sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Centrão cobra a fatura de Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


As eleições municipais, no meio do mandato presidencial, quase sempre levam a uma reforma ministerial, para o ajuste fino da participação da base aliada no governo.

Bolsonaro jurou que não faria a “velha política”, mas já está fazendo e mais terá que fazer.

Derrotado nas eleições, ele já começou a receber a fatura do Centrão: PP e Republicanos, principalmente, querem agora um ministério cada um, pois até aqui só ganharam cargos de segundo escalão.

Um balanço de olho no futuro

Por Roberto Amaral, em seu blog:


As projeções pessimistas sobre o desempenho eleitoral da esquerda orgânica, lamentavelmente, se confirmaram. Não logramos eleger prefeitos de capitais no primeiro turno, disputaremos o segundo em apenas cinco capitais, e, o que não é pouco, perdemos espaços em estados decisivos da política nacional, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que reúnem cerca de 59 milhões de eleitores, em um universo em torno de 147 milhões, dados da última eleição.

O que escreveu Obama, o hipócrita

Por Marcelo Zero

“E apesar disso, percorrendo a mesa com os olhos no segundo dia da cúpula, não pude deixar de me perguntar o que um papel maior para os Brics na governança global poderia significar. O presidente brasileiro, por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha visitado o Salão Oval em março, causando boa impressão. Ex-líder sindical grisalho e cativante, com uma passagem pela prisão por protestar contra o governo militar, e eleito em 2002, tinha iniciado uma série de reformas pragmáticas que fizeram as taxas de crescimento do Brasil dispararem, ampliando sua classe média e assegurando moradia e educação para milhões de cidadãos mais pobres. Constava também que tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall, e circulavam boatos de clientelismo governamental, negócios por baixo do pano e propinas na casa dos bilhões.”

Manifesto contra as eleições diretas na OAB

Enviado por Luana Bonone

As próximas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ocorrem em 2021 e desde o ano passado já se iniciaram movimentações para debater as regras do pleito, bem como a formação de movimentos que devem resultar em chapas.

Um desses movimentos é a campanha “Quero Diretas na OAB”, lançado em outubro deste ano, que defende que o atual sistema, de eleição da diretoria por meio de 81 conselheiros federais eleitos nos estados, por um processo de votação direta. Lançado por algumas dezenas de advogados de diversos estados, inclusive presidentes de seccionais da OAB e mesmo integrantes da diretoria nacional, o movimento encontra resistência da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), que lançou manifesto assinado por mais de 130 advogados e advogadas de todo o país intitulado “A OAB e a defesa da Democracia e da Constituição”.

Novos e velhos sonhos de mãos dadas

Por Emiliano José

Escrever a quente, sempre arriscado. Não fazê-lo, pior ainda. Assim, dou duas ou três palavras sobre as eleições recentes. “A morte e a morte de Quincas Berro D´Água” – recorro sempre à deliciosa, maravilhosa novela de Jorge Amado para referir-me à sempre anunciada morte do PT. Assalta-me a lembrança, também, de “A crônica de uma morte anunciada”, de Gabriel García Marquez. Desde sempre, a mídia corporativa, a direita e a extrema-direita anunciam a cada eleição o fim do PT. E ele, não obstante todos os golpes recebidos, ainda pensando as feridas, mostra a cara, sua força, a disposição para seguir em frente. Desmente tudo, e ressurge.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Bolsonaro indica mais um milico na Anvisa

A economia e o impacto do que está por vir

A derrota de Bolsonaro nas eleições

Quem será o "Biden brasileiro"?

Moro e Huck em 2022: Será?

O muro de Trump na Casa Branca

O Estado de Bem-Estar Social no século XXI

Por Eduardo Fagnani, no site Outras Palavras:


Vários analistas de diferentes matizes veem semelhanças entre a crise atual e as grandes crises vividas no século XX. É emblemático que o secretário-geral da OCDE, por exemplo, afirme que o momento requer “nível de ambição semelhante ao do Plano Marshall”, bem como visão “inspirada no New Deal, mas em escala planetária”, referindo-se à política intervencionista lançada pelo presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, entre 1933 e 1938, para superar a “Grande Depressão” de 1929, e o plano lançado após a Segunda Guerra Mundial para reconstruir países europeus (Ayuso, 2020). Também é emblemático que Martin Wolf, comentarista-chefe de economia do tradicional Financial Times, tenha admitido o fim da “era Friedman” (1970/2020), apontando que, a partir de agora, a “cidadania” deveria ser a “ideia política” em torno da qual devem girar “a sociedade e a economia”. Segundo ele, “a primeira preocupação dos Estados democráticos é o bem-estar de todos seus cidadãos” (Wolf, 2020).Outro editorial do Financial Times fez referência à atualidade do Beveridge Report, documento clássico, publicado em 1942, que lançou as bases do moderno Welfare State inglês (Financial Times, 2020). Como se sabe, a finalidade grandiosa do informe era “abolir a necessidade”, pelo estabelecimento de um “mínimo nacional” sobre o qual se pudesse desenvolver a prosperidade. Em última instância, o plano era, apenas, “parte da luta contra os cinco gigantes malditos”: a necessidade física, a doença, a ignorância, a miséria e o ócio (Beveridge, 1942, p. 454-6).

Trabalho e renda na reconstrução do Brasil

Os rumos apontados pelas eleições

MPF-RJ aperta o cerco a Flavio Bolsonaro

Desgaste de Bolsonaro e desafios da oposição

O que as urnas indicaram no primeiro turno?

As perspectivas para o segundo turno

“Pastor” Feliciano fuzila o general Mourão

Por Altamiro Borges


O general Hamilton Mourão, que é todo metido a valentão e idolatra o torturador Brilhante Ustra, já respondeu ao deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP)? Um dia antes da eleição, o "pastor" afirmou que o vice-presidente é um "conspirador", "oportunista" e "quer tomar o lugar" de Bolsonaro.

A nova rusga no laranjal se deu porque o milico havia afirmado que a vitória de Joe Biden "é cada vez mais irreversível" – contrariando outra vez o presidente trumpista e amalucado. Foi o suficiente para Marco Feliciano, o puxa-saco cogitado para ser vice de Bolsonaro em 2022, sair bajulando o chefinho:

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Carla Zambelli não elege pai, irmão e cunhada

Por Altamiro Borges


Parece que Carla Zambelli (PSL-SP), a bolsonarista pegajosa, anda irritadíssima. Segundo informa o site UOL, "pai, irmão e cunhada da deputada federal bem que tentaram, mas não conseguiram se eleger durante as eleições deste ano". Diante do vexame familiar, a magoada oportunista da extrema-direita "cobrou a militância".

Seu irmão, Bruno Zambelli, foi candidato a vereador pelo PRTB na capital paulista. Teve 0,24% dos votos e não conseguiu abocanhar uma cadeira na Câmara Municipal. Seu pai, João Hélio Salgado (Patriota), tentou uma vaga como vice-prefeito em Mairiporã, cidade da Região Metropolitana de São Paulo, e também dançou.