Foto: Ricardo Stuckert |
A exposição da face putrefata e brutal do fascismo talvez tenha sido o principal saldo político da caravana de Lula pelo Sul. Tiros, agressões, ovos, pedras, xingamentos revelaram a ação de milícias criminosas contra o ex-presidente e, essencialmente, contra a democracia.
A imensa e plural reação contra o atentado a Lula no Paraná forçou um recuo da extrema direita. A repulsa quase unânime à ação criminosa isolou seus expoentes e colocou na defensiva seus adeptos.
Mais: o escancaramento do fascismo, condensado nas balas contra a caravana, abriu caminho para a construção de uma frente ampla em defesa da democracia –processo que poderia ter sido aprofundado mais rapidamente se Lula e o PT tivessem sido mais assertivos nesse sentido já no ato final da caravana, em Curitiba, na quarta 28.3.