O bloco político que hoje manda no Congresso já se entendeu e parece mesmo disposto a aprovar uma mudança drástica no sistema eleitoral, trocando o modelo proporcional em vigor pelo tal “distritão”, um sistema tosco, rejeitado pelas melhores democracias do mundo e adotado apenas pelo Afeganistão e a Jordânia. O que eles querem com isso? Primeiro, garantir a reeleição dos atuais deputados, apesar dos arranhões da Lava Jato e das escaras produzidas pela adesão ao golpe e ao governo impopular de Michel Temer. Depois, facilitar a distribuição dos recursos do Fundo Partidário, que será turbinado para compensar o fim das doações empresariais (embora saibamos que por baixo do pano o caixa dois ainda vai respirar). Quem vai perder com isso? O eleitor e a qualidade da representação. A banda pobre terá uma sobrevivência elevada e a renovação não corresponderá à decepção atual do povo brasileiro com seus representantes.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
O que eles querem nos impondo o distritão?
O bloco político que hoje manda no Congresso já se entendeu e parece mesmo disposto a aprovar uma mudança drástica no sistema eleitoral, trocando o modelo proporcional em vigor pelo tal “distritão”, um sistema tosco, rejeitado pelas melhores democracias do mundo e adotado apenas pelo Afeganistão e a Jordânia. O que eles querem com isso? Primeiro, garantir a reeleição dos atuais deputados, apesar dos arranhões da Lava Jato e das escaras produzidas pela adesão ao golpe e ao governo impopular de Michel Temer. Depois, facilitar a distribuição dos recursos do Fundo Partidário, que será turbinado para compensar o fim das doações empresariais (embora saibamos que por baixo do pano o caixa dois ainda vai respirar). Quem vai perder com isso? O eleitor e a qualidade da representação. A banda pobre terá uma sobrevivência elevada e a renovação não corresponderá à decepção atual do povo brasileiro com seus representantes.
A "árvore genealógica" da Lava-Jato
Por Daniel Giovanaz, no jornal Brasil de Fato:
Rafael Braga foi o único brasileiro preso nas manifestações de junho de 2013. Negro, pobre e morador de favela, o ex-catador de material reciclável foi condenado a 11 anos e três meses de prisão pelo suposto porte de maconha, cocaína e material explosivo. Quatro anos depois, não resta comprovado que, naquele dia, Rafael levava consigo algo além de produtos de limpeza. Ele continua preso, à espera de um novo julgamento.
Breno Borges, filho da desembargadora Tânia Borges, teve melhor sorte. Flagrado no dia 8 de abril com 129 quilos de maconha e 270 munições, além de uma arma sem autorização, o jovem branco foi julgado e solto em menos de uma semana. A mãe dele, presidenta do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul, é investigada por favorecimento na libertação do filho.
Rafael Braga foi o único brasileiro preso nas manifestações de junho de 2013. Negro, pobre e morador de favela, o ex-catador de material reciclável foi condenado a 11 anos e três meses de prisão pelo suposto porte de maconha, cocaína e material explosivo. Quatro anos depois, não resta comprovado que, naquele dia, Rafael levava consigo algo além de produtos de limpeza. Ele continua preso, à espera de um novo julgamento.
Breno Borges, filho da desembargadora Tânia Borges, teve melhor sorte. Flagrado no dia 8 de abril com 129 quilos de maconha e 270 munições, além de uma arma sem autorização, o jovem branco foi julgado e solto em menos de uma semana. A mãe dele, presidenta do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul, é investigada por favorecimento na libertação do filho.
Um nazista a serviço da Volkswagen
Por Cecília Bacha, no site Jornalistas Livres:
Uma entrevista do jornal argentino Página 12 tem chamado a atenção dos setores do campo democrático e progressista da América Latina. Trata-se da conversa entre o jornalista Dario Pignotti com o ex deputado estadual paulista, Adriano Diogo e Sebastião Neto, do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas). Os dois são ex-presos políticos e trabalharam juntos na investigação do envolvimento da Volkswagen com o regime ditatorial brasileiro inciado com o golpe de 1964.
