quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Golpe no Brasil: A exceção e a regra
Por Lindbergh Farias, no Jornal GGN:
“A democracia no Brasil é um grande mal-entendido”, disse certa vez Sérgio Buarque de Holanda, escritor de obras clássicas de interpretação do Brasil. O que ele queria dizer ao pronunciar a frase? O nosso autor clássico remetia a duas questões principais.
Em primeiro lugar, a constatação que na história do Brasil a interrupção da ordem democrática sempre foi mais a regra que a exceção. Na breve história republicana apenas seis constituições foram escritas, duas das quais em plena ditadura (1937 e 1967), e, após a clivagem de 1930, apenas cinco presidentes eleitos cumpriram o mandato em prazo integral (Dutra, Juscelino, FHC, Lula e um mandato de Dilma). Depois, as nossas classes dominantes, nem mesmo em processo de formação, jamais cultivaram virtudes revolucionárias e se alinharam invariavelmente aos ditames daquilo que Marx chamava no século XIX de “partido da ordem”.
“A democracia no Brasil é um grande mal-entendido”, disse certa vez Sérgio Buarque de Holanda, escritor de obras clássicas de interpretação do Brasil. O que ele queria dizer ao pronunciar a frase? O nosso autor clássico remetia a duas questões principais.
Em primeiro lugar, a constatação que na história do Brasil a interrupção da ordem democrática sempre foi mais a regra que a exceção. Na breve história republicana apenas seis constituições foram escritas, duas das quais em plena ditadura (1937 e 1967), e, após a clivagem de 1930, apenas cinco presidentes eleitos cumpriram o mandato em prazo integral (Dutra, Juscelino, FHC, Lula e um mandato de Dilma). Depois, as nossas classes dominantes, nem mesmo em processo de formação, jamais cultivaram virtudes revolucionárias e se alinharam invariavelmente aos ditames daquilo que Marx chamava no século XIX de “partido da ordem”.
O lucro do Itaú e a verdadeira corrupção
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 24,9 bilhões no ano de 2017; um ganho 12,3% maior que o lucro que teve em 2016.
O jornal Valor de 6/2/208 [página A2] informa que devido ao lucro espetacular, o Itaú decidiu distribuir um “superdividendo” de R$ 17,6 bilhões aos seus acionistas – que não são mais que um punhado de rentistas e especuladores.
Enquanto o Itaú e a orgia financeira tiveram lucros exorbitantes em 2017, o orçamento da União teve um déficit de R$ 124 bilhões.
O Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 24,9 bilhões no ano de 2017; um ganho 12,3% maior que o lucro que teve em 2016.
O jornal Valor de 6/2/208 [página A2] informa que devido ao lucro espetacular, o Itaú decidiu distribuir um “superdividendo” de R$ 17,6 bilhões aos seus acionistas – que não são mais que um punhado de rentistas e especuladores.
Enquanto o Itaú e a orgia financeira tiveram lucros exorbitantes em 2017, o orçamento da União teve um déficit de R$ 124 bilhões.
A Cepal e a "reforma" da Previdência
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) é uma instituição integrante do sistema das Nações Unidas. A Comissão foi criada em 1948 e vai completar sete décadas de existência no próximo dia 25 de fevereiro. Desde então o organismo tem contribuído de forma significativa para o processo de desenvolvimento social e econômico da região. Por seu quadro de dirigentes passaram economistas e intelectuais de grande importância para a consolidação do pensamento e de formulações relativas a questões como a desigualdade e os obstáculos à superação do atraso relativo de nossos países.
Reforma trabalhista: ainda é possível mudar
Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:
A agenda da reforma trabalhista e sindical está pautada na sociedade brasileira há algum tempo, em função de vários motivos, como as mudanças na base produtiva e na divisão internacional do trabalho, a expansão do setor de serviços e a disseminação de novas tecnologias e do trabalho imaterial – fatores que impactam o emprego e as empresas e demandam transformações do sistema de relações do trabalho.
