Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:
Jair Bolsonaro segue em campanha. Em vez de governar, gasta tuítes, entrevistas e compromissos públicos para repetir o mesmo discurso que faz desde que virou candidato à Presidência: ataques à esquerda, pregação de ódio e reprodução rasteira de fake news. Suas declarações já não chocam como outrora, mas não se encaixam nem minimamente na dignidade esperada de um chefe de Estado. E muitos de seus subordinados trilham o mesmo caminho, quando não protagonizam escândalos, como Sérgio Moro e o ministro do laranjal.