Ilustração: Linda Galmor |
O socialista Pedro Sánchez, um economista de 46 anos, natural de Madrid, foi eleito como o novo presidente do governo espanhol, em substituição do corrupto e ultra-direitista Mariano Rajoy, o primeiro presidente do país a ser derrubado do poder pela via da moção de censura (processo similar ao impeachment no Brasil), mas não o primeiro corrupto.
A corrupção foi o que detonou a aniquilação política de Rajoy, o sucessor de José María Aznar como impulsor do projeto da ultradireita no comando do governo espanhol. Esse quadro se deve à proliferação asfixiante de dezenas de casos de desvios de recursos públicos, em pequena, média e grande escala, que afetam praticamente a todas as organizações territoriais, governos locais e autonômicos – calcula-se que há mais de mil autoridades regionais envolvidas, com um saldo de bilhões de euros em desfalques.