Uma entrevista do jornal argentino Página 12 tem chamado a atenção dos setores do campo democrático e progressista da América Latina. Trata-se da conversa entre o jornalista Dario Pignotti com o ex deputado estadual paulista, Adriano Diogo e Sebastião Neto, do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas). Os dois são ex-presos políticos e trabalharam juntos na investigação do envolvimento da Volkswagen com o regime ditatorial brasileiro inciado com o golpe de 1964.
O ovo e o parlamentarismo
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Depois do golpe de estado que apeou do governo a presidenta Dilma, da campanha para tentar destruir o PT e da caçada ao ex-presidente Lula, os golpistas se preparam para fechar com chave de ouro a “blitzkrieg” contra o regime democrático.
Na certa, castrar o direito dos brasileiros e das brasileiras elegerem o presidente da República vem sendo o assunto principal dos encontros na calada da noite no Palácio do Jaburu entre Temer, Gilmar, Moreira, Aécio e outras figuras de proa do golpismo. O usurpador, inclusive, já não esconde de ninguém o seu sonho de que o parlamentarismo passe a valer já para as eleições do ano que vem.
Na certa, castrar o direito dos brasileiros e das brasileiras elegerem o presidente da República vem sendo o assunto principal dos encontros na calada da noite no Palácio do Jaburu entre Temer, Gilmar, Moreira, Aécio e outras figuras de proa do golpismo. O usurpador, inclusive, já não esconde de ninguém o seu sonho de que o parlamentarismo passe a valer já para as eleições do ano que vem.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Para entender a Venezuela
Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:
I – Antecedentes
Não é possível se entender a atual crise da Venezuela e tampouco o regime chavista sem se compreender como era esse país antes da “revolução bolivariana” e qual o seu significado geopolítico para os EUA.
A Venezuela está sentada na maior reserva provada de petróleo do mundo. São 298,3 bilhões de barris, ou 17,5% de todo o petróleo do mundo. Este petróleo está a apenas 4 ou 5 dias de navio das grandes refinarias do Texas. Em comparação, o petróleo do Oriente Médio está entre 35 a 40 dias de navio dos EUA, maior consumidor de óleo do planeta.
I – Antecedentes
Não é possível se entender a atual crise da Venezuela e tampouco o regime chavista sem se compreender como era esse país antes da “revolução bolivariana” e qual o seu significado geopolítico para os EUA.
A Venezuela está sentada na maior reserva provada de petróleo do mundo. São 298,3 bilhões de barris, ou 17,5% de todo o petróleo do mundo. Este petróleo está a apenas 4 ou 5 dias de navio das grandes refinarias do Texas. Em comparação, o petróleo do Oriente Médio está entre 35 a 40 dias de navio dos EUA, maior consumidor de óleo do planeta.
A propaganda enganosa do PSDB na TV
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O teaser da propaganda do PSDB pedindo “desculpas” não é enganosa apenas pela contradição em termos.
Afinal, se o problema é fazer parte de um governo corrupto em que eles mesmos meteram o Brasil em conluio com o PMDB, basta tirar os ministros e sair. Mas aí, como sabemos, é pedir demais.
O buraco é mais fundo.
Ao longo do meio minuto do vídeo, os tucanos admitem que erraram, mas não revelam no quê.
PSDB, o dono de São Paulo
Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
Agora entendemos por que São Paulo é a última oligarquia brasileira. Os tucanos, quando chegaram ao governo com FHC, achavam ter um plano de 20 anos de poder, mas em São Paulo estão há 24. O Nordeste livrou-se dos coronéis, e o último oligarca foi Sarney.
O tucanato paulista é, entretanto, o dono do estado mais rico e nele desenvolve suas concepções pouco republicanas. Um ideário perceptível, por exemplo, em condutas peculiares no que diz respeito à relação entre os Três Poderes e a realidade do entorno.
Agora entendemos por que São Paulo é a última oligarquia brasileira. Os tucanos, quando chegaram ao governo com FHC, achavam ter um plano de 20 anos de poder, mas em São Paulo estão há 24. O Nordeste livrou-se dos coronéis, e o último oligarca foi Sarney.
O tucanato paulista é, entretanto, o dono do estado mais rico e nele desenvolve suas concepções pouco republicanas. Um ideário perceptível, por exemplo, em condutas peculiares no que diz respeito à relação entre os Três Poderes e a realidade do entorno.
