quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Gilmar Mendes tentou salvar Arruda

Por Altamiro Borges

Por seis votos a um, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, na madrugada desta quarta-feira (27), o registro da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. Os ministros consideraram que o ex-demo, flagrado garfando dinheiro público junto com seus apaniguados, feriu a Lei da Ficha Limpa. O único voto favorável ao político metido no escândalo do "mensalão do DEM" foi dado pelo ministro Gilmar Mendes, o ex-presidente do STF que também concedeu habeas-corpus ao agiota Daniel Dantas e ao médico-estuprador Roger Abdelmassih e que ganhou fama de carrasco no julgamento midiático do chamado "mensalão do PT".

10 coisas sobre o debate da Band

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dez coisas sobre o debate da Band:

1) Dilma apanhou de todos os lados. Bateu em Aécio e poupou Marina, que não a poupou.

De uma maneira geral, se defendeu bem, o que mostra que se preparou para a pancadaria generalizada.

Globo mostra o canhão a Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Mais importante que a pesquisa Ibope no Jornal Nacional de hoje, foi a reportagem sobre os donos do jatinho que matou Eduardo Campos e transformou Marina Silva em sucesso eleitoral.

Fartamente abastecida – como sempre – pela Polícia Federal, a matéria começou a revelar o “laranjal” montado pelo PSB e pelos empresários amigos de Campos, para “comprar” o jato que acabaria por matar o candidato.

Marina, Chico Mendes e a elite

Por Renato Rovai, em seu blog:

O primeiro debate presidencial das eleições 2014 na Band foi muito mais movimentado do que o de eleições anteriores. Talvez o fato de existirem três candidatos disputando uma vaga no segundo turno permitiu mais interação entre eles.

Ninguém ganhou e ninguém perdeu.

Aécio, Dilma e Marina Silva defenderam seus programas e suas histórias políticas.

Ibope, Datafolha e o segundo turno

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Desde o dia 18 último que uma pergunta ficou rondando a mente do blogueiro. Para não sentir-se obcecado, porém, este que vos escreve não deu muita atenção ao fato. Agora, porém, com a repetição do fenômeno a dúvida ganhou significação.

O que aconteceu no dia 18 de agosto passado? Saiu uma pesquisa Datafolha que, tal qual a de terça-feira, do Ibope, inexplicavelmente não pesquisou o embate em segundo turno entre Marina Silva e Aécio Neves.

Juventude bancária mostra sua força

Do site da CTB:

Neste fim de semana (23 e 24/08), aconteceu no Águas Claras Beach Resort, na cidade de Saubara (BA), o III Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe.

Promovido pela Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, apoiado pelos seus 12 sindicatos filiados, o evento que já era tema de destaque nos anos anteriores por sua realização, mobilização e participação crescente da juventude bancária, mais uma vez superou as expectativas dos seus organizadores.

Marina vacila em respostas na Band


O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República serviu para explorar contradições da candidata do PSB, Marina Silva. Durante quase três horas, os postulantes ao Palácio do Planalto trataram de temas variados, da participação social à saúde, das relações com Cuba à política econômica, da violência ao aborto. Ao abrir e fechar sua participação, Marina evocou Eduardo Campos e a “esperança” de mudar o Brasil.

Alckmin não tem resposta para apagões

Do blog de Zé Dirceu:

O governador e candidato tucano à reeleição, Geraldo Alckmin, compareceu ao debate de ontem promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-Rede de TV SBT-Rádio Jovem Pan e, como se previa, não tinha resposta para nenhum dos apagões que afetam todas as áras da administração pública no Estado. Tentou enrolar, deu respostas evasivas ou respondeu outras coisas ao que lhe era perguntado . Ficou acossado e saiu-se mal.

Marina é espuma eleitoral ou fenômeno?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Como qualquer pesquisa, os números do Ibope divulgados nesta terça-feira (26) se prestam a múltiplas interpretações. Mas desta vez está fora de questão que a presença de Marina na disputa virou pelo avesso a corrida presidencial. Todo cuidado é pouco, porém, com conclusões açodadas. Tanto é cedo para apontar a ex-senadora do Acre como favorita como para decretar que Aécio é carta fora do baralho. E muito menos para dizer que a presidenta Dilma está fadada a perder para Marina no segundo turno. Pesquisa é radiografia de momento. É a dinâmica da campanha de agora em diante que vai consolidar posições ou provocar novas mudanças e solavancos na disputa. A eleição está aberta.

Marina e o envelhecimento dos partidos

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No Twitter, Xico Graziano vibrava com as notícias do IBOPE sobre a explosão da candidatura Marina Silva, apesar de poder ser a pá de cal na candidatura do seu partido. Não se trata de um twiteiro convencional, mas do homem de confiança de Fernando Henrique Cardoso, que chegou a ser cogitado para comandar a campanha de Aécio Neves nas redes sociais.