Desde já, ressalta-se também a necessidade da reforma tributária, política, eleitoral, agrária, do solo urbano, da educação, do Estado e dos serviços. Longa é a lista das inúmeras reformas urgentes que estão paradas.
A agenda da reforma trabalhista e sindical está pautada na sociedade brasileira há algum tempo, em função de vários motivos, como as mudanças na base produtiva e na divisão internacional do trabalho, a expansão do setor de serviços e a disseminação de novas tecnologias e do trabalho imaterial – fatores que impactam o emprego e as empresas e demandam transformações do sistema de relações do trabalho.
Desde já, ressalta-se também a necessidade da reforma tributária, política, eleitoral, agrária, do solo urbano, da educação, do Estado e dos serviços. Longa é a lista das inúmeras reformas urgentes que estão paradas.
Carrasco de Cancellier é exonerado na UFSC
Luiz Carlos Cancellier |
Um dia após reassumir o cargo de corregedor geral da Universidade Federal de Santa Catarina, Rodolfo Hickel do Prado, pivô das denúncias que desencadearam a Operação Ouvidos Moucos e resultaram na prisão e suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier, foi exonerado. Portaria assinada pelo reitor pro tempore da UFSC, Ubaldo Balthazar, afastando-o do cargo de corregedor-chefe e nomeando o corregedor Ronaldo Davi Barbosa, deve ser publicada nesta quinta-feira (08/2) pelo “Diário Oficial da União”.
Eletrobras, a privatização bandida
Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:
A essa altura dos acontecimentos está mais claro para boa parte dos brasileiros que, se os golpistas seguirem implantando o seu programa, passaremos a considerar a primeira onda neoliberal, que teve seu auge no governo Fernando Henrique Cardoso, um passeio no parque. Com o golpe e a aplicação de um ultraliberalismo agressivo, que nem o FMI recomenda mais, o Estado foi colocado na condição de vilão e principal causador da crise econômica.
A essa altura dos acontecimentos está mais claro para boa parte dos brasileiros que, se os golpistas seguirem implantando o seu programa, passaremos a considerar a primeira onda neoliberal, que teve seu auge no governo Fernando Henrique Cardoso, um passeio no parque. Com o golpe e a aplicação de um ultraliberalismo agressivo, que nem o FMI recomenda mais, o Estado foi colocado na condição de vilão e principal causador da crise econômica.
Fernando Henrique, o “Angélico”
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Como este ano eu deixo – vá lá, tenham boa vontade – a meia idade e entro na implacável estrada da velhice, não posso deixar de sentir certa piedade de Fernando Henrique Cardoso, a quem o escurecer da vida não ensinou a discrição.
Porque, afinal, tudo o que tem feito na política é vestir camisetas destas que chamam “mamãe, sou forte” e exibir sua flacidez moral e intelectual em praça pública ao promover a candidatura Luciano Huck e dizer que ela “seria boa para o Brasil”, para “arejar” e “botar em perigo a política tradicional”.
Como este ano eu deixo – vá lá, tenham boa vontade – a meia idade e entro na implacável estrada da velhice, não posso deixar de sentir certa piedade de Fernando Henrique Cardoso, a quem o escurecer da vida não ensinou a discrição.
Porque, afinal, tudo o que tem feito na política é vestir camisetas destas que chamam “mamãe, sou forte” e exibir sua flacidez moral e intelectual em praça pública ao promover a candidatura Luciano Huck e dizer que ela “seria boa para o Brasil”, para “arejar” e “botar em perigo a política tradicional”.
Liminar de Fux compra quantos triplex?
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Quando o novo presidente do TSE Luiz Fux ameaça retirar Lula da campanha presidencial ao dizer que "Ficha Limpa está fora do jogo democrático", cabe lembrar a origem da condenação: um triplex que Lula não comprou, não usou nem alugou. Também cabe recordar que em 2014 o novo presidente do TSE Luiz Fux assinou liminar autorizando o pagamento de auxílio moradia no valor de R$ 4.300 a 17.000 juízes federais, decisão capaz de gerar uma conta atual de R$ 884 milhões por ano. Por baixo, daria para comprar pelo menos 490 triplex a cada ano passado depois da aprovação da liminar. Ou alugar 15.000 imóveis de ótimo padrão num bairro nobre de São Paulo.
