quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Peru Livre condena Repsol por "ecocídio"

Foto: Cris Bouroncle/AFP
Por Leonardo Wexell Severo

O vazamento de mais de um milhão de litros de óleo combustível ocorrido no dia 15 de janeiro (sábado) na refinaria da Repsol de La Pampilla, em Lima, atingiu mais de 180 mil metros quadrados de praias, contaminando fauna e flora, além de duas zonas naturais protegidas.

Para Yuri Castro, membro do comando nacional do Peru Livre (PL) – partido do presidente Pedro Castillo -, mais do que nunca é a hora de ampliar a pressão pela renegociação das empresas privatizadas, estatais estratégicas desnacionalizadas a preço de banana durante a ditadura de Alberto Fujimori (1990-2000).

Em entrevista exclusiva, o secretário de Organização do Peru Livre em Lima denuncia a ação da grande mídia, “que tentou invisibilizar os enormes danos causados pelo imenso vazamento e manipular informações em prol da Repsol por ser proprietária de ações da multinacional”.

Variações entre a Filosofia e a Merda

Charge: Gilmar
Por Chico Teixeira

Nunca conheci Olavo Carvalho. Cruzei com sua meteórica ascensão ao cenário político nacional algumas vezes e fui, até os últimos dias de sua vida - creio que de sucesso, para seus próprios parâmetros - alvo de comentários e vídeos.

Logo, no ano de 1994, quando Editor da Revista Ciência Hoje, da SBPC, um dos periódicos de maior respeitabilidade na América Latina, O.C. submeteu um artigo de filosofia grega clássica.

Na rotina comum, enviamos para parecer "duplo cego" de especialistas. Ambos negaram. Havia erros desde interpretações até localizações de séculos. Comunicamos ao autor, com extrato dos pareceristas. Rotina de revista científica.

Lula, política de alianças e papel da mídia

Reforma trabalhista: Destruindo mitos

O cerco ao Telegram no Brasil

Como será o arco de alianças de Lula?

Quem foi Olavo de Carvalho

Tensão na Europa: vai haver guerra?

Lula fecha aliança com Alckmin

O que matou Olavo de Carvalho?

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A volta do Estado planejador

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Inaugurando a programação de lives no canal da entidade em 2022, o Barão de Itararé promove, na terça-feira (1/2), um debate de lançamento para o livro A volta do Estado planejador: neoliberalismo em xeque (Ed. Contracorrente). Organizador da publicação, o jornalista e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Gilberto Maringoni contará com a companhia dos economistas Luiz Gonzaga Belluzzo (autor do prefácio do livro) e Juliane Furno (que assina um dos artigos presentes na obra) para um bate-papo sobre os assuntos presentes no livro.

A falácia da política monetária

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Dia 2 de fevereiro sempre foi uma data bastante especial para boa parte da população brasileira. Trata-se do momento de homenagear Yemanjá, a mãe dos adultos e dos orixás. A rainha das águas recebe oferendas de seus devotos, na expectativa de verem suas promessas realizadas. Em vários municípios brasileiros, inclusive, é decretado feriado oficial. Apesar de toda a beleza e a alegria envolvidas na celebração do culto, é quase certo que em 2022 as notícias a serem anunciadas ao final desse dia não sejam as melhores.

Eleições-2022 e a disputa pelo governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Paulo Nogueira Batista Jr.

Começo o ano tratando da principal fonte de esperança para todos que se preocupam com nosso país – as eleições presidenciais de 2022. Há muita incerteza, claro, mas o favoritismo do ex-presidente Lula é evidente. Esse favoritismo desencadeou, ou ameaça desencadear, uma disputa por espaço dentro de um possível ou provável novo governo Lula. Abordarei, primeiro, o quadro eleitoral como se apresenta hoje. Em seguida, farei algumas conjecturas sobre a disputa pelo governo Lula.

Mídia, fake news e eleições de 2022

Por Ângela Carrato, no site Viomundo

A campanha eleitoral já começou. O lançamento oficial de candidaturas à presidência da República deve acontecer apenas entre o final de julho e o início de agosto, mas dificilmente haverá surpresas. Os nomes são conhecidos e a posição que ocupam nas pesquisas de intenção de voto tem se mantido praticamente inalterada.

Se para quem está na liderança é aparentemente confortável, para os demais é sinônimo que precisam agir.

Dito isso, imagine a seguinte situação: o candidato que lidera, isolado, todas essas pesquisas, dá entrevista coletiva de mais de duas horas para veículos da mídia independente, é sabatinado sobre os mais diversos assuntos e a mídia corporativa finge que não vê ou destaca apenas o que considera que pode ser prejudicial ao candidato.

E ninguém faz nada?

Charge: Vilé
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


São vários nomes pomposos. No Sistema Único de Saúde, o SUS que duramente sobrevive a Jair Messias, existe um grupo independente, formado por especialistas de várias áreas, a Conitec – Comissão de Incorporação de Tecnologias.

Entre outras funções, cabe à Conitec indicar tratamentos a serem oferecidos na rede pública de saúde e, por tabela, na rede privada.

Já no ministério de Saúde existe uma Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.

A tal Secretaria é ocupada por Helio Angotti Neto.

A exemplo de seu chefe, o ministro Marcelo Queiroga, ele também ostenta um diploma de médico. Formado em 2003, foi professor universitário e trabalhou em hospitais. Chegou ao ministério da Saúde pelas mãos do nefasto general da ativa do Exército brasileiro Eduardo Pazuello.

Os criminosos bolsonaristas ficarão impunes?

Charge: Toni
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Não haverá uma força-tarefa do Ministério Público e de uma vara especial do Judiciário para pegar os criminosos fascistas desamparados por uma derrota na eleição deste ano. A extrema direita sabe que não sofrerá nunca os riscos de algo similar a uma Lava-Jato.

A extrema direita não será caçada por uma dupla parecida com Deltan Dallagnol-Sergio Moro, porque o lavajatismo foi uma armação única para pegar Lula, derrubar Dilma e tentar desmoralizar as esquerdas.

Mas há problemas sérios à espera de todos os que estiveram perto de Bolsonaro, cometendo ou não delitos e desatinos graves. Um dos problemas é que não haverá mandato e foro especial para todos.

Faltará imunidade para muita gente. Começando por Bolsonaro e Sergio Moro, que podem ficar sem proteção alguma se forem até o fim com o blefe de que disputarão a eleição.