terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O acordo nuclear com o Irã

Editorial do sítio Vermelho:

Ainda sob a ameaça de um grupo de senadores dos Estados Unidos, entra em vigor o acordo nuclear entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mais a Alemanha). O espectro das sanções contra os persas ainda ronda o cenário das negociações sobre o seu programa nuclear, mas a diplomacia ganha uma chance significativa.

Mainardi paga mico na Globo News

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Espalhou-se pela internet entrevista que a empresária paulista Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, atual presidente da rede de varejo Magazine Luiza, concedeu ao programa Manhattan Connection, da Globo News, e que foi ao ar na noite do último domingo.

Três anos de revoltas conectadas

Por Bernardo Gutierrez, no sítio Outras Palavras:

Existem elementos comuns entre a explosão do movimento espanhol 15M e o nascimento #YoSoy123 no México? Pode-se traçar algum paralelo entre a defesa do Gezi Park, em Instambul, e as revoltas iniciadas pelo Passe Livre no Brasil? Há padrões compartilhados entre as revoltas que sacudiram o mundo desde a centelha da Primavera Árabe?

Magazine Luiza detona Mainardi

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, com aquele seu ar de tia que veio do cabeleireiro, deu um “sabão” histórico no pretensioso Diogo Veja Mainardi no programa Manhattan Connection.

Aliás, nele e em Caio Blinder também.

Davos e Caribe: rotas opostas de Dilma

Foto: Simon Dawson, Bloomberg
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
 

Frio e neve nos Alpes Suíços, sol e calor no Caribe. Bastaria o clima para opor os dois cenários, mas é na política que residem as diferenças marcantes às quais Dilma Rousseff se entregará no fim do mês. Pela primeira vez desde que assumiu, ela participará em Davos, na Suíça, da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, reduto de banqueiros, empresários graúdos, neoliberais e endinheirados. Na volta para casa, terá uma escala em Cuba, sede da II Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), anfitrião e organismo a simbolizar o avesso de Davos. Uma vela presidencial para o diabo, outra para o santo, o leitor escolhe quem merece qual.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O "rolezinho" do trensalão tucano

Aécio e a prisão do jornalista em MG

Por Altamiro Borges

Numa operação no mínimo suspeita, a polícia de Minas Gerais prendeu nesta segunda-feira (20) o jornalista Marco Aurélio Flores Carone, diretor de redação do sítio “Novo Jornal”. Ele foi detido em Belo Horizonte por solicitação da juíza Maria Isabel Fleck, da 1ª Vara Criminal. Em novembro passado, o Ministério Público do Estado o denunciou por formação de quadrilha, falsificação de documentos, falsidade ideológica, denunciação caluniosa e fraude processual. Todas as acusações tiveram como base os contatos estabelecidos pelo jornalista com o lobista Nilton Monteiro, que tornou pública a explosiva “Lista de Furnas” sobre o esquema de desvio de dinheiro da estatal nos governos tucanos de Minas Gerais.

Kaique e rolezinho: o lugar de cada um

Por Eliane Brum, no jornal El País:

A morte do adolescente Kaique Augusto Batista dos Santos e os rolezinhos não coincidem apenas no calendário. Dizem de um lugar: onde é “natural” encontrar um jovem negro e pobre, onde não é “natural” encontrá-lo. A lógica que determina a criminalização prévia dos rolezinhos e a não criminalização prévia da morte de Kaique - acontecimentos que moveram São Paulo e parte do país nos últimos dias - é a mesma. Ela indaga por territórios e revela leis não escritas.

Revolução Cidadã completa sete anos!

Por Beto Almeida

Muito ocupada com o exercício de um oposicionismo crescentemente virulento neste ano eleitoral, a mídia brasileira praticamente não registrou a passagem do sétimo ano da Revolução Cidadã, no Equador, ocorrido na semana passada. Nem por isto, o processo dirigido pelo jovem presidente e economista Rafael Correa, processo também conhecido como “o socialismo do bom viver”, com amplo e expansivo apoio popular, tem menos importância, e deveria ser objeto de estudos, debates por parte de governos, partidos progressistas, sindicatos, movimentos sociais e intelectuais. E de muito mais informação. Neste tema, a exceção tem sido a TV Brasil.

Shopping Iguatemi aguenta o rolezinho?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O Museu Henry Ford, em Detroit, nos EUA, guarda inúmeras relíquias da história norte-americana sobre rodas.

O veículo no qual Kennedy foi baleado está lá.

Gigantescas locomotivas que desbravaram a expansão ferroviária do país no século XIX ilustram em toneladas de ferro e aço o sentido da expressão revolução metal-mecânica.

A pauta política engajada da Folha

Do blog de José Dirceu:

O jornalão da Alameda Barão de Limeira deu uma página ontem para a reforma ministerial em discussão pela presidenta Dilma Rousseff com o PT e os partidos da base aliada. Mudanças absolutamente necessárias diante da legislação brasileira que estabelece prazos de desincompatibilização para ocupantes de cargos executivos que vão concorrer ao pleito de 05 de outubro próximo.

