Foto: Ricardo Stuckert |
A rejeição pelo STJ do pedido de habeas corpus para o ex-presidente Lula não causa a mais pálida sombra de surpresa. Que esperar de uma pretensa Justiça pontual aliada no golpe dos outros dois Poderes da República? É do conhecimento até do mundo mineral que o estado de exceção precipitado pelo impeachment de Dilma Rousseff teve e tem como objetivo central alijar Lula das próximas eleições.
É a consagração paradoxal da liderança do ex-presidente, reconhecido como entrave fatal à sujeição do País às vontades “das multinacionais, dos setores financeiros e do mercado”, como sentencia Christophe Ventura, do Parti de Gauche, na entrevista a Leneide Duarte-Plon publicada nesta edição.