Durante oitiva do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, primeiro a depor na CPI da Covid, que iniciou os trabalhos nesta terça-feira (4), o parlamentar bolsonarista Luiz Carlos Heinze (PP-RS) aproveitou o espaço para defender remédios sem eficácia contra a covid-19, como a cloroquina. A comissão investiga irresponsabilidades cometidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ante a pandemia. Enquanto são expostas ações do Planalto que resultaram em mais de 400 mil mortes, senadores de sua base tentam defender o presidente de diferentes formas.
terça-feira, 4 de maio de 2021
Bolsonaristas defendem cloroquina na CPI
Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:
A cremação de Paulo Guedes
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não fosse a inapetência de Jair Bolsonaro para governar, a esta altura Paulo Guedes seria o ex-ministro da Economia e não apenas o ex-superministro que se tornou.
A sucessão de absurdos que vem dizendo nos últimos dias – aliás, só assim consegue alguma manchete em jornais, porque medidas econômicas não consegue adotar – são, certamente, guinchos de desespero.
Guedes perdeu a proteção do “ruim com ele, pior sem ele” que vinha sendo a razão maior de sua permanência no cargo.
A sucessão de absurdos que vem dizendo nos últimos dias – aliás, só assim consegue alguma manchete em jornais, porque medidas econômicas não consegue adotar – são, certamente, guinchos de desespero.
Guedes perdeu a proteção do “ruim com ele, pior sem ele” que vinha sendo a razão maior de sua permanência no cargo.
A luta humanista pela quebra de patentes
Editorial do site Vermelho:
A quebra de patentes das vacinas e medicamentos contra a Covid-19 é essencialmente um debate sobre os destinos da humanidade. Em primeiro lugar, ele tem sentido de urgência, sobretudo em países como o Brasil, vitimado por um verdadeiro caos sanitário decorrente da balbúrdia instalada pelo governo Bolsonaro. Em segundo lugar, porque as conquistas científicas devem servir, antes de tudo, para o progresso social, a melhoria de condições de vida em geral.
A quebra de patentes das vacinas e medicamentos contra a Covid-19 é essencialmente um debate sobre os destinos da humanidade. Em primeiro lugar, ele tem sentido de urgência, sobretudo em países como o Brasil, vitimado por um verdadeiro caos sanitário decorrente da balbúrdia instalada pelo governo Bolsonaro. Em segundo lugar, porque as conquistas científicas devem servir, antes de tudo, para o progresso social, a melhoria de condições de vida em geral.
segunda-feira, 3 de maio de 2021
Cúpula militar vai rifar o general Pazuello?
Por Altamiro Borges
A revista Veja informa nesta segunda-feira (3) que o general Eduardo Pazuello, o "craque da logística" de Jair Bolsonaro que carrega mais de 300 mil mortes nas costas, perdeu a "cobertura" da cúpula militar. Seu depoimento nessa quarta-feira (5) é muito aguardado e há quem garanta que o ex-ministro pode virar um "homem bomba".
Segundo a notinha, "na mira da CPI da Covid, o ex-ministro perdeu boa parte do apoio que tinha da caserna no período em que estava no comando da Saúde. Quando virou alvo do STF e da Polícia Federal por incompetência na condução do combate à pandemia, o general chegou a receber suporte da cúpula militar".
A revista Veja informa nesta segunda-feira (3) que o general Eduardo Pazuello, o "craque da logística" de Jair Bolsonaro que carrega mais de 300 mil mortes nas costas, perdeu a "cobertura" da cúpula militar. Seu depoimento nessa quarta-feira (5) é muito aguardado e há quem garanta que o ex-ministro pode virar um "homem bomba".
Segundo a notinha, "na mira da CPI da Covid, o ex-ministro perdeu boa parte do apoio que tinha da caserna no período em que estava no comando da Saúde. Quando virou alvo do STF e da Polícia Federal por incompetência na condução do combate à pandemia, o general chegou a receber suporte da cúpula militar".
Uma carta ao Barão Sindical
Por João Franzin, no site da Agência Sindical:
Sábado, dia 1º, estreou o programa mensal Barão Sindical, do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. O Barão busca estreitar relações da imprensa sindical e entidades com a rede blogueira.
O programa Barão Sindical é apresentado pela jornalista Rita Casaro, que integra o Barão e trabalha no Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP. Tive a honra de abrir a série de entrevistas, que serão exibidas pelo canal do Barão
Rita, como sempre, foi muito bem. Já a minha fala não foi objetiva. Portanto, segue o que eu deveria ter destacado na entrevista:
Sábado, dia 1º, estreou o programa mensal Barão Sindical, do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. O Barão busca estreitar relações da imprensa sindical e entidades com a rede blogueira.
O programa Barão Sindical é apresentado pela jornalista Rita Casaro, que integra o Barão e trabalha no Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP. Tive a honra de abrir a série de entrevistas, que serão exibidas pelo canal do Barão
Rita, como sempre, foi muito bem. Já a minha fala não foi objetiva. Portanto, segue o que eu deveria ter destacado na entrevista:
Hora de partir para a jugular!
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
Há cerca de um mês, escrevi aqui nesta coluna que o governo Bolsonaro estava nas cordas e poderia até cair. Alguns acharam que era delírio e que eu confundia a realidade com meus desejos. Em outras palavras, acusaram-me de wishful thinking, como se diz em inglês.
No entanto, o que aconteceu desde então parece confirmar o que escrevi: o governo está cambaleando e corre realmente o risco de não chegar até o fim do seu mandato. Bolsonaro vive o seu pior momento.
Os fatores fundamentais do enfraquecimento recente do governo são conhecidos. Destacaria o atraso e os embates na aprovação do orçamento de 2021, que provocaram verdadeira crise política, desgastaram o ministro da Economia e devem ter deixado um rescaldo de desconfiança entre o governo e a sua base parlamentar. Mais importante do que isso: as vitórias sucessivas de Lula no Supremo, que reforçaram dramaticamente o principal adversário político de Bolsonaro.
Há cerca de um mês, escrevi aqui nesta coluna que o governo Bolsonaro estava nas cordas e poderia até cair. Alguns acharam que era delírio e que eu confundia a realidade com meus desejos. Em outras palavras, acusaram-me de wishful thinking, como se diz em inglês.
No entanto, o que aconteceu desde então parece confirmar o que escrevi: o governo está cambaleando e corre realmente o risco de não chegar até o fim do seu mandato. Bolsonaro vive o seu pior momento.
Os fatores fundamentais do enfraquecimento recente do governo são conhecidos. Destacaria o atraso e os embates na aprovação do orçamento de 2021, que provocaram verdadeira crise política, desgastaram o ministro da Economia e devem ter deixado um rescaldo de desconfiança entre o governo e a sua base parlamentar. Mais importante do que isso: as vitórias sucessivas de Lula no Supremo, que reforçaram dramaticamente o principal adversário político de Bolsonaro.
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