domingo, 9 de janeiro de 2022
Lula acerta ao defender mudança trabalhista
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Além de representantes graduados da plutocracia (expressão escolhida com precisão pelo Leonardo Attuch, do site 247), algumas pessoas ligadas à esquerda e ao campo progressista também torceram o nariz para as falas de Lula e Gleisi Hoffmann defendendo que um futuro governo do PT lute pela revogação da reforma trabalhista.
Vista como uma das cerejas do bolo da “Ponte para o futuro”, o programa dos golpistas liderados por Temer, a reforma trabalhista ousou fazer o que nem a ditadura cogitou: rasgou a CLT, alterando ou tornando sem efeito mais de 200 artigos do conjunto de leis de proteção ao trabalhador que vigorava desde a era Vargas.
Vista como uma das cerejas do bolo da “Ponte para o futuro”, o programa dos golpistas liderados por Temer, a reforma trabalhista ousou fazer o que nem a ditadura cogitou: rasgou a CLT, alterando ou tornando sem efeito mais de 200 artigos do conjunto de leis de proteção ao trabalhador que vigorava desde a era Vargas.
A batalha de 2022: com que programa?
Charge: Amarildo |
A história dos últimos seis anos da disputa de classes no Brasil se encarregou de recuperar a imagem do Partido dos Trabalhadores diante da sociedade brasileira. No momento em que foi desfechado o golpe de estado contra a Presidente eleita Dilma Rousseff, em 2016, o PT era o partido da preferência de 9% dos eleitores (Ibope).
Em fins de dezembro último, quando nos aproximamos da disputa eleitoral de 2022, de acordo com dados publicados pelos institutos de pesquisa, o Partido alcança 28% (Datafolha), considerando a margem de erro, algo próximo a um terço dos eleitores, como em seus melhores momentos.
A falência da ideia de liberdade individual
Charge: Hamid Ghalijari |
Em artigo publicado no portal UOL no dia 5 de janeiro, Milly Lacombe comenta a polêmica causada pelo tenista número um do ranking mundial, Novak Djokovic, que foi impedido de entrar na Austrália por se recusar a tomar a vacina contra o Covid-19. Chama a atenção este artigo por ele apresentar uma reflexão sobre a ideia de “liberdade” tão usada e abusada em tempos no qual ideias autoritárias ganham peso.
O pensador búlgaro Tzevan Todorov, em “Os inimigos íntimos da democracia” alerta que os ataques à democracia e a cidadania nos dias de hoje ocorrem por organizações que se apropriaram da palavra “liberdade”. Diz ele que “desde 2011, o termo parece ter se tornado um nome de marca dos partidos políticos de extrema-direita, nacionalistas e xenófobos: Partido da Liberdade, nos Países Baixos (…); Partido Austríaco da Liberdade (…)”
Bolsonaro quer humilhar 'Exército sem vacina'
Charge: Pelicano |
A notícia de que Jair Bolsonaro mandou o Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, “encostar na parede” o comandante Paulo Sérgio Oliveira e fazer com que ele publique uma “nota de esclarecimento” voltando atrás na determinação emitida terça-feira de que oficiais, praças e servidores civis do Exército só voltem ao trabalho presencial devidamente vacinados contra a Covid não é só mais uma humilhação que o ex-tenente indisciplinado faz os militares passarem.
Disputa pelo Cazaquistão; disputa pelo Brasil
Reprodução do site Actualidad.RT |
O Cazaquistão, país de 2,7 milhões de quilômetros quadrados, situado na Ásia Central, é peça-chave na disputa pelo domínio da Eurásia, a qual envolve EUA e aliados, de um lado, e Rússia e China, de outro.
Em primeiro lugar, é preciso considerar que o Cazaquistão possui reservas de recursos minerais e de combustíveis fósseis que estão entre as maiores do planeta.