Rafael Braga e o racismo da 'Justiça'
Por Felipe Mascari, na Rede Brasil Atual:
Violação de direitos, seletividade e racismo são os pilares da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que negou o habeas corpus a Rafael Braga, nesta terça-feira (8). Na avaliação do professor de Direito Humanos da Universidade Mackenzie e doutor em Harvard Adilson José Moreira, a arbitrariedade do caso demonstra que há a intenção do Estado em prender o cidadão, independentemente das falhas da acusação.
As rasteiras do 'João Traíra' no Alckmin
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O velho provérbio português para os testes de caráter – “queres conhecer o vilão, põe-lhe na mão o bastão” – parece que se encaixa perfeitamente à figura do prefeito de São Paulo, João Doria.
A experiente Rosângela Bittar, do Valor, descreve com crueza o comportamento “doriano” nos bastidores:
(…) Não é segredo, Doria está fazendo gato e sapato de Alckmin.
O velho provérbio português para os testes de caráter – “queres conhecer o vilão, põe-lhe na mão o bastão” – parece que se encaixa perfeitamente à figura do prefeito de São Paulo, João Doria.
A experiente Rosângela Bittar, do Valor, descreve com crueza o comportamento “doriano” nos bastidores:
(…) Não é segredo, Doria está fazendo gato e sapato de Alckmin.
A pressão para barrar o golpe na Previdência
Por Christiane Peres, no site Vermelho:
Líderes de partidos do chamado “centrão” – PP, PR e PSD – têm dito que não votam a Reforma Previdência tão almejada pelo governo Temer. Segundo eles, não há condições das legendas apoiarem a matéria, sobretudo, depois do desgaste sofrido na votação da denúncia contra o presidente da República, na última quarta-feira (2).
O anúncio pode significar uma baixa importante para Temer. Juntas, as bancadas do PP, PR e PSD somam 123 deputados – quase a metade dos 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência (PEC 287/16).
Líderes de partidos do chamado “centrão” – PP, PR e PSD – têm dito que não votam a Reforma Previdência tão almejada pelo governo Temer. Segundo eles, não há condições das legendas apoiarem a matéria, sobretudo, depois do desgaste sofrido na votação da denúncia contra o presidente da República, na última quarta-feira (2).
O anúncio pode significar uma baixa importante para Temer. Juntas, as bancadas do PP, PR e PSD somam 123 deputados – quase a metade dos 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência (PEC 287/16).
Temer ataca o Comitê Gestor da Internet
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Como resposta imediata à publicação, no Diário Oficial da União, de uma consulta pública propondo alterações no Comitê Gestor da Internet (CGI.br), entidades publicaram nota, nesta terça-feira (8), repudiando a unilateralidade da ação. Segundo o documento, a medida é um claro ataque do governo Temer: ao propor alterações na composição, no processo de eleição e nas atribuições do CGI.br, quem deve sair prejudicada é a sociedade civil.
O agosto tenebroso de Michel Temer
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
(De acordo com a sabedoria popular brasileira, agosto é considerado como o mês do cachorro louco).
A lista de acontecimentos históricos que se aproximam da tragédia política contribui para reforçar a crença de o mês é mesmo portador de mau agouro em nossas terras. Assim foi o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a morte suspeita de Juscelino Kubitschek em acidente automobilístico em 1976 e a morte de Eduardo campos durante a campanha presidencial em 2014.
(De acordo com a sabedoria popular brasileira, agosto é considerado como o mês do cachorro louco).
A lista de acontecimentos históricos que se aproximam da tragédia política contribui para reforçar a crença de o mês é mesmo portador de mau agouro em nossas terras. Assim foi o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a morte suspeita de Juscelino Kubitschek em acidente automobilístico em 1976 e a morte de Eduardo campos durante a campanha presidencial em 2014.
Deputado da tatuagem vai perder o mandato?