Mídia almeja a imagem de Lula preso
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Todos sabemos desde que a perseguição a Lula se iniciou que há um risco claro e expressivo de seus inimigos conseguirem encarcerá-lo. Talvez até temporariamente, pois muitos acreditam que mantê-lo preso indefinidamente pode se converter até em ameaça à democracia.
Mas o que os inimigos de Lula querem, acima do que alardeiam em meio ao fedor insuportável de hipocrisia que exalam, é uma imagem. Essa imagem seria a compensação pelo sofrimento que lhes causaram as quatro derrotas eleitorais acachapantes que sofreram para o insolente pau-de-arara de Garanhuns.
Todos sabemos desde que a perseguição a Lula se iniciou que há um risco claro e expressivo de seus inimigos conseguirem encarcerá-lo. Talvez até temporariamente, pois muitos acreditam que mantê-lo preso indefinidamente pode se converter até em ameaça à democracia.
Mas o que os inimigos de Lula querem, acima do que alardeiam em meio ao fedor insuportável de hipocrisia que exalam, é uma imagem. Essa imagem seria a compensação pelo sofrimento que lhes causaram as quatro derrotas eleitorais acachapantes que sofreram para o insolente pau-de-arara de Garanhuns.
A bizarra entrevista de Fux à Globo
Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
Luiz Fux, ministro do STF que tomou posse como presidente do TSE na última terça, concedeu entrevista ao jornal O Globo.
O nível da submissão de Fux à agenda da Globo e a quantidade de absurdos proferidos na entrevista são surreais.
A manchete do site do Globo nesse momento, em letras garrafais, é a seguinte: “Político ficha-suja é “irregistrável”, diz Fux”.
Luiz Fux, ministro do STF que tomou posse como presidente do TSE na última terça, concedeu entrevista ao jornal O Globo.
O nível da submissão de Fux à agenda da Globo e a quantidade de absurdos proferidos na entrevista são surreais.
A manchete do site do Globo nesse momento, em letras garrafais, é a seguinte: “Político ficha-suja é “irregistrável”, diz Fux”.
Sobre auxílios e a hipocrisia das elites
Por Beatriz Cerqueira, no jornal Brasil de Fato:
Foi de um grupo de WhatsApp que recebi o cartaz. Nele uma mulher, negra, deitada numa rede, pergunta ao telefone: "Alô, é da Caixa? Já depositaram meu Bolsa Família, Bolsa Escola, seguro desemprego?"
No momento em que se desnudam os "auxílios" que são, na verdade, privilégios a magistrados e políticos, deveríamos nos perguntar: em que país vivemos onde o auxílio-moradia de um juiz é superior ao salário de uma professora? Que valores temos ou queremos construir como sociedade? Também é preciso nos questionarmos sobre que país é este de desigualdades estruturais, onde o que incomoda não é o auxílio do juiz, mas a política de combate à fome!
Foi de um grupo de WhatsApp que recebi o cartaz. Nele uma mulher, negra, deitada numa rede, pergunta ao telefone: "Alô, é da Caixa? Já depositaram meu Bolsa Família, Bolsa Escola, seguro desemprego?"
No momento em que se desnudam os "auxílios" que são, na verdade, privilégios a magistrados e políticos, deveríamos nos perguntar: em que país vivemos onde o auxílio-moradia de um juiz é superior ao salário de uma professora? Que valores temos ou queremos construir como sociedade? Também é preciso nos questionarmos sobre que país é este de desigualdades estruturais, onde o que incomoda não é o auxílio do juiz, mas a política de combate à fome!
