Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Nenhuma dor de cotovelo jornalística, pelo “furo” ter sido de outro e nenhuma crítica à turma do Diogo Mainardi por publicarem, o que é antes um dever jornalístico.
Mas a liberação dos registros de voo do jatinho de Joesley Batista que levou Michel Temer e Marcela – além de outras cinco pessoas – para um resort na Ilha de Comandatuba (BA), em janeiro de 2011, transportou o então vice-presidente para um pós-expediente em Brasília e trouxe a trupe de volta a São Paulo para um site de extrema-direita revela algo sobre o responsável pela investigação, o sr. Rodrigo Janot, sob a guarda de quem estão estes documentos.
Sim, porque se trata de algo tão explosivo que não pode ser tratado com irresponsabilidade. Ou merece ficar em sigilo para permitir que a investigação avance ou, já que o segredo de Justiça foi levantado por Luiz Fachin, deve ser tratado abertamente.
Os documentos são notícia e, por isso, os publico apesar do vergonhoso “adonamento” que fizeram da imagem, que não tem direito autoral por ser, simplesmente, uma reprodução do que é um documento público, parte integrante de um inquérito. Mas tudo bem, a vida é dura e a propaganda é grátis.
Repito, não se trata de um “furo” convencional, onde um repórter apura o que ninguém ainda levantou, mas de uma “doação seletiva” de um documento processual da maior gravidade, sob a guarda da PGR.
Não é a primeira vez que isso acontece: há dois meses a mesma turma cobriu em tempo real o depoimento de Marcelo Odebrecht a Sérgio Moro, transmitido – e são fortes as suspeitas de que por alguém do MP – de dentro do gabinete do juiz, que se irritou ao ponto de parar a audiência.
Esta conexão “antagonista” do Ministério Público com a turma de Mainardi , uma vez que não houve reação do Procurador Geral, tem um beneplácito que autoriza a qualquer um a dizer que é patrocinada por Rodrigo Janot.
E o coloca, portanto, na posição de “vazador”. E como vazamento é crime, não é difícil concluir o adjetivo a que ele passa a concorrer.
Nenhuma dor de cotovelo jornalística, pelo “furo” ter sido de outro e nenhuma crítica à turma do Diogo Mainardi por publicarem, o que é antes um dever jornalístico.
Mas a liberação dos registros de voo do jatinho de Joesley Batista que levou Michel Temer e Marcela – além de outras cinco pessoas – para um resort na Ilha de Comandatuba (BA), em janeiro de 2011, transportou o então vice-presidente para um pós-expediente em Brasília e trouxe a trupe de volta a São Paulo para um site de extrema-direita revela algo sobre o responsável pela investigação, o sr. Rodrigo Janot, sob a guarda de quem estão estes documentos.
Sim, porque se trata de algo tão explosivo que não pode ser tratado com irresponsabilidade. Ou merece ficar em sigilo para permitir que a investigação avance ou, já que o segredo de Justiça foi levantado por Luiz Fachin, deve ser tratado abertamente.
Os documentos são notícia e, por isso, os publico apesar do vergonhoso “adonamento” que fizeram da imagem, que não tem direito autoral por ser, simplesmente, uma reprodução do que é um documento público, parte integrante de um inquérito. Mas tudo bem, a vida é dura e a propaganda é grátis.
Repito, não se trata de um “furo” convencional, onde um repórter apura o que ninguém ainda levantou, mas de uma “doação seletiva” de um documento processual da maior gravidade, sob a guarda da PGR.
Não é a primeira vez que isso acontece: há dois meses a mesma turma cobriu em tempo real o depoimento de Marcelo Odebrecht a Sérgio Moro, transmitido – e são fortes as suspeitas de que por alguém do MP – de dentro do gabinete do juiz, que se irritou ao ponto de parar a audiência.
Esta conexão “antagonista” do Ministério Público com a turma de Mainardi , uma vez que não houve reação do Procurador Geral, tem um beneplácito que autoriza a qualquer um a dizer que é patrocinada por Rodrigo Janot.
E o coloca, portanto, na posição de “vazador”. E como vazamento é crime, não é difícil concluir o adjetivo a que ele passa a concorrer.
0 comentários:
Postar um comentário