Dilma virou alvo no debate da Band

Por Márcia Xavier, no site Vermelho:

O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na noite desta terça-feira (26) na TV Bandeirantes, com o aumento do número de participantes, se estendeu por mais de três horas, entrando pela madrugada da quarta-feira (27). A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) foi o alvo preferido, inclusive dos jornalistas da Band, que se valiam do candidato tucano, Aécio Neves, para atacar as iniciativas do governo de regulamentação da mídia e participação popular.

Marina e a falsa "nova política"

Por Geraldo Galindo

Impressiona a quantidade de eleitores que se dispõem a votar em Marina Silva por ela supostamente representar a "nova política." Pesquisas revelaram percentual elevado de pessoas antes indecisas ou dispostas a anular o voto que viram nela uma opção. E esse enorme segmento do eleitorado - incluindo parcela considerável da juventude - pensa que a ex-senadora seria um alternativa à mesmice do cenário político e a negação aos partidos políticos tradicionais. Deveríamos então debater melhor se a acriana seria mesmo a representação da denominada "nova política”.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Com Marina, "não política" ganha rosto

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Depois de junho, há sempre um… agosto. Sim, é como se este agosto de 2014 fosse a continuação inexata e algo surpreendente daquele junho de 2013 – que levou milhares às ruas.

O nome de Marina Silva não foi gritado nas ruas em junho de 2013. Não. Aquele foi um movimento inorgânico, um sintoma de que a grande mudança social operada no Brasil dos anos Lula havia gerado contradições quase insanáveis. E que o petismo estava mal preparado para lidar com elas.

A candidata da Bolsa de Valores

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Na terça-feira (26/8), enquanto os cidadãos comuns esperavam a divulgação oficial da mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, operadores do mercado financeiro faziam dinheiro e integrantes dos comitês de campanha corriam para fazer ajustes no ensaio para o primeiro debate na TV dos candidatos à Presidência da República.

JN vira personagem eleitoral

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A eleição ganhou um personagem inesperado. Produto jornalístico de maior alcance no Brasil, o Jornal Nacional, da Rede Globo, virou alvo de vigilância, críticas e discussões, especialmente na internet. O ponto alto do protagonismo ocorreu depois da rodada de entrevistas com os principais presidenciáveis, sobretudo após a realizada com a petista Dilma Rousseff, na terça-feira 19.

Celular na mão, jovens empurram Marina

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Primeiro, as advertências: em 2010, por um bom tempo, Celso Russomano acreditava estar a caminho de se eleger prefeito de São Paulo.

Recuando um pouco mais no tempo, nos anos 80, em São Paulo, eu participei pessoalmente de um dos maiores vexames já dados no Brasil por uma empresa de pesquisas. Da redação da Folha de S. Paulo, na Barão de Limeira, anunciei pessoalmente, ao vivo, na TV Manchete, o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Datafolha que dava vitória de Fernando Henrique Cardoso sobre Jânio Quadros na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Jânio venceu com 4% de vantagem. Narrei este episódio aqui.

Marina atropela Aécio e já ameaça Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Apenas 13 dias após a trágica morte de Eduardo Campos, o cenário da campanha presidencial de 2014 virou de ponta cabeça. O furacão Marina Silva já chegou a 29% na nova pesquisa Ibope divulgada agora há pouco, no final da tarde desta terça-feira, 10 pontos à frente do tucano Aécio Neves, e já encostando em Dilma Rousseff, que ficou com 34% das intenções de voto no primeiro turno.

Marina e a falácia da terceira via

Por José Augusto Valente, no site Carta Maior:

Num país como o Brasil, resultado de colonização predatória, arbítrio, violação dos direitos humanos básicos, profundas desigualdades sociais e regionais, não há como falar em terceira via, quando se trata de atacar todos os problemas remanescentes dessa herança histórica.

O combate ao monopólio midiático

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Damasceno, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O segundo programa eleitoral da campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, levado às casas de milhões de brasileiros na última quinta-feira (21 de agosto), foi encerrado por uma fala dura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o semblante sério, ele afirmou que “certa imprensa gosta mais de fazer política do que informar bem” e que esse mesmo grupo se transformou “no principal partido de oposição” ao governo federal.

Petrobras: Globo atirou no basso?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Dias atrás, Carlos Alberto Sardenberg, um dos âncoras mais fiéis da Globo, publicou artigo no jornal tentando justificar um recente (e alarmante) sinal de incompetência da empresa. A Globo foi uma das últimas mídias a confirmar a morte de Eduardo Campos. Me pareceu um recado indireto ao Brasil 247, que