quinta-feira, 9 de junho de 2022
Endividamento dos brasileiros é desesperador
Charge: Nani |
Levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgado nesta terça-feira (7) dá o alerta de que o número de famílias endividadas em maio foi de 77,4%. Houve um aumento de 9,8% em relação ao mesmo mês do ano passado – que foi de 68%. Já 28,7% das famílias estão com dívidas ou contas atrasadas.
Esse percentual de inadimplência é 4,4% maior que o registrado no mesmo período de 2021. O "vermelho" no cartão de crédito representa 88,5% das dívidas dos brasileiros, com um crescimento de 7,6% no mesmo período. Em segundo lugar estão os carnês, com 18,2%. A situação dos brasileiros é desesperadora!
O golpe será bem sucedido?
Charge: Enio |
São curiosos os cenários traçados pelo mercado. Em geral, pegam séries históricas e projetam levando em conta fatores macroeconômicos que surgem no horizonte: aumento da inflação global, queda no PIB mundial, inflação brasileira etc.
Em qualquer cenário que se trace, o fato mais relevante são as análises de probabilidade de um golpe de Estado bolsonarista ser bem sucedido.
Não falei em análise de probabilidade de haver um golpe. A probabilidade é de 100 por cento. As análises são em relação à probabilidade do golpe ser bem sucedido ou não. E, em caso de não ser bem sucedido, quais as consequências de sedições e atentados insuflados pelos Bolsonaro.
Moro 'volta' ao Paraná para trair
Charge: Don Ramón |
Lauro Jardim, em O Globo, diz que Moro não recorrerá da anulação de sua transferência de domicílio eleitoral para São Paulo e pensa em concorrer no Paraná.
Só não diz a quê: “Pode disputar tanto uma cadeira de deputado federal ou senador ou até o governo do Paraná pelo União Brasil.”
Como deputado, trai o companheiro de Lava Jato, Deltan Dallagnol. Como senador, Álvaro dias é quem leva a punhalada e, como governador, é Ratinho Júnior que entra na regra morista do “primeiro eu, o resto que se dane”.
Qualquer que seja a escolha, Moro entra mal na disputa.
Os empresários e o jogral de hienas
A elite alemã resistiu por um bom tempo até aceitar que Hitler era o cara. Os relatos do pós-guerra contam que parte desse apoio, no começo, era constrangido e quase camuflado.
Grandes empresários sabiam que aquele era um bandido, mas aderiram ao projeto porque ganhariam muito dinheiro com o nazismo e a guerra. E ainda seriam bajulados.
Hitler chamava ou era chamado pelos líderes da indústria para reuniões fechadas. Ali anunciava seus planos, sempre com o apelo do combate aos comunistas, aos judeus e aos trabalhadores organizados. A elite amoral foi parte decisiva do nazismo, como ocorreu na ditadura no Brasil.
Bolsonaro também é chamado por empresários para reuniões fechadas, sem acesso da imprensa, porque essa é a característica do colaboracionismo das elites em tempos de anormalidades.
Grandes empresários sabiam que aquele era um bandido, mas aderiram ao projeto porque ganhariam muito dinheiro com o nazismo e a guerra. E ainda seriam bajulados.
Hitler chamava ou era chamado pelos líderes da indústria para reuniões fechadas. Ali anunciava seus planos, sempre com o apelo do combate aos comunistas, aos judeus e aos trabalhadores organizados. A elite amoral foi parte decisiva do nazismo, como ocorreu na ditadura no Brasil.
Bolsonaro também é chamado por empresários para reuniões fechadas, sem acesso da imprensa, porque essa é a característica do colaboracionismo das elites em tempos de anormalidades.
Moro a caminho da insignificância absoluta
Charge publicada no Jornalistas Livres |
Sérgio Moro figura na galeria dos maiores criminosos do país.
Ele faz companhia, neste desonroso pódio, a outros personagens – fardados ou civis, togados ou leigos, do setor público ou da iniciativa privada – que tiveram papel central na condução do país ao precipício fascista-militar.
Algum dia, quando a democracia for restaurada e o Brasil tiver a coragem de se encontrar com uma justiça de transição, todos estes criminosos serão levados aos tribunais nacionais e internacionais, no marco do devido processo legal, para serem processados e condenados às penas que a Constituição e as Leis internacionais determinam.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Vai ter golpe? Um futuro duvidoso!
Charge: Montanaro |
Impossível evitar especulações sobre o que nos aguarda no curto prazo. Os que temem um golpe, não estão desprovidos de senso.
O Presidente é irresponsável o bastante para não se conformar com a derrota cada vez mais certa. Perde apoio continuamente e se desespera com o desempenho de seu único adversário eleitoral efetivo.
O homem não está sozinho em seu desespero e sabe cultivar a turba desvairada. Atende aos alérgicos à mudança social. Conta com amparos em instituições descoladas das aspirações dos brasileiros. Cativa integrantes dos instrumentos de força secularmente calejados na manutenção da ordem social iníqua. Dispõe da simpatia de movimentos ultradireitistas em clara ascensão pelo mundo.
Fome dispara e atinge 33,1 milhões de pessoas
Charge: Nando Motta |
Em menos de dois anos, o número de seres humanos passando fome disparou no Brasil, saltando de 19 milhões para 33,1 milhões, segundo a pesquisa Vigisan (Inquérito Nacional sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19), divulgada nesta quarta-feira (8). Esse número impressionante representa 15,5% da população brasileira. No covil de Jair Bolsonaro, com sua necropolítica e seu plano de desconstrução, o país ruma celeremente para a barbárie social.
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