Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Vou deixar por conta da insuspeita Míriam Leitão descrever quem é o chanceler escolhido por Bolsonaro – neste caso, se me permitem o palpite, por Eduardo Bolsonaro, mais que por Jair – para chefiar o Itamaraty:
O novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, nunca chefiou uma missão diplomática. Ele só este ano chegou ao posto máximo da carreira. Mas desde o primeiro turno tem enviado sistematicamente textos sobre política externa para a equipe de Jair Bolsonaro, e acabou ficando com o posto.
Além disso fez militância aberta pela candidatura de Bolsonaro, em um blog em que definia o PT como Partido Terrorista. E se dizia contra o “Globalismo” que seria a ideologia, da “globalização econômica que, segundo ele, é conduzida pelo “marxismo cultural”.
Igualmente insuspeita, Natuza Nery, da Globonews, diz que Araújo é conhecido no Ministério das Relações Exteriores como “trumpista”, o que fica evidente com a leitura de artigo que publicou em revista do Itamaraty , ao qual cheguei pela indicação sintomática do astrólogo Olavo de Carvalho. Para poupar o leitor de baboseiras, pseudoerudições e considerações freud e junguianas sobre política externa, reproduzo apenas a frase final: “Somente Trump pode ainda salvar o Ocidente”.
Em comentário sobre este texto, há um mês, o UOL diz que Araújo afirma que “Trump está salvando a civilização cristã ocidental do islamismo radical e do “marxismo cultural globalista” ao defender a identidade nacional, os valores familiares e a fé cristã, enquanto a Europa não o faz.
Teremos, pelo visto, um “Itamaratrump”.
Vou deixar por conta da insuspeita Míriam Leitão descrever quem é o chanceler escolhido por Bolsonaro – neste caso, se me permitem o palpite, por Eduardo Bolsonaro, mais que por Jair – para chefiar o Itamaraty:
O novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, nunca chefiou uma missão diplomática. Ele só este ano chegou ao posto máximo da carreira. Mas desde o primeiro turno tem enviado sistematicamente textos sobre política externa para a equipe de Jair Bolsonaro, e acabou ficando com o posto.
Além disso fez militância aberta pela candidatura de Bolsonaro, em um blog em que definia o PT como Partido Terrorista. E se dizia contra o “Globalismo” que seria a ideologia, da “globalização econômica que, segundo ele, é conduzida pelo “marxismo cultural”.
Igualmente insuspeita, Natuza Nery, da Globonews, diz que Araújo é conhecido no Ministério das Relações Exteriores como “trumpista”, o que fica evidente com a leitura de artigo que publicou em revista do Itamaraty , ao qual cheguei pela indicação sintomática do astrólogo Olavo de Carvalho. Para poupar o leitor de baboseiras, pseudoerudições e considerações freud e junguianas sobre política externa, reproduzo apenas a frase final: “Somente Trump pode ainda salvar o Ocidente”.
Em comentário sobre este texto, há um mês, o UOL diz que Araújo afirma que “Trump está salvando a civilização cristã ocidental do islamismo radical e do “marxismo cultural globalista” ao defender a identidade nacional, os valores familiares e a fé cristã, enquanto a Europa não o faz.
Teremos, pelo visto, um “Itamaratrump”.
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