Por Altamiro Borges
O deputado Wladimir Costa (SD-PA), que ganhou os holofotes da mídia ao tatuar o nome de Michel Temer no ombro, devia ser motivo da preocupação dos seus pares na Câmara Federal. Com seus gestos patéticos, sua ação agressiva e suas posições preconceituosas, ele desmoraliza ainda mais o parlamento brasileiro – que, segundo as pesquisas, já está com a credibilidade na lama. Na semana passada, quando da votação do arquivamento da denúncia de corrupção contra o usurpador, o puxa-saco fisiológico assediou a repórter Basília Rodrigues, da rádio CBN. Já nesta terça-feira (8), ele utilizou seu WhatsApp para destilar o seu ódio fascistoide contra Ricardo Boechat, apresentador do Grupo Bandeirantes.
O deputado Wladimir Costa (SD-PA), que ganhou os holofotes da mídia ao tatuar o nome de Michel Temer no ombro, devia ser motivo da preocupação dos seus pares na Câmara Federal. Com seus gestos patéticos, sua ação agressiva e suas posições preconceituosas, ele desmoraliza ainda mais o parlamento brasileiro – que, segundo as pesquisas, já está com a credibilidade na lama. Na semana passada, quando da votação do arquivamento da denúncia de corrupção contra o usurpador, o puxa-saco fisiológico assediou a repórter Basília Rodrigues, da rádio CBN. Já nesta terça-feira (8), ele utilizou seu WhatsApp para destilar o seu ódio fascistoide contra Ricardo Boechat, apresentador do Grupo Bandeirantes.
Globo achata salários de atores. É a crise!
Por Altamiro Borges
No final de junho, o colunista Ricardo Feltrin postou no UOL: “Nos últimos sete anos os salários em quase todos os setores da Globo caíram muito ou sofreram mudanças trabalhistas, de forma que a emissora gastasse menos. Isso aconteceu também na dramaturgia, onde contratos nababescos e ou de longa duração são hoje uma exceção”. Especialista em mídia, ele citou um caso concreto. “De todo o setor da dramaturgia, o que sofreu o maior ‘baque’ foi a produção de ‘Malhação’. Um dos mais importantes produtos da casa, ‘Malhação’ tem um histórico de gerar muitos talentos para a Globo nos últimos 22 anos”.
No final de junho, o colunista Ricardo Feltrin postou no UOL: “Nos últimos sete anos os salários em quase todos os setores da Globo caíram muito ou sofreram mudanças trabalhistas, de forma que a emissora gastasse menos. Isso aconteceu também na dramaturgia, onde contratos nababescos e ou de longa duração são hoje uma exceção”. Especialista em mídia, ele citou um caso concreto. “De todo o setor da dramaturgia, o que sofreu o maior ‘baque’ foi a produção de ‘Malhação’. Um dos mais importantes produtos da casa, ‘Malhação’ tem um histórico de gerar muitos talentos para a Globo nos últimos 22 anos”.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Justiça libera criminosos da Samarco
Por Altamiro Borges
E ainda tem gente que acredita na imparcialidade do Poder Judiciário no Brasil – apesar das inúmeras denúncias sobre os seus privilégios, falcatruas e abusos de autoridade. Nesta segunda-feira (7), a Justiça Federal decidiu suspender o processo contra a empresa Samarco, responsável pela maior tragédia ambiental da história do país – o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). As incontáveis provas sobre a ação criminosa da mineradora não foram suficientes para convencer os “juízes”, que preferiram acreditar nos advogados de Ricardo Vescovi e Kleber Terra, chefões da Samarco à época da tragédia. Com isso, os dois executivos, acusados de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), seguirão impunes.
E ainda tem gente que acredita na imparcialidade do Poder Judiciário no Brasil – apesar das inúmeras denúncias sobre os seus privilégios, falcatruas e abusos de autoridade. Nesta segunda-feira (7), a Justiça Federal decidiu suspender o processo contra a empresa Samarco, responsável pela maior tragédia ambiental da história do país – o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). As incontáveis provas sobre a ação criminosa da mineradora não foram suficientes para convencer os “juízes”, que preferiram acreditar nos advogados de Ricardo Vescovi e Kleber Terra, chefões da Samarco à época da tragédia. Com isso, os dois executivos, acusados de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), seguirão impunes.