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
‘Pejotização’ acentua desigualdade de renda
Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:
Segundo um estudo do pesquisador Fábio Castro, que busca contribuir com a compreensão dos mecanismos do Imposto de Renda de Pessoa Física e sua influência sobre as desigualdades no Brasil, um fator que gera distorções é a categoria de rendimentos isentos ou não-tributáveis no Imposto de Renda de Pessoa Física. Esta cresceu 154% entre 2003 e 2012: de R$ 221 bilhões para R$ 562 bilhões. No mesmo período, os rendimentos tributáveis cresceram bem menos, em torno de 86%.
Segundo um estudo do pesquisador Fábio Castro, que busca contribuir com a compreensão dos mecanismos do Imposto de Renda de Pessoa Física e sua influência sobre as desigualdades no Brasil, um fator que gera distorções é a categoria de rendimentos isentos ou não-tributáveis no Imposto de Renda de Pessoa Física. Esta cresceu 154% entre 2003 e 2012: de R$ 221 bilhões para R$ 562 bilhões. No mesmo período, os rendimentos tributáveis cresceram bem menos, em torno de 86%.
Carnaval de Temer leva 60 para Marambaia
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Falam tanto que o Brasil está quebrado, gastando mais do que arrecada, mas este é um país rico para os donos do poder, que ganham todos acima de R$ 30 mil por mês.
Paga auxílio-moradia para a casta da Justiça que é dona de imóveis, mais um monte de penduricalhos, num país com 6 milhões de sem-teto.
Paga os melhores planos de saúde para os seus nobres parlamentares enquanto o povo morre nas filas dos hospitais.
Paga auxílio-pré-escola para procuradores como aquele herói que combate a corrupção.
Setor elétrico: Mais caro e mais sujo
Por Ikaro Chaves e Fabíola Latino, no site da Fundação Maurício Grabois:
Não é verdade que o projeto do governo Temer para o setor elétrico brasileiro se resuma à privatização da Eletrobras. Ele vai muito além, mas assim como a irresponsável proposta de privatizar a maior empresa de energia elétrica da América Latina, a mudança no marco legal do setor aponta para um perigoso e insustentável futuro para o país.
O Brasil construiu uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo, muito em função do setor elétrico. A título de comparação, no ano de 2016 quase 70% da energia elétrica produzida no Brasil teve origem hidráulica, enquanto que na China, maior consumidor desse produto no mundo, mais de 60% da produção teve por base o carvão mineral. Entretanto essa vantagem econômica e ambiental está seriamente ameaçada.
O Brasil construiu uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo, muito em função do setor elétrico. A título de comparação, no ano de 2016 quase 70% da energia elétrica produzida no Brasil teve origem hidráulica, enquanto que na China, maior consumidor desse produto no mundo, mais de 60% da produção teve por base o carvão mineral. Entretanto essa vantagem econômica e ambiental está seriamente ameaçada.
A Folha contra o Datafolha
O jornal Folha de S.Paulo não gosta do Datafolha. Manda-o fazer pesquisa, paga por ela, recebe os resultados e mete-se a bagunçá-los. Desde quando resolveu pisar no acelerador para alavancar a imagem de Michel Temer, vem fazendo isso, causando embaraços e ferindo suscetibilidades internas. Não que a direção do jornal se incomode. Ao que parece, o fim (acabar com o lulopetismo) justifica os meios (quaisquer que sejam). Os incomodados que se retirem. Na pesquisa mais recente, repetiu a dose.
O coronelismo midiático no Brasil
Do blog Socialista Morena:
O Brasil apresenta os piores indicadores para a pluralidade na mídia entre 12 países em desenvolvimento analisados pelo Monitor de Propriedade de Mídia (MOM, na sigla em inglês), uma iniciativa dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) com coordenação em nosso país do Intervozes, entidade da sociedade civil que atua em defesa do direito à comunicação. O estudo mostrou que o ex-presidente Lula está absolutamente correto quando diz que a mídia brasileira está nas mãos de meia dúzia de famílias, verdadeiros coronéis midiáticos.
