quarta-feira, 1 de abril de 2020

Rito breve do crime comum contra Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Na medida em que todos passaram a dizer que um processo de impeachment contra Bolsonaro tornou-se inviável dentro da pandemia, ele ficou mais à vontade para desafiar a ciência e a orientação das autoridades de saúde, para desrespeitar a vida das pessoas, pregando a volta ao trabalho e a uma normalidade que não mais existe.

Eu vinha dizendo que, melhor que o impeachment, com seu longo rito, seria investir num processo por crime comum.

Com seu rito breve, ele poderia levar, no curto prazo, ao afastamento do presidente por 180 dias, até que se conclua o julgamento, desde que haja vontade política para isso.

A hipótese começou a ganhar probabilidade a partir da decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello, de enviar ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, a queixa crime do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) contra Bolsonaro.

Junta militar já governa o Brasil

Por Jeferson Miola, em seu blog:

[ou: Bolsonaro carrega muitos segredos para ser incinerado sem necrópsia]

Bolsonaro está isolado, desacreditado e catalogado perante a sociedade brasileira e perante o mundo inteiro como um genocida sociopata que, se não for contido a tempo, poderá causar uma catástrofe humanitária de dimensões imponderáveis no Brasil [aqui].

O establishment já descartou Bolsonaro, porque enxerga nele a causa do problema; não a solução para os desafios complexos de enfrentamento da pandemia do Covid-19 no país.

Bolsonaro já foi descartado pelo judiciário, pelo legislativo, pela imprensa, pelo poder econômico, pela classe média cretina, pelas finanças internacionais e, fato inusitado, inclusive por alguns ministros do seu governo, que se tornaram mais indemissíveis que ele mesmo.

O evangélico diante da crise do coronavírus

As mentiras de Bolsonaro na TV

O charlatanismo evangélico nos... EUA

O mundo depois da crise do coronavírus

Bolsonaro e a manada contra o mundo

Quais os cenários possíveis no Brasil?

A esquizofrenia da mídia em meio à pandemia

Bolsonaro é nossa maior ameaça!

terça-feira, 31 de março de 2020

Petardo: O pronunciamento do farsante na TV

Por Altamiro Borges

Bolsonaro é um farsante. Em mais um pronunciamento em cadeia nacional de TV, o "capetão" falou que está preocupado com o "camelô, o ambulante, o vendedor de churrasquinho, a diarista...". Logo ele que golpeou os aposentados na "reforma" da Previdência, que ampliou a terceirização e já fez tantas maldades.

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Bolsonaro nunca deu bola para os trabalhadores informais e os excluídos. Ele só se preocupa com a família – a dele. Uma de suas primeiras medidas foi expulsar os médicos cubanos que atendiam milhares de brasileiros. Ele também cortou drasticamente as verbas para a saúde pública. Sempre foi um inimigo do SUS.

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Quando o coronavírus já causava centenas de mortes pelo mundo, o "capetão" disse que era só uma "gripezinha". Depois, apresentou um projeto que suspendia por quatro meses o salário do trabalhador e concedia uma merreca de R$ 200 aos informais. Agora faz demagogia na TV. Farsante! Verme!

As “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro

Bolsonaro não tem mais alternativas

O coronavírus chegou à periferia

Trabalho informal e impactos do coronavírus

Fome cresce com quarentena na Índia

O futuro próximo de Bolsonaro

O exemplo mora ao lado

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Uma economia que cai sempre se levanta. Mas uma vida que se perde nunca é recuperada.

Foi o que disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, ao anunciar ao país a extensão, por mais quinze dias, da quarentena radical aplicada em todo o país.

Lá, quem for pego na rua sem estar indo a uma farmácia, a um supermercado ou a um hospital, vai preso.

Há raríssimas exceções para determinadas atividades previstas no decreto presidencial.

A frase é óbvia. Por que, então, chamou tanto a minha atenção?

Coronavírus deixará rastro de miséria

Por Esther Solano, na revista CartaCapital:

Amigos, escrevo de uma Espanha confinada, com mais de 2 mil mortos por coronavírus e mais de 33 mil infectados.

Estava grávida e, como toda minha família mora aqui, vim ter meu bebê na minha terra e passar a licença-maternidade.

Meu filho, o pequeno Mateo, nasceu em 16 de março, em meio a uma pandemia, num país confinado e num hospital público completamente colapsado.

Prova cabal de que o amor vence, a vida vence… e o SUS também.

As dores, as desgraças e as mortes do coronavírus nos têm trazido algumas lições que deveríamos ter aprendido há muito tempo, mas agora elas se impõem de maneira cruel.

Economia de Trump não vale mais mortes

Por Robert Reich, no site Carta Maior:

Dick Kovacevich, ex-CEO do banco Wells Fargo, acha que a maioria dos americanos deve voltar ao trabalho em abril, incentivando-nos a "gradualmente trazer essas pessoas de volta e ver o que acontece".

Lloyd Blankfein, ex-CEO da Goldman Sachs, cujo patrimônio líquido é de US$ 1,1 bilhão, recomenda que "aqueles com menor risco de doenças voltem ao trabalho" dentro de "bem poucas semanas".

Tom Galisano, fundador da Paychex, cujo patrimônio líquido é de US$ 2,8 bilhões, acredita que “os danos de manter a economia fechada podem ser piores do que perder mais algumas pessoas. Você está escolhendo o melhor entre dois males.”