Temer amplia a “bolsa empresário”
Por Altamiro Borges
Para salvar seu governo ilegítimo, o negocista Michel Temer não está comprando apenas deputados e senadores com milhões dos cofres públicos em emendas parlamentares e outras mutretas. Ele também detona as metas fiscais para manter o apoio da cloaca empresarial, que financiou o golpe dos corruptos e agora exige maiores compensações. Nesta semana, o usurpador anunciou que decidiu adiar para 2018 o início da vigência da reoneração da folha de pagamento, medida que iria gerar uma receita de mais R$ 2,5 bilhões neste ano. Com isto, cerca de 50 setores da economia – incluindo a mídia golpista e mercenária – seguirão com esta regalia. É a famosa “bolsa empresário”, um tipo nefasto de corrupção que a imprensa venal evita dar manchetes.
Para salvar seu governo ilegítimo, o negocista Michel Temer não está comprando apenas deputados e senadores com milhões dos cofres públicos em emendas parlamentares e outras mutretas. Ele também detona as metas fiscais para manter o apoio da cloaca empresarial, que financiou o golpe dos corruptos e agora exige maiores compensações. Nesta semana, o usurpador anunciou que decidiu adiar para 2018 o início da vigência da reoneração da folha de pagamento, medida que iria gerar uma receita de mais R$ 2,5 bilhões neste ano. Com isto, cerca de 50 setores da economia – incluindo a mídia golpista e mercenária – seguirão com esta regalia. É a famosa “bolsa empresário”, um tipo nefasto de corrupção que a imprensa venal evita dar manchetes.
Circulação dos jornalões está despencando
Por Altamiro Borges
Em decorrência da explosão da internet e da perda de credibilidade, entre outros fatores, os jornalões seguem rumo à extinção ou à total irrelevância. Neste sábado (5), o jornalista Fernando Rodrigues divulgou novos dados sobre esta tendência que parece irreversível. Segundo informa, “a maioria dos principais títulos da mídia tradicional impressa teve resultados ruins no 1º semestre de 2017. De janeiro a junho, quase todos os maiores jornais diários e revistas semanais reduziram a circulação”. Em seu site, Poder-360, ele reuniu os últimos números do IVC (Instituto Verificador de Circulação).
Em decorrência da explosão da internet e da perda de credibilidade, entre outros fatores, os jornalões seguem rumo à extinção ou à total irrelevância. Neste sábado (5), o jornalista Fernando Rodrigues divulgou novos dados sobre esta tendência que parece irreversível. Segundo informa, “a maioria dos principais títulos da mídia tradicional impressa teve resultados ruins no 1º semestre de 2017. De janeiro a junho, quase todos os maiores jornais diários e revistas semanais reduziram a circulação”. Em seu site, Poder-360, ele reuniu os últimos números do IVC (Instituto Verificador de Circulação).
Temer quer tungar salário e aliviar empresas
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A novidade econômica agora é que Meirelles já pensa em novo aumento de impostos para tapar o rombo fiscal, em vez de desmoralizar seu discurso de austeridade com o aumento do deficit fiscal, criando uma alíquota de 35% de imposto de renda para os assalariados e taxando lucros e dividendos. Ao mesmo tempo, o governo desiste de reonerar a folha de pagamentos de grandes empresas de 50 setores econômicos, medida que lhe poderia render R$ 2,5 bilhões este ano mas enfrentou forte resistência do patronato. Este novo arranjo é uma fórmula que tunga os salários e alivia para o capital. Tudo já combinado com os aliados no Congresso: a medida provisória da reoneração vai caducar esta semana e o governo enviará projeto de lei sobre o mesmo assunto, mas para vigorar só em 2018.
A novidade econômica agora é que Meirelles já pensa em novo aumento de impostos para tapar o rombo fiscal, em vez de desmoralizar seu discurso de austeridade com o aumento do deficit fiscal, criando uma alíquota de 35% de imposto de renda para os assalariados e taxando lucros e dividendos. Ao mesmo tempo, o governo desiste de reonerar a folha de pagamentos de grandes empresas de 50 setores econômicos, medida que lhe poderia render R$ 2,5 bilhões este ano mas enfrentou forte resistência do patronato. Este novo arranjo é uma fórmula que tunga os salários e alivia para o capital. Tudo já combinado com os aliados no Congresso: a medida provisória da reoneração vai caducar esta semana e o governo enviará projeto de lei sobre o mesmo assunto, mas para vigorar só em 2018.
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