentel, no site Brasil Debate:

O discurso moralista diz que o Estado, assim como um pai de família, deveria sempre gastar menos do que ganha. Esse discurso acaba por sugerir ao cidadão, leigo em economia, que: 1) é possível a todos os agentes de um sistema econômico ganhar mais do que gastam, e 2) que o Estado apresenta algum tipo de restrição financeira, típica de um pai de família. Esse discurso é falacioso porque: 1) não é possível no agregado de um sistema econômico ganhar mais do que é gasto e 2) o Estado não quebra quando se endivida na moeda que ele mesmo emite, ou seja, na dívida pública denominada em sua própria moeda (reais, no caso brasileiro).

O que fazer com a Rede Globo?

Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog Segunda Opinião:

O que fazer com o Sistema Globo de Comunicação é um dos mais difíceis problemas a solucionar pela futura democracia brasileira. A capacidade de fabricar super-heróis fajutos, triturar reputações e transmitir versões selecionadas e transfiguradas do que acontece no mundo, lhe dá um poder intimidante a que se foram submetendo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A referência aos três poderes constitucionais da República resume a extensão do controle que o Sistema Globo detém e exerce implacavelmente, hoje, sobre toda e qualquer organização ou cidadão brasileiro. 

Carmen Lúcia e a remilitarização do país

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há tempos venho juntando um conjunto de indícios que apontam para um aumento da interferência militar nas políticas internas do país. O ápice foi a atitude da nova presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carmen Lúcia, de convocar as Forças Armadas (FFAAs) para discutir segurança interna.

A respeito do “Xadrez das Vivandeiras dos Quarteis” (http://migre.me/vgKxM), recebo o seguinte e-mail do jornalista O, que recebeu de L., brasileiro que mora na Argentina. Ambos pediram sigilo de fonte.


Em troca de favores, Temer incha a máquina

Do site Vermelho:

Apesar do discurso de cortes de gastos, o governo de Michel Temer (PMDB) vem ampliando o número de comissionados na sua gestão. Segundo dados do Portal da Transparência, o número total de cargos de confiança e funções gratificadas aumentou na atual gestão, passando de 107.121, em maio, para 108.514 em 31 de agosto. As contratações ocorreram no período que o peemedebista ainda era interino, ou seja, quando o processo de impeachment não havia sido finalizado.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Desemprego explode e mídia abafa

Por Altamiro Borges

A mídia chapa-branca, embriagada com o aumento da grana da publicidade oficial, prefere estampar nas manchetes a "histórica" queda no preço da gasolina - de 1 centavo! - do que tratar com seriedade sobre a explosão do desemprego no país. Os últimos dias foram carregados de péssimas notícias para os que vivem do trabalho. Mas elas não viraram capa dos jornais e das revistas e nem foram motivo de comentários apocalípticos na televisão. Os ex-urubólogos da imprensa, que antes só alardeavam o pessimismo, agora se converteram em porta-vozes de Michel Temer e só dão notícias paradisíacas sobre o Brasil. Haja puxa-saquismo para compensar a propina - o "imprensalão" - do covil golpista.

Em 2036, almoço com a família PEC-241

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao longo de várias gerações, reprises e versões, os brasileiros já acompanharam o destino de várias famílias fictícias. Entre 1967 e 1971, era possível dar boas gargalhas com a Família Trapo, onde Ronald Golias, no papel do inesquecível personagem Bronco Dinossauro, produziu momentos antológicos do humor brasileiro.

Em 328 capítulos, exibidos pela primeira vez entre 1970 e 1971, o jovem Tarcísio Meira no papel principal, Irmãos Coragem contava a epopeia de uma família de um garimpeiro as voltas com a tirania de um coronel sem escrúpulos numa cidade remota do país. Muitos enxergavam neste microuniverso uma metáfora sobre a ditadura militar que esmagava o país, na época.

A reforma trabalhista dos patrões

Por Piero Locatelli, no site Repórter Brasil:

O governo anunciou que a reforma trabalhista deve ficar para o segundo semestre de 2017, mas a maior organização empresarial do país tem pressa. As reivindicações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) já estão na mesa e podem ser aprovadas a qualquer momento no Congresso Nacional, sem o alarde de uma grande reforma.

A Repórter Brasil resumiu os principais desejos da indústria e conversou com especialistas para saber quais as consequências para os trabalhadores e para a sociedade como um todo.


PEC-241 afeta os direitos humanos

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que instaura o Novo Regime Fiscal, segue no centro das preocupações de especialistas e movimentos que alertam para o risco de deterioração dos direitos humanos. Prevista para ser votada em segundo turno na Câmara Federal no começo da próxima semana, a medida já movimenta também a arena política do Senado, para onde será encaminhada em caso de aprovação definitiva na Câmara.

Os gastos de Temer com publicidade

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Vou fazer um compilado aqui do que já publicamos sobre o aumento da publicidade federal nesses primeiros meses de governo Temer. E fazer alguns apontamentos que ainda não fiz antes.

Eu publiquei uma série de 3 posts. Os dois primeiros foram muito divulgados. O terceiro, circulou pouco, mas por culpa minha, que fiz um texto muito prolixo, com laudas e laudas de opinião.

Vou dar o link dos dois primeiros.


Os "marajás brasileiros" do Judiciário

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Os juízes brasileiros vivem em um paraíso. No ano passado, embolsaram 46,1 mil reais mensais de remuneração, em média. Em um país em que a renda per capita mensal foi de 1,1 mil reais em 2015, segundo informações do IBGE, é como se cada magistrado valesse 41 cidadãos.

Os vencimentos dos 17 mil togados foram conhecidos nesta segunda-feira, 17, em uma radiografia anual do Judiciário divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça, órgão existente para fiscalizar tribunais. Os servidores à disposição dos juízes também ganharam bem: salário médio de 11,8 mil mensais em 2015.

PEC-241: o verdadeiro sentido

Por Laura Carvalho, no site Outras Palavras:

De acordo com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, se a PEC “do teto de gastos” não for aprovada, o Brasil teria de enfrentar alternativas “muito mais sérias e muito piores para o país”, como a alta de impostos. De fato, como já vem ocorrendo desde 2015, o que a regra garante por meio de uma alteração na Constituição é que, independente de quanto se arrecadar, o debate econômico e o conflito distributivo sobre o orçamento público fiquem restritos por 20 anos a uma disputa sobre um total já reduzido de despesas primárias, onde os que detêm maior poder econômico e político saem vencedores.

Mercosul e Brics: alvos do golpismo

Por José Arbex Jr., na revista Caros Amigos:

“Não gostamos muito do fato de que o chanceler (José) Serra tenha vindo ao Uruguai nos dizer – ele fez isso publicamente, por isso digo – que pretendiam suspender a passagem (da presidência do Mercosul para a Venezuela) e que, se ela fosse realmente suspensa, nos apoiariam em suas negociações com outros países, como se estivesse tentando comprar o voto do Uruguai”, disse Rodolfo Nin Novoa, ministro das Relações Exteriores uruguaio, aos deputados de seu país, em 10 de agosto, durante uma audiência da Comissão de Assuntos Internacionais.