Aécio não quer conversa na internet

Por Cadu Amaral, em seu blog:

E Aécio Neves (PSDB) continua sua investida contra a internet. Não bastou propor que críticas a candidatos nas próximas eleições sejam retiradas do ar, o senador mineiro-carioca move ações na justiça contra o Google e o Facebook. No caso do site de busca, o processo corre em sigilo. A denúncia foi publicada no site da Revista Fórum.

Miruna e a solidariedade a Genoino

Por Miruna Kayano Genoino, especial para a Rede Brasil Atual:
 

Quando eu tinha por volta de 13, 14 anos, comecei a ter consciência de tudo o que meu pai e minha mãe tinham feito na época da ditadura. Abriram mão de família, amigos, conforto, estabilidade e entraram em clandestinidade, fuga, medo, prisão e tortura porque não duvidaram um minuto sobre de que lado estavam: o de quem lutava pela liberdade para todos. Apesar de ser para mim claro o fato de que tinham lutado por algo sem dúvida muito importante, sempre me vinha à mente uma pergunta: será que se eu vivesse naquela época, teria tido coragem de fazer tudo isso? Será que eu teria tido essa força? Será?

Antijornalismo do Manhattan Connection

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Me enviam um vídeo no Facebook que me faz rever Diogo Mainardi. É um trecho de um Manhattan Connection com uma entrevista com Luiza Trajano, dos magazines Luiza.

E é também uma estupenda aula de antijornalismo. Nas escolas de jornalismo poderiam passar o vídeo e dizer: "Prestem atenção. É assim que não se faz jornalismo."

Rolezinhos, wikieruditos e googlectuais

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

As revistas semanais de informação e os jornais do fim de semana tentam decifrar o fenômeno do “rolezinho” com muita sociologia de manual e um bocado de preconceito. Em tempos de Google e Wikipedia, o número de intelectuais e eruditos na imprensa tende a se multiplicar na proporção dos aparelhos móveis conectados à internet.

Quem tem medo do "rolezinho"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Eu acho que nossos antropólogos de ocasião deveriam fazer um esforço e não discutir o que fazer com o rolezinho.

Ninguém discute o que fazer com as alunas do colégio Vera Cruz quando saem elas em grupo para um passeio no shopping center Iguatemi. Ou quando a turma do Mackenzie vai até o Shopping Higienópolis.

Os donos da mídia e a batalha de 2014

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:  
                
Assumida como principal partido de oposição, a mídia brasileira faz lembrar a peça de Pirandello Seis Personagens à Procura de um Autor. Aqui, são seis famílias à procura de um candidato à Presidência da República. Enquanto não descobrem (ou não decidem) quem será o seu líder, vão montando os quadros de apoio e os cenários para sustentá-lo.

domingo, 19 de janeiro de 2014

"Rolezinho" nos shoppings e intolerância

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Quando eu tinha 14 anos, eu e um amigo meu de escola fomos ao Shopping Center Ibirapuera para procurar emprego. Estávamos, para nossos padrões, com a nossa melhor roupa. Claro que a nossa ida ao shopping não era motivada apenas pela necessidade de emprego, mas também tínhamos intenção de passar por lá – fazer um “rolezinho”. O Shopping Ibirapuera era, para nós, um lugar sofisticado, que a gente reservava para fazer os passeios mais “chiques” – não comprávamos absolutamente nada (até porque grana não havia), no limite íamos ao cinema quando dava ou comíamos um lanchinho.

Pizzolato e o novo factoide da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A pauta do mensalão é cansativa. A mídia tenta se impor pelo cansaço. É humanamente impossível rebater a contento a artilharia diária de mentiras, distorções e manipulações.

Em se tratando de Henrique Pizzolato, acusá-lo virou uma espécie de esporte, praticado inclusive por pessoas de boa fé, não ligadas à mídia. Em novembro do ano passado, até mesmo o nosso velho Nassif, ao escrever um post em que denuncia o erro da Procuradoria e do Judiciário no caso Visanet, pois o dinheiro teria sido regularmente usado em campanhas publicitárias, vem com uma acusação insólita:

A saída da crise na Síria

Editorial do sítio Vermelho:

Com o objetivo proclamado de encontrar uma saída política para o fim da crise na Síria, realiza-se na próxima quarta-feira (22), na cidade suíça de Montreux, a Conferência de Paz sobre a Síria, apelidada Genebra 2. O governo do presidente Bashar Al-Assad anunciou sua participação no evento, enquanto a oposição síria ainda não se entendeu a esse respeito. Há setores que mantêm a posição intransigente de não se sentar à mesa de conversações com o governo nacional e apresentam como precondição a renúncia do presidente ou a decisão liminar de anunciar a formação de um governo de “transição”.