O Brasil apresenta os piores indicadores para a pluralidade na mídia entre 12 países em desenvolvimento analisados pelo Monitor de Propriedade de Mídia (MOM, na sigla em inglês), uma iniciativa dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF) com coordenação em nosso país do Intervozes, entidade da sociedade civil que atua em defesa do direito à comunicação. O estudo mostrou que o ex-presidente Lula está absolutamente correto quando diz que a mídia brasileira está nas mãos de meia dúzia de famílias, verdadeiros coronéis midiáticos.
Embraer não pode ser vendida nem dividida
Editorial do site Vermelho:
A pretensão da Boeing em adquirir a Embraer, expõe várias facetas da relação entre o “mercado” e o Estado, principalmente quando se trata de uma empresa estratégica com atuação direta na defesa nacional.
A Embraer nasceu em 1969, com apoio do Ministério da Aeronáutica, para fabricar aviões de pequeno porte para uso no mercado regional. Destacou-se, nestes quase cinqüenta anos, como uma das empresas de ponta da tecnologia brasileira, projetando e fabricando jatos para uso civil e militar de grande sucesso no mundo. Rapidamente se tornou um grande fabricante mundial no setor. Em 1994, o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso prestou ao Brasil o desserviço de privatizar a Embraer e, hoje, 85% de suas ações está nas mãos de investidores privados estrangeiros. Na época, em virtude das implicações para a defesa nacional que decorriam da privatização da empresa, foi criada a golden share (ação preferencial), nas mãos do governo federal e que dá ao presidente da República poder de veto sobre ações que envolvam a empresa.
A pretensão da Boeing em adquirir a Embraer, expõe várias facetas da relação entre o “mercado” e o Estado, principalmente quando se trata de uma empresa estratégica com atuação direta na defesa nacional.
A Embraer nasceu em 1969, com apoio do Ministério da Aeronáutica, para fabricar aviões de pequeno porte para uso no mercado regional. Destacou-se, nestes quase cinqüenta anos, como uma das empresas de ponta da tecnologia brasileira, projetando e fabricando jatos para uso civil e militar de grande sucesso no mundo. Rapidamente se tornou um grande fabricante mundial no setor. Em 1994, o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso prestou ao Brasil o desserviço de privatizar a Embraer e, hoje, 85% de suas ações está nas mãos de investidores privados estrangeiros. Na época, em virtude das implicações para a defesa nacional que decorriam da privatização da empresa, foi criada a golden share (ação preferencial), nas mãos do governo federal e que dá ao presidente da República poder de veto sobre ações que envolvam a empresa.
País só é protagonista se for 'nacionalista'
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
"Eu não vejo como um país possa emergir de uma posição periférica para uma posição central sem ser profundamente nacionalista", diz o economista Paulo Nogueira Batista Jr., para quem atualmente não há debate de ideias, mas um pensamento único – "Não é pensamento, é único" –, predominante, do que ele chama de "turma da bufunfa", do sistema financeiro, nas políticas e na mídia. "Pensar é visto com desconfiança", afirma, em entrevista a blogs e sites, ontem (5), no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, na região central de São Paulo.
Como a 'Folha' trata o contraditório
Por Gilberto Maringoni, no blog Diário do Centro do Mundo:
Neste domingo (4), o caderno Ilustríssima, da Folha de S. Paulo, publicou extenso artigo de Armínio Fraga e Robert Muggah, fazendo um diagnóstico da política externa brasileira e traçando rumos para o futuro. Postei ontem mesmo o texto aqui no Facebook.
Achei o artigo superficial e muito ruim.
Escrevi ao editor do caderno, cujo nome omito, para saber da possibilidade de publicarem uma réplica, que eu pretendia escrever.
Neste domingo (4), o caderno Ilustríssima, da Folha de S. Paulo, publicou extenso artigo de Armínio Fraga e Robert Muggah, fazendo um diagnóstico da política externa brasileira e traçando rumos para o futuro. Postei ontem mesmo o texto aqui no Facebook.
Achei o artigo superficial e muito ruim.
Escrevi ao editor do caderno, cujo nome omito, para saber da possibilidade de publicarem uma réplica, que eu pretendia escrever.
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