Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Gilmar Mendes, que está para Daniel Dantas como Simon Bolívar, El Libertador, está para a América espanhola bufou, chiou, rosnou sobre a pobre juíza Maria Theresa de Assis Moura, nada menos que uma Professora Doutora de Direito Penal da USP, acusando-a de fazer um relatório apressado, onde opinava pelo trancamento de uma ação do PSDB onde se pede a cassação do mandato de Dilma Rousseff e de Michel Temer , por falta de fundamentação.
Engraçado é que o Dr. Mendes ficou cinco meses com o processo sob o sovaco, esperando a “hora política” de fazê-lo voltar ao plenário, com efeitos muito mais publicitários do que práticos.
Alegou, para explicá-lo, que “a toda hora tinha que fazer atualizações” no caso devido à evolução da Lava Jato. “A cada nova operação, há fatos conexos aqui”, segundo diz o Estadão.
É um curiosíssimo caso em que o juiz, não a parte autora ou o Ministério Público, sai a colher nos jornais “provas” que corroborem a tese do autor, já que não houve oitiva de depoimentos nem qualquer tipo de perícia e que só na sexta-feira passada, em outra ação no TSE, o ministro João Otávio de Noronha anunciou que iria pedir o envio das investigações da Lava Jato ao tribunal, o que tem de ser, ainda, autorizado pelo Ministro Teori Zavascki.
O caso volta a ficar parado, agora, por um pedido de vista do histriônico ministro Luís Fux, já que o Ministro Dias Tóffoli estava “ocupado em outros compromissos” e não pôde assistir o espetáculo jurídico de seu novo amigo Mendes.
O fato é que a ação – aliás uma das várias impetradas pelo PSDB – só tem, a esta altura,o efeito de manter acesa a chama da recusa do resultado eleitoral pelos tucanos.
E, claro, o clima político de que o coxismo precisa para domingo.
Gilmar Mendes, que está para Daniel Dantas como Simon Bolívar, El Libertador, está para a América espanhola bufou, chiou, rosnou sobre a pobre juíza Maria Theresa de Assis Moura, nada menos que uma Professora Doutora de Direito Penal da USP, acusando-a de fazer um relatório apressado, onde opinava pelo trancamento de uma ação do PSDB onde se pede a cassação do mandato de Dilma Rousseff e de Michel Temer , por falta de fundamentação.
Engraçado é que o Dr. Mendes ficou cinco meses com o processo sob o sovaco, esperando a “hora política” de fazê-lo voltar ao plenário, com efeitos muito mais publicitários do que práticos.
Alegou, para explicá-lo, que “a toda hora tinha que fazer atualizações” no caso devido à evolução da Lava Jato. “A cada nova operação, há fatos conexos aqui”, segundo diz o Estadão.
É um curiosíssimo caso em que o juiz, não a parte autora ou o Ministério Público, sai a colher nos jornais “provas” que corroborem a tese do autor, já que não houve oitiva de depoimentos nem qualquer tipo de perícia e que só na sexta-feira passada, em outra ação no TSE, o ministro João Otávio de Noronha anunciou que iria pedir o envio das investigações da Lava Jato ao tribunal, o que tem de ser, ainda, autorizado pelo Ministro Teori Zavascki.
O caso volta a ficar parado, agora, por um pedido de vista do histriônico ministro Luís Fux, já que o Ministro Dias Tóffoli estava “ocupado em outros compromissos” e não pôde assistir o espetáculo jurídico de seu novo amigo Mendes.
O fato é que a ação – aliás uma das várias impetradas pelo PSDB – só tem, a esta altura,o efeito de manter acesa a chama da recusa do resultado eleitoral pelos tucanos.
E, claro, o clima político de que o coxismo precisa para domingo.
0 comentários:
Postar um comentário