quinta-feira, 26 de setembro de 2019

A primavera política não nasce em setembro

Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:

Neste cenário atribulado em que os brasileiros se deparam espantados todo os dias com notícias desconcertantes, enfrentamos uma derrota profunda em que os nossos inimigos nos atacam com espantosa rapidez, extrema força e munidos com a capacidade de promover desmontes simultâneos.

Todo esse processo está aí, a nos desafiar, exigindo das forças de esquerda um esforço de análise mais árduo do que aquele realizado pelas gerações anteriores.

Nestas condições, como a ação das forças de esquerda pode deixar de ser apenas um mero amontoado de reclamações e iniciativas dispersas, sem teoria nem fidelidade a uma estratégia de poder?

ComunicaSul na Argentina, Bolívia e Uruguai

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Articulação iniciada em 2012, o ComunicaSul é um coletivo de comunicação colaborativa formado por jornalistas da mídia alternativa brasileira com a missão de romper o bloqueio informativo sobre grandes eventos políticos do continente. No currículo, o ComunicaSul conta com a cobertura de vitórias eleitorais de Hugo Chávez (2012), Nicolás Maduro (2013), Rafael Correa (2013) e Evo Morales (2014), além de diversas lutas políticas e sociais na Argentina, Paraguai, Guatemala e Honduras.

Bolsonaro é inimigo da cultura brasileira

Região Sul começa a abandonar Bolsonaro

Por Altamiro Borges

No segundo turno das eleições presidenciais, em 28 de outubro do ano passado, o “capetão” Jair Bolsonaro deu uma surra nas urnas na região Sul do país: 68,4% dos votos no Paraná; 75,9% em Santa Catarina; e 63,2% no Rio Grande do Sul. Por inúmeras razões, o neofascismo cativou o eleitorado sulista com o seu falso discurso contra a corrupção e com seus preconceitos racistas, machistas, homofóbicos e outros. Essa sedução, porém, começa a refluir – para desespero do presidente demagogo e psicopata. O principal dado da pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (25) é o que revela a acentuada queda de popularidade de Jair Bolsonaro nestes três estados estratégicos.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Bolsonaro e a morte do jornal DCI

A guerra de narrativas por Lula Livre

Bolsonaro sem vergonha de mentir na ONU

A vergonha de Bolsonaro na ONU

O Brasil não cabe no quintal de ninguém

Biografia de Audálio Dantas, o deputado

Bolsonaro vai à guerra com o mundo

Por Fernando Brito, em seu blog:

Errei, na companhia de todas pessoas de bom-senso, na avaliação do que seria o discurso de Jair Bolsonaro na ONU.

Ele deixou de lado qualquer prudência e ensarilhou armas contra a opinião pública mundial.

Tratou a assembleia das Nações Unidas como se fosse um bando de minions dispostos a aplaudir sua verborragia de extrema-direita.

Disse que nós vivíamos num regime muito próximo a uma “ditadura socialista”.

Que a Floresta Amazônica está intocada.

Que a ideologia “invadiu a alma humana para expulsar Deus”.

Na ONU, Bolsonaro passa recibo como imbecil

Por Jeferson Miola, em seu blog:         

O discurso do Bolsonaro na ONU é um primoroso cartão de visita. Bolsonaro se apresentou autenticamente como é: uma genuína Aberração [aqui].

O mundo inteiro conheceu, de viva voz e em corpo presente, quem é o imbecil delirante que foi alçado ao mais alto posto de mando do Brasil por meio da farsa eleitoral planejada pela Lava Jato.

Os trechos do discurso, adiante relacionados, dão a exata noção da vergonha a que o Brasil foi exposto desde a mais alta tribuna das Nações Unidas neste 24 de setembro de 2019.

Bolsonaro proclamou o “novo Brasil”, livre do socialismo [sic]:


Triste página da política externa brasileira

Editorial do site Vermelho:

Um discurso que não fugiu à expectativa. Jair Bolsonaro abriu a 74º Assembleia-Geral da Organização das nações Unidas (ONU) demarcando a posição do governo brasileiro nos estreitos parâmetros da ideologia da extrema direita.

Não economizou agressividade e adjetivações para atacar os inimigos preferenciais de sempre — os progressistas, democratas, patriotas e ambientalistas. O tom beligerante, de confrontação e de forte carga ideológica se distancia da tradição diplomática brasileira, bem como o caráter de alinhamento a outra potência, neste caso aos EUA.

Os pobres e o voto como guilhotina

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O assassinato da menina Ághata, de oito anos, pela polícia do governador genocida do Rio, somado às 1.246 execuções praticadas pelas forças de segurança do estado só no primeiro semestre de 2019 (mais de 80% das vítimas eram jovens, negros e moradores de favelas), fizeram com que nas redes sociais muitos alertassem para as consequências da opção eleitoral das pessoas.

Nas zonas eleitorais em torno do Complexo do Alemão (local onde Ághata foi alvejada por um tiro de fuzil nas costas), nos bairros da Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso e adjacências, Witzel e Bolsonaro foram os mais votados, com larga vantagem sobre os adversários.

Projeto de Moro e o assassinato de Ágatha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Sabemos que a impunidade garantida por antecipação foi o estímulo que apertou o gatilho que assassinou Agatha Felix, 8 anos, apenas mais uma vítima numa Estado onde cinco civis são mortos por dia em confrontos com a polícia.

Nem todas as vítimas da violência policial tem o sorriso inocente que Agatha deixou a posteridade de um Brasil que se nega a fazer justiça aos mais fracos e mais pobres.

Mas a execução brutal de inocentes é a prova definitiva da deformação de uma força policial, com integrantes convencidos de que jamais serão chamadas a prestar contas de seus atos - e terão direito a suprema indecência de contar com autoridades prontas a garantir proteção e apagar suas responsabilidades, como já se via momentos depois da morte de Agatha.

O sindicalismo devia valorizar o SUS

Por João Guilherme Vargas Netto

Um dos maiores erros estratégicos do novo sindicalismo brasileiro foi o de subestimar o sistema público de saúde, mesmo antes da instituição do SUS (artigo 196 da Constituição) na qual não teve participação efetiva.

Até a Constituição e o SUS o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social com as ineficiências de praxe; não era universal.

Na década dos anos 80 com a estratégia do novo sindicalismo de negociar diretamente com o patronato e desprezar o poder público e o Estado passou a fazer parte dos acordos e convenções coletivas a cláusula do plano de saúde empresarial privado logo generalizada, como modernidade, para todo o movimento sindical mesmo na contramão do que se discutia e se projetava na Constituinte.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Bolsonaro erra na forma e no conteúdo

Bolsonaro mentiu para o mundo na ONU

Bolsonaro na ONU: ódio, mentiras e calúnias

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O discurso de Jair Bolsonaro na abertura da assembleia da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (24), não surpreendeu nem fugiu à regra. Como era de se esperar, foi temperado com ódio, mentiras e infâmias.

As mentiras

Numa referência aos governos Lula e Dilma (que foi deposta por um golpe de Estado em 2016, como admitiu recentemente o próprio Michel Temer), o líder da extrema direita brasileira afirmou que, quando chegou ao Palácio do Planalto, o “Brasil estava à beira do socialismo” e sob orientação do Foro de São Paulo, que caracterizou como uma “organização criminosa, criada por Fidel Castro, Lula e Chávez, para difundir e implementar o socialismo na América Latina”.

CPI das fake news é o pavor do PSL