Os dados disponíveis indicam que o Cazaquistão tem a maior reserva mundial de zinco, tungstênio e barita; a segunda maior de urânio, crômio, chumbo e prata; a terceira maior de manganês e cobre; a sexta maior de ouro; a oitava maior de carvão; e a décima segunda maior de petróleo.
As extensas reservas de petróleo e de gás natural, em especial, têm atraído grande número de investimentos estrangeiros e se constituem na base da economia cazaque.
Em primeiro lugar, é preciso considerar que o Cazaquistão possui reservas de recursos minerais e de combustíveis fósseis que estão entre as maiores do planeta.
Os dados disponíveis indicam que o Cazaquistão tem a maior reserva mundial de zinco, tungstênio e barita; a segunda maior de urânio, crômio, chumbo e prata; a terceira maior de manganês e cobre; a sexta maior de ouro; a oitava maior de carvão; e a décima segunda maior de petróleo.
As extensas reservas de petróleo e de gás natural, em especial, têm atraído grande número de investimentos estrangeiros e se constituem na base da economia cazaque.
O mercado financeiro tem medo de Lula?
Por Caroline Oliveira, no jornal Brasil de Fato:
“Devemos lutar por uma alternativa que saia da polarização entre o que é inaceitável, a reeleição de (Jair) Bolsonaro (PL), e o que é indesejável, a reeleição do Lula”. A frase é do empresário Pedro Passos, copresidente do conselho de administração da empresa Natura, em entrevista ao jornal O Globo publicada em outubro do ano passado. Em sua avaliação, a reeleição do atual presidente seria inaceitável, pelos arroubos antidemocráticos, enquanto a nova eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria indesejável, pelo suposto risco de uma política econômica intervencionista, que viria a gerar prejuízos. Esta parece ser a tônica do que pensa e sente boa parte dos atores que compõem o chamado mercado financeiro no Brasil.
Bolsonaro tem um Plano B?
Charge: Fraga |
Não estou entre os que acreditam que a alternativa golpista, para o presidente Jair Bolsonaro, se esgotou em 7 de setembro do ano passado, quando mobilizou todas as suas forças contra a urna eletrônica e confrontou o Supremo Tribunal Federal (STF), que viria a ser cercado por caminhoneiros.
No dia seguinte, com as estradas bloqueadas e os caminhões na Esplanada, o presidente da República deu um cavalo de pau e mandou uma carta ao ministro do STF Alexandre de Moraes com juras à democracia, numa espécie de pedido de desculpas pelos ataques que havia feito ao ministro e outros integrantes da Corte, principalmente durante manifestação de seus partidários na Avenida Paulista, à qual compareceu. Naquela ocasião, a narrativa golpista havia atingido o seu clímax.
Crise militar é real ou fabricada?
Charge: Latuff |
O presidente da Anvisa Antonio Barra Torres assina nota como “Oficial General da Marinha do Brasil” em que exige – sim, exige – retratação do Bolsonaro pela insinuação que ele fez sobre supostos interesses escusos da Anvisa ao preconizar tecnicamente a imunização de crianças.
“Se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”, anotou Barra Torres, que ainda desafiou Bolsonaro: “Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa […]”.
TV Brasil virou palanque de Bolsonaro
Charge: Rico |
Ao longo do ano passado, a programação da TV Brasil foi interrompida 209 vezes para a transmissão, ao vivo, de atos com a participação de Bolsonaro ou do interesse dele, como os eventos militares, que foram 35.
O levantamento é da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, com base nas playlists "Agenda do Presidente", disponíveis no canal TV Brasil/Gov, no Youtube.
Este é um crime de Bolsonaro para o qual a mídia corporativa, com raras exceções, faz vista grossa e passa pano. É crime porque a TV Brasil, que já foi uma emissora pública, à luz da lei 11.652/2008 preserva essa natureza, mas na prática virou palanque eletrônico de Bolsonaro.
sábado, 8 de janeiro de 2022
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