O governo Bolsonaro é hoje um espectro daquele que assumiu em janeiro de 2019 com forte apoio do setor financeiro, da classe média, da mídia, do alto empresariado, das Forças Armadas, do Judiciário, da Lava Jato, dos EUA, de Trump e também do povão.
Em janeiro de 2019, Bolsonaro já tinha oposição aguerrida, mas ao mesmo tempo sufocada. À mercê do que pudessem vir a ser os erros e acertos do governo que chegava. Mais disso do que da sua capacidade de operar uma resistência organizada e forte a uma agenda que prometia intervenções pesadas na economia e nos direitos humanos.
Bolsonaro chegava como um imperador num cavalo branco. Algo meio um Napoleão com uma agenda ultraneoliberal e fascista.