Por Felipe Maruf Quintas, no site Brasil Debate:
Nos últimos anos, os brasileiros presenciaram uma movimentação política de magnitude ainda não mensurada, tanto menos porque seus desdobramentos ainda estão em processo e são absolutamente imprevisíveis. A velocidade e a intensidade das transformações assumem feições revolucionárias, em mais uma etapa da revolução burguesa brasileira na qual a estrutura do capitalismo nacional é alterada pelos impulsos cêntricos do capitalismo mundial, aqui irradiados pelos grupos dominantes, “modernizando” e aprofundando o subdesenvolvimento e a dependência, chagas de origem do Brasil. Tempos interessantes para a ciência política, assim como angustiantes para o cientista e demais observadores. Em meio à tempestade, não basta saber onde se está, mas como se chegou até aí e para onde vai. Deixemos essa segunda tarefa para outras ocasiões, uma preocupação de cada vez.
Nos últimos anos, os brasileiros presenciaram uma movimentação política de magnitude ainda não mensurada, tanto menos porque seus desdobramentos ainda estão em processo e são absolutamente imprevisíveis. A velocidade e a intensidade das transformações assumem feições revolucionárias, em mais uma etapa da revolução burguesa brasileira na qual a estrutura do capitalismo nacional é alterada pelos impulsos cêntricos do capitalismo mundial, aqui irradiados pelos grupos dominantes, “modernizando” e aprofundando o subdesenvolvimento e a dependência, chagas de origem do Brasil. Tempos interessantes para a ciência política, assim como angustiantes para o cientista e demais observadores. Em meio à tempestade, não basta saber onde se está, mas como se chegou até aí e para onde vai. Deixemos essa segunda tarefa para outras ocasiões, uma preocupação de cada vez.