Por Altamiro Borges
Entrevistada pela bancada tucana da GloboNews nesta terça-feira (31), a ex-verde Marina Silva, que só ressuscita em períodos de campanha eleitoral, voltou a posar de puritana. Atacou as alianças partidárias, fantasiou-se de ética, elogiou a midiática Lava-Jato e insistiu na tese de que ela representa o “novo” na política. O seu discurso, porém, parece convencer cada vez menos eleitores no país. Apesar de ainda contar com o recall das eleições presidenciais de 2014, quando substituiu o candidato Eduardo Campos, do PSB, morto em um trágico acidente aéreo, Marina Silva está empacada nas pesquisas. Sem tempo de televisão e sem coligações fortes, a pré-candidata da Rede Sustentabilidade caminha para uma terceira derrota nas urnas.
Como registrou matéria da Folha, assinada por Angela Boldrini, o “purismo” de Marina Silva está mais para jogada de marketing. “Acostumada a criticar adversários por alianças pragmáticas e o que chama de "velha política", a ex-senadora não tem encontrado eco em seu próprio partido... No Rio Grande do Sul, a Rede apoiará o candidato tucano ao governo do estado, Eduardo Leite - e chegou negociar apoio ao atual governador, José Ivo Sartori (MDB). No Amapá, o senador Randolfe Rodrigues dividirá palanque com o colega de Congresso Davi Alcolumbre, do DEM. MDB e DEM têm força na bancada ruralista, que patrocina projetos como a flexibilização do código florestal, ou o que facilita o registro de agrotóxicos. Esse último, condenado pela Rede, foi aprovado neste ano em comissão presidida por uma parlamentar do DEM, Tereza Cristina”.
A reportagem dá outras provas de que o discurso da “nova política” é pura balela. “A lista de alianças regionais conta ainda com o PSC do líder do governo Temer no Congresso, André Moura (SE), e o Patriota, que tentou abrigar a candidatura de Jair Bolsonaro. Marina também subirá no palanque do nanico PMN, que deve transitar livremente pelo espectro político: em Minas, deve apoiar o tucano Antonio Anastasia e, no PR, a candidata do PP, Cida Borghetti... Algumas alianças desagradaram à própria candidata, que afirmou que não fará eventos com o senador Romário (Podemos-RJ), que disputará o governo do Rio de Janeiro”. Mas para quem subiu no palanque do cambaleante Aécio Neves em 2014, tudo pode mudar. O “purismo” é só para enganar os tais “sonháticos”.
Em tempo: Além de “liberar” as alianças partidárias, Marina Silva também tem estreitado os laços com igrejas evangélicas. Como missionária da Assembleia de Deus, a ex-senadora costuma dizer que é contra “fazer do palanque um púlpito nem do púlpito um palanque", ela tem participado de vários cultos e conversado com lideranças religiosas. Recentemente, aproveitou uma passagem por São Paulo para visitar duas igrejas que não estavam na agenda oficial. “A presença da pré-candidata na Igreja Presbiteriana de Pinheiros (zona oeste), onde deu testemunho no palco após um culto para mulheres, teve repercussão ruidosa. O templo passou a ser cobrado em redes sociais por dar espaço à ex-senadora”, registrou a Folha. “Três dias antes, Marina havia participado de culto dominical na Igreja Batista de Água Branca, na Barra Funda... A ex-senadora não foi ao microfone. Ela assistiu à celebração no auditório e, no fim, atendeu a alguns pedidos de fotos com outros fiéis”.
Entrevistada pela bancada tucana da GloboNews nesta terça-feira (31), a ex-verde Marina Silva, que só ressuscita em períodos de campanha eleitoral, voltou a posar de puritana. Atacou as alianças partidárias, fantasiou-se de ética, elogiou a midiática Lava-Jato e insistiu na tese de que ela representa o “novo” na política. O seu discurso, porém, parece convencer cada vez menos eleitores no país. Apesar de ainda contar com o recall das eleições presidenciais de 2014, quando substituiu o candidato Eduardo Campos, do PSB, morto em um trágico acidente aéreo, Marina Silva está empacada nas pesquisas. Sem tempo de televisão e sem coligações fortes, a pré-candidata da Rede Sustentabilidade caminha para uma terceira derrota nas urnas.
Como registrou matéria da Folha, assinada por Angela Boldrini, o “purismo” de Marina Silva está mais para jogada de marketing. “Acostumada a criticar adversários por alianças pragmáticas e o que chama de "velha política", a ex-senadora não tem encontrado eco em seu próprio partido... No Rio Grande do Sul, a Rede apoiará o candidato tucano ao governo do estado, Eduardo Leite - e chegou negociar apoio ao atual governador, José Ivo Sartori (MDB). No Amapá, o senador Randolfe Rodrigues dividirá palanque com o colega de Congresso Davi Alcolumbre, do DEM. MDB e DEM têm força na bancada ruralista, que patrocina projetos como a flexibilização do código florestal, ou o que facilita o registro de agrotóxicos. Esse último, condenado pela Rede, foi aprovado neste ano em comissão presidida por uma parlamentar do DEM, Tereza Cristina”.
A reportagem dá outras provas de que o discurso da “nova política” é pura balela. “A lista de alianças regionais conta ainda com o PSC do líder do governo Temer no Congresso, André Moura (SE), e o Patriota, que tentou abrigar a candidatura de Jair Bolsonaro. Marina também subirá no palanque do nanico PMN, que deve transitar livremente pelo espectro político: em Minas, deve apoiar o tucano Antonio Anastasia e, no PR, a candidata do PP, Cida Borghetti... Algumas alianças desagradaram à própria candidata, que afirmou que não fará eventos com o senador Romário (Podemos-RJ), que disputará o governo do Rio de Janeiro”. Mas para quem subiu no palanque do cambaleante Aécio Neves em 2014, tudo pode mudar. O “purismo” é só para enganar os tais “sonháticos”.
Em tempo: Além de “liberar” as alianças partidárias, Marina Silva também tem estreitado os laços com igrejas evangélicas. Como missionária da Assembleia de Deus, a ex-senadora costuma dizer que é contra “fazer do palanque um púlpito nem do púlpito um palanque", ela tem participado de vários cultos e conversado com lideranças religiosas. Recentemente, aproveitou uma passagem por São Paulo para visitar duas igrejas que não estavam na agenda oficial. “A presença da pré-candidata na Igreja Presbiteriana de Pinheiros (zona oeste), onde deu testemunho no palco após um culto para mulheres, teve repercussão ruidosa. O templo passou a ser cobrado em redes sociais por dar espaço à ex-senadora”, registrou a Folha. “Três dias antes, Marina havia participado de culto dominical na Igreja Batista de Água Branca, na Barra Funda... A ex-senadora não foi ao microfone. Ela assistiu à celebração no auditório e, no fim, atendeu a alguns pedidos de fotos com outros fiéis”.
2 comentários:
...essa só aparece em época de eleições!
Barbaridade, pousá pra foto com Marina, só se for pra espantá olho gordo!
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