A edição do Plano Real em 1994 marcou o início de uma nova fase de coordenação dos instrumentos de política macroeconômica em nosso país. Após uma série de tentativas não exitosas de controle das altas taxas de inflação que marcou as décadas de 1980 e 1990, finalmente a dinâmica econômica e social passou a responder positivamente às mudanças do novo padrão monetário. A adoção da nova moeda fazia parte de um conjunto mais amplo de medidas de política econômica, dentre as quais o sistema de metas de inflação.
terça-feira, 24 de abril de 2018
BC nas mãos da aristocracia financeira
A edição do Plano Real em 1994 marcou o início de uma nova fase de coordenação dos instrumentos de política macroeconômica em nosso país. Após uma série de tentativas não exitosas de controle das altas taxas de inflação que marcou as décadas de 1980 e 1990, finalmente a dinâmica econômica e social passou a responder positivamente às mudanças do novo padrão monetário. A adoção da nova moeda fazia parte de um conjunto mais amplo de medidas de política econômica, dentre as quais o sistema de metas de inflação.
MP da reforma trabalhista foi uma fraude
Editorial do site Vermelho:
Uma das marcas do governo do usurpador Michel Temer é o uso de “espertezas” maléficas, sobretudo quando se trata de eliminar direitos dos trabalhadores.
Esta característica foi confirmada, mais uma vez, nesta segunda feira (23), quando caducou a Medida Provisória 808 (MP 808), enviada para a Câmara dos Deputados em 14 de novembro de 2017, e que adotava algumas mudanças na famigerada Lei 13.467/2017, a contrarreforma trabalhista.
Uma das marcas do governo do usurpador Michel Temer é o uso de “espertezas” maléficas, sobretudo quando se trata de eliminar direitos dos trabalhadores.
Esta característica foi confirmada, mais uma vez, nesta segunda feira (23), quando caducou a Medida Provisória 808 (MP 808), enviada para a Câmara dos Deputados em 14 de novembro de 2017, e que adotava algumas mudanças na famigerada Lei 13.467/2017, a contrarreforma trabalhista.
Temer desmonta o Sistema Único de Saúde
Ilustração: Marcio Baraldi |
Há pouco menos de um ano, escrevi aqui no Brasil de Fato sobre o processo de fechamento da rede própria do Programa Farmácia Popular. Na ocasião, denunciava o golpe no programa que levaria ao fechamento de mais de 400 farmácias instaladas estrategicamente em locais de maior necessidade no país. Menos de um ano depois, o assunto volta à tona. Não satisfeitos com estes fechamentos, o governo de Temer agora põe em risco o convênio que sustenta o Programa Aqui Tem Farmácia Popular, que beneficia milhões de pessoas, fornecendo medicamentos através de parceria com farmácias da rede privada.
Curitiba, um foco de resistência por Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
Todos os homens e mulheres que há duas semanas perseveram na vigília diante da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, sabem que sua persistência não será bastante para tirar o ex-presidente daquele prédio sinistro. No entanto, diante da garra e da fé com que todos se lançam nesse ato de resistência popular, a gente quase acredita que vai ver Lula, a qualquer momento, descer aquela ladeira rumo à liberdade e aos braços do povo.
O martírio de Lula impulsiona o PT
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O Globo e o Estadão, como se as pessoas fossem bobas, dão destaque a uma frase protocolar de Lula, em sua carta ao Diretório do PT, para que o partido “fique à vontade” em relação a defesa de sua candidatura presidencial. Tão protocolar que, de imediato, os dirigentes petistas reafirmaram que não há hipótese, neste momento, de apoiar outro candidato, embora, claro, isso possa acontecer à frente.
O Globo e o Estadão, como se as pessoas fossem bobas, dão destaque a uma frase protocolar de Lula, em sua carta ao Diretório do PT, para que o partido “fique à vontade” em relação a defesa de sua candidatura presidencial. Tão protocolar que, de imediato, os dirigentes petistas reafirmaram que não há hipótese, neste momento, de apoiar outro candidato, embora, claro, isso possa acontecer à frente.
Derrota no Paraguai e as próximas batalhas
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Além de uma votação bem inferior ao que era anunciado pelas pesquisas, não há nada a comemorar na vitória de um candidato conservador, Mario Abdo Benitez, nas eleições presidenciais do Paraguai.
Num continente que desde 2009 enfrenta uma sequencia de três golpes de Estado destinados a enfraquecer a democracia e derrubar governos comprometidos com os interesses da maioria, a eleição de um herdeiro dos esquemas criados ainda na ditadura de Alfredo Stroessner, a mais longa ditadura do região, é um acontecimento lamentável ainda que previsível. O Paraguai é um país que há 70 anos encontra-se sob domínio de uma mesma oligarquia política, com um único intervalo - o governo deposto de Fernando Lugo, que ocupou a presidência entre 2008 e 2012.
Além de uma votação bem inferior ao que era anunciado pelas pesquisas, não há nada a comemorar na vitória de um candidato conservador, Mario Abdo Benitez, nas eleições presidenciais do Paraguai.
Num continente que desde 2009 enfrenta uma sequencia de três golpes de Estado destinados a enfraquecer a democracia e derrubar governos comprometidos com os interesses da maioria, a eleição de um herdeiro dos esquemas criados ainda na ditadura de Alfredo Stroessner, a mais longa ditadura do região, é um acontecimento lamentável ainda que previsível. O Paraguai é um país que há 70 anos encontra-se sob domínio de uma mesma oligarquia política, com um único intervalo - o governo deposto de Fernando Lugo, que ocupou a presidência entre 2008 e 2012.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Brasil? Leva que é de graça
Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
Caso se concretize a intenção do Ministério da Fazenda anunciada na quarta-feira, 4, de reduzir a alíquota das importações de bens de capital de 14% para 4% e a de produtos de informática e de telecomunicações de entre 6% e 16% para a média internacional, conseguirá a indústria nacional sobreviver à avalanche inevitável de produtos acabados produzidos no exterior?
Há risco de um baque fatal, alertam economistas e empresários. “Não fomos chamados para discutir essa proposta. Não há estudos sobre o impacto da medida”, reclamou aos jornais José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). “A ideia é absurda. Com tarifas rebaixadas o País terá pouco ou nada a barganhar com os países desenvolvidos em futuras negociações”, protestou Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Há risco de um baque fatal, alertam economistas e empresários. “Não fomos chamados para discutir essa proposta. Não há estudos sobre o impacto da medida”, reclamou aos jornais José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). “A ideia é absurda. Com tarifas rebaixadas o País terá pouco ou nada a barganhar com os países desenvolvidos em futuras negociações”, protestou Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Não conseguiram nos roubar o futuro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Para o júbilo
o planeta
está imaturo.
É preciso
arrancar alegria ao futuro.
Nesta vida
morrer não é difícil.
O difícil
é a vida e seu ofício.
Vladimir Maiakóvski, no poema dedicado a Sierguei Iessiênin – poeta russo e amigo.
A prisão política do Lula não é uma injustiça qualquer.
É uma injustiça equiparável às injustiças perpetradas contra os grandes personagens da história, submetidos ao martírio porque simbolizavam interesses antagônicos aos dos poderosos do seu tempo – Sócrates, Cristo, Gandhi, Fidel, Mandela, Getúlio …
Para o júbilo
o planeta
está imaturo.
É preciso
arrancar alegria ao futuro.
Nesta vida
morrer não é difícil.
O difícil
é a vida e seu ofício.
Vladimir Maiakóvski, no poema dedicado a Sierguei Iessiênin – poeta russo e amigo.
A prisão política do Lula não é uma injustiça qualquer.
É uma injustiça equiparável às injustiças perpetradas contra os grandes personagens da história, submetidos ao martírio porque simbolizavam interesses antagônicos aos dos poderosos do seu tempo – Sócrates, Cristo, Gandhi, Fidel, Mandela, Getúlio …
A boçalidade triunfante no pós-golpe
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
23 de abril de 2018, uma segunda-feira qualquer.
Leio os jornais, abro o computador, procuro algum assunto que me desperte interesse e mereça ser comentado, não encontro nada digno de registro.
Olho para a folhinha e me dou conta do tempo que passou correndo, ninguém sabe para onde.
Está fazendo dois anos que um impeachment malaco trocou o governo do país sem consultar o eleitorado.
O lançamento do livro 'Outubro Vermelho'
Do blog Resistência:
O auditório do Centro de Estudos Barão de Itararé, no centro de São Paulo, recebeu, nesta última sexta-feira, mais de 70 pessoas que foram prestigiar o lançamento do livro “Outubro Vermelho 100 anos 1917-2017”, de autoria de José Reinaldo, Socorro Gomes e Wevergton Brito Lima.
Como parte do lançamento foi realizado também um debate intitulado “Os impactos da Revolução Russa de 1917” com a participação de Gilberto Maringoni, Iole Ilíada e José Reinaldo. Quem coordenou a mesa foi a secretária-geral do Centro de Estudos Barão de Itararé, jornalista Renata Mielli.
O auditório do Centro de Estudos Barão de Itararé, no centro de São Paulo, recebeu, nesta última sexta-feira, mais de 70 pessoas que foram prestigiar o lançamento do livro “Outubro Vermelho 100 anos 1917-2017”, de autoria de José Reinaldo, Socorro Gomes e Wevergton Brito Lima.
Como parte do lançamento foi realizado também um debate intitulado “Os impactos da Revolução Russa de 1917” com a participação de Gilberto Maringoni, Iole Ilíada e José Reinaldo. Quem coordenou a mesa foi a secretária-geral do Centro de Estudos Barão de Itararé, jornalista Renata Mielli.
Os quatro objetivos da Lava-Jato
Por Frei Sérgio Antônio Görgen, no site Mídia Ninja:
A Lava Jato, quando foi criada nos Estados Unidos, delegou tarefas à Globo e ao Judiciário e traçou quatro objetivos, claros, diretos. Todo o resto, firula e jogo de cena.
1º Objetivo – Destruir a Petrobras, a indústria nacional e entregar o potencial energético nacional, especialmente o petróleo, para as multinacionais.
Parabéns, Moro, parabéns Dallagnol, parabéns Globo, parabéns TRF4, parabéns Carmen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fux, Fachin e Alexandre Moraes.
A Lava Jato, quando foi criada nos Estados Unidos, delegou tarefas à Globo e ao Judiciário e traçou quatro objetivos, claros, diretos. Todo o resto, firula e jogo de cena.
1º Objetivo – Destruir a Petrobras, a indústria nacional e entregar o potencial energético nacional, especialmente o petróleo, para as multinacionais.
Parabéns, Moro, parabéns Dallagnol, parabéns Globo, parabéns TRF4, parabéns Carmen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fux, Fachin e Alexandre Moraes.
FHC é a expressão maior da mediocridade
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Fernando Henrique Cardoso talvez seja a expressão máxima da mediocridade do pensamento político nacional.
Assumiu a presidência devido à simpatia pessoal que lhe era devotada pelo então presidente Itamar Franco. O Plano Real caiu no seu colo. Produziu desastres de monta no seu período na presidência. Mas, quando saiu, houve um trabalho diuturno da mídia para uma releitura do seu governo que permitisse ser o contraponto do governo Lula.
Fernando Henrique Cardoso talvez seja a expressão máxima da mediocridade do pensamento político nacional.
Assumiu a presidência devido à simpatia pessoal que lhe era devotada pelo então presidente Itamar Franco. O Plano Real caiu no seu colo. Produziu desastres de monta no seu período na presidência. Mas, quando saiu, houve um trabalho diuturno da mídia para uma releitura do seu governo que permitisse ser o contraponto do governo Lula.
O cálculo político da senadora Ana Amélia
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
Quando contei para uma tia minha que havia dado uma entrevista para a Al-Jazeera sobre a greve geral no ano passado, ela me olhou com olhos de Ana Amélia Lemos. Ela claramente ficou incomodada com o prefixo “al”. Um incômodo que foi incutido nela durante anos pelas marteladas contra o mundo árabe dadas pela mídia ocidental. Diferentemente da senadora do PP, a ligação da minha tia com a política e o mundo se dá basicamente pela acompanhamento diário do Jornal Nacional. Ana Amélia é jornalista há quase 50 anos e se destacou sendo comentarista política. Mesmo com esse currículo, foi capaz de cometer esse atentado verbal no Senado:
Águas turvas do pútrido sistema de justiça
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Instituto de quem, cara pálida?
Poucos dias antes de encerrar seu segundo mandato de presidente da República, FHC reuniu, em jantar em pleno Palácio Alvorada, a nata dos empreiteiros do país. Na ocasião, teve coroado de êxito seu objetivo ao promover o convescote: depois de passar o chapéu, arrecadou nada menos do que 10 milhões de reais para erguer o instituto FHC, que jamais foi incomodado pela justiça.
Instituto de quem, cara pálida?
Poucos dias antes de encerrar seu segundo mandato de presidente da República, FHC reuniu, em jantar em pleno Palácio Alvorada, a nata dos empreiteiros do país. Na ocasião, teve coroado de êxito seu objetivo ao promover o convescote: depois de passar o chapéu, arrecadou nada menos do que 10 milhões de reais para erguer o instituto FHC, que jamais foi incomodado pela justiça.
“Estive preso e me impediram de visitar-te”
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Há uma cena de grande dramaticidade no evangelho de São Mateus quando se trata do Juízo Final, quer dizer, quando se revela o destino último de cada ser humano. O Juiz Supremo não perguntará a que Igreja ou religião alguém pertenceu, se aceitou os seus dogmas, quantas vezes frequentou os ritos sagrados.
Esse Juiz se voltará aos bons e dirá: ”Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós desde a criação do mundo; porque tive fome e de me destes de comer, tive sede e me destes de beber, fui peregrino e me acolhestes, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava preso e viestes me ver… todas as vezes que fizestes a um destes meus irmãos e irmãs menores, foi a mim que o fizestes…e quando deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes (Evangelho de S.Mateus,25, 35-45).”
Há uma cena de grande dramaticidade no evangelho de São Mateus quando se trata do Juízo Final, quer dizer, quando se revela o destino último de cada ser humano. O Juiz Supremo não perguntará a que Igreja ou religião alguém pertenceu, se aceitou os seus dogmas, quantas vezes frequentou os ritos sagrados.
Esse Juiz se voltará aos bons e dirá: ”Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós desde a criação do mundo; porque tive fome e de me destes de comer, tive sede e me destes de beber, fui peregrino e me acolhestes, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava preso e viestes me ver… todas as vezes que fizestes a um destes meus irmãos e irmãs menores, foi a mim que o fizestes…e quando deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes (Evangelho de S.Mateus,25, 35-45).”
Boff, Esquivel e FHC, velhos e velhacos
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Sua ex-amante, Mirian Dutra, o chamou de “velhaco”. É justo.
Fernando Henrique envelhece mal, refém de si mesmo.
Em “Um Conto de Natal”, a história da redenção de um ancião mesquinho visitado por três fantasmas, Charles Dickens escreve que “a escuridão era barata, por isso Scrooge gostava dela”.
Há velhos homens públicos que vivem na luz, outros que preferem as trevas.
Se Leonardo Boff e Adolfo Pérez Esquivel dão exemplo de dignidade e firmeza, FHC, aos 86 anos, vai no sentido contrário.
Há velhos homens públicos que vivem na luz, outros que preferem as trevas.
Se Leonardo Boff e Adolfo Pérez Esquivel dão exemplo de dignidade e firmeza, FHC, aos 86 anos, vai no sentido contrário.
Sua ex-amante, Mirian Dutra, o chamou de “velhaco”. É justo.
Fernando Henrique envelhece mal, refém de si mesmo.
A luta contra o 'enjaulamento' de torcedores
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O coletivo "Futebol, Mídia e Democracia" lançou uma nota de repúdio à medida adotada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em parceria com o Gepe e o consórcio Maracanã que implanta um setor de 2 mil lugares para as torcidas organizadas. Um setor cercado de grades que mais parece uma prisão para isolar todas as torcidas do resto dos torcedores "comuns".
Confira a nota e abaixo as torcidas, movimentos, coletivos e demais entidades que assinam o documento:
Confira a nota e abaixo as torcidas, movimentos, coletivos e demais entidades que assinam o documento:
domingo, 22 de abril de 2018
Carta aberta ao presidente Lula
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Caro Presidente Lula,
Em primeiro lugar, permita-me tratá-lo assim. Isto não significa desrespeito à companheira Dilma, última presidenta legítima do Brasil. É um vezo meu. Por exemplo: nunca deixei de chamar o companheiro Leonel Brizola de “governador”. E não era porque ele fora governador do Rio de Janeiro. Era porque ele fora e é o imortal Governador da Legalidade, de 1961, uma das poucas ocasiões em que um golpe de estado posto em marcha teve de recuar e perdeu, embora a saída tenha sido, naquela ocasião, o empate técnico do Parlamentarismo.
Em primeiro lugar, permita-me tratá-lo assim. Isto não significa desrespeito à companheira Dilma, última presidenta legítima do Brasil. É um vezo meu. Por exemplo: nunca deixei de chamar o companheiro Leonel Brizola de “governador”. E não era porque ele fora governador do Rio de Janeiro. Era porque ele fora e é o imortal Governador da Legalidade, de 1961, uma das poucas ocasiões em que um golpe de estado posto em marcha teve de recuar e perdeu, embora a saída tenha sido, naquela ocasião, o empate técnico do Parlamentarismo.
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