Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
O governo do capitão insiste em aprofundar seu isolamento político no país, bem como sua vergonhosa reclusão no cenário diplomático e internacional. Alguns analistas chamam a atenção para essa trilha aparentemente suicida, de não levar em conta as necessidades mínimas da própria sobrevivência política em um contexto de vigência de regras supostamente normais da institucionalidade democrática. No entanto, nem tudo que aparenta ser contraditório pode ser debitado na conta da incompetência pura e simples. Talvez esteja aí, inclusive, uma das muitas hipóteses a explicar essa opção — levar a conjuntura ao cenário de paralisia e abrir espaço para as vozes que clamam por uma intervenção militar explícita e ditatorial.
O governo do capitão insiste em aprofundar seu isolamento político no país, bem como sua vergonhosa reclusão no cenário diplomático e internacional. Alguns analistas chamam a atenção para essa trilha aparentemente suicida, de não levar em conta as necessidades mínimas da própria sobrevivência política em um contexto de vigência de regras supostamente normais da institucionalidade democrática. No entanto, nem tudo que aparenta ser contraditório pode ser debitado na conta da incompetência pura e simples. Talvez esteja aí, inclusive, uma das muitas hipóteses a explicar essa opção — levar a conjuntura ao cenário de paralisia e abrir espaço para as vozes que clamam por uma intervenção militar explícita e ditatorial.