Por Altamiro Borges
Em menos de um mês já ocorre a segunda baixa no bordel de Jair Bolsonaro, que reúne o que existe de pior na política nativa: milicos rancorosos, corruptos velhacos, abutres financeiros, fanáticos religiosos e malucos fascistas. Na semana retrasada, em 9 de janeiro, o anódino Alecxandro Pinho Carreiro foi defenestrado do cargo de presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Amigo íntimo de Eduardo Bolsonaro, ele até tentou peitar Ernesto Araújo, o lunático chefe do Itamaraty, mas foi chutado pelo presidente-capetão. Agora, em 17 de janeiro, ocorre a segunda baixa no bordel com a suspensão da indicação de Murilo Resende Ferreira para coordenador do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Segundo relato da Folha, o recuo se deu após forte pressão nos bastidores de Brasília. “A nomeação havia sido publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de quarta-feira (16) por meio de uma portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Na noite desta quinta-feira, também em edição extra do Diário Oficial, Lorenzoni assinou outra portaria indicando que decidiu tornar ‘sem efeito’ a nomeação, sem dizer o porquê da sua escolha. O economista ocuparia o cargo de diretor de avaliação da educação básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)... A indicação do nome de Ferreira para o posto gerou controvérsias”.
Até aliados menos tapados do capetão avaliaram que a indicação forçaria demais a barra. Murilo Resende baba de ódio, é um reacionário doentio e patético. Ex-aluno do curso online de filosofia do astrólogo Olavo de Carvalho, ele defende o projeto fascista “Escola Sem Partido” e já afirmou que os professores são “manipuladores” que “não querem estudar”. Como registra a Folha, “seu currículo não aponta nenhuma experiência na área de educação básica. Em seu blog, ele descreveu a si mesmo como ‘estudioso do marxismo e do movimento revolucionário’... Murilo foi nomeado para o cargo responsável pela coordenação do Enem antes mesmo da nomeação do novo presidente do Inep. A movimentação foi vista com estranheza por funcionários do Inep”.
O sujeito é tão hidrófobo que chegou a ser expulso até do sinistro Movimento Brasil Livre. Antes de ser defecado do cargo, o jornal O Globo publicou um perfil do sujeito. “Novo coordenador do Enem, Murilo Resende foi integrante do MBL, um dos principais grupos que foram às ruas pedir o impeachment de Dilma Rousseff. Segundo Renan Santos, um dos líderes do MBL, ele foi expulso do movimento. O diretor escolhido pelo governo Bolsonaro diz que deixou o grupo por ‘divergências insanáveis’. ‘Um maluco completo. Foi do MBL de Goiás. Expulso, vivia xingando a gente por lutarmos pelo impeachment... Lunático, conspiratório, fora da realidade’, escreveu Renan, no Twitter, comentando uma frase de Resende”.
Murilo Resende também apresenta outras manchas no seu currículo – além de ter pertencido ao MBL e ainda ter sido expulso. Segundo reportagem da revista Veja, publicada em 9 de janeiro, “escolhido para coordenar o Enem no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o economista Murilo Resende foi acusado de plágio nas redes sociais, quando internautas apontaram as semelhanças entre o seu texto ‘A Escola de Frankfurt: satanismo, feiura e revolução”, publicado no site Estudos Nacionais em 2018, e o artigo escrito por Michael Minnicino na revista Fidelio, do Schiller Institute, em 1992... Murilo foi acusado de fazer uma tradução, mudando nomes citados no texto para o de personalidades brasileiras. Os críticos também acusam o novo coordenador do Enem de se apresentar como autor original, e não tradutor, citando o artigo original como ‘fonte’ no pé do texto”.
Em menos de um mês já ocorre a segunda baixa no bordel de Jair Bolsonaro, que reúne o que existe de pior na política nativa: milicos rancorosos, corruptos velhacos, abutres financeiros, fanáticos religiosos e malucos fascistas. Na semana retrasada, em 9 de janeiro, o anódino Alecxandro Pinho Carreiro foi defenestrado do cargo de presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Amigo íntimo de Eduardo Bolsonaro, ele até tentou peitar Ernesto Araújo, o lunático chefe do Itamaraty, mas foi chutado pelo presidente-capetão. Agora, em 17 de janeiro, ocorre a segunda baixa no bordel com a suspensão da indicação de Murilo Resende Ferreira para coordenador do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Segundo relato da Folha, o recuo se deu após forte pressão nos bastidores de Brasília. “A nomeação havia sido publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de quarta-feira (16) por meio de uma portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Na noite desta quinta-feira, também em edição extra do Diário Oficial, Lorenzoni assinou outra portaria indicando que decidiu tornar ‘sem efeito’ a nomeação, sem dizer o porquê da sua escolha. O economista ocuparia o cargo de diretor de avaliação da educação básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)... A indicação do nome de Ferreira para o posto gerou controvérsias”.
Até aliados menos tapados do capetão avaliaram que a indicação forçaria demais a barra. Murilo Resende baba de ódio, é um reacionário doentio e patético. Ex-aluno do curso online de filosofia do astrólogo Olavo de Carvalho, ele defende o projeto fascista “Escola Sem Partido” e já afirmou que os professores são “manipuladores” que “não querem estudar”. Como registra a Folha, “seu currículo não aponta nenhuma experiência na área de educação básica. Em seu blog, ele descreveu a si mesmo como ‘estudioso do marxismo e do movimento revolucionário’... Murilo foi nomeado para o cargo responsável pela coordenação do Enem antes mesmo da nomeação do novo presidente do Inep. A movimentação foi vista com estranheza por funcionários do Inep”.
O sujeito é tão hidrófobo que chegou a ser expulso até do sinistro Movimento Brasil Livre. Antes de ser defecado do cargo, o jornal O Globo publicou um perfil do sujeito. “Novo coordenador do Enem, Murilo Resende foi integrante do MBL, um dos principais grupos que foram às ruas pedir o impeachment de Dilma Rousseff. Segundo Renan Santos, um dos líderes do MBL, ele foi expulso do movimento. O diretor escolhido pelo governo Bolsonaro diz que deixou o grupo por ‘divergências insanáveis’. ‘Um maluco completo. Foi do MBL de Goiás. Expulso, vivia xingando a gente por lutarmos pelo impeachment... Lunático, conspiratório, fora da realidade’, escreveu Renan, no Twitter, comentando uma frase de Resende”.
Murilo Resende também apresenta outras manchas no seu currículo – além de ter pertencido ao MBL e ainda ter sido expulso. Segundo reportagem da revista Veja, publicada em 9 de janeiro, “escolhido para coordenar o Enem no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o economista Murilo Resende foi acusado de plágio nas redes sociais, quando internautas apontaram as semelhanças entre o seu texto ‘A Escola de Frankfurt: satanismo, feiura e revolução”, publicado no site Estudos Nacionais em 2018, e o artigo escrito por Michael Minnicino na revista Fidelio, do Schiller Institute, em 1992... Murilo foi acusado de fazer uma tradução, mudando nomes citados no texto para o de personalidades brasileiras. Os críticos também acusam o novo coordenador do Enem de se apresentar como autor original, e não tradutor, citando o artigo original como ‘fonte’ no pé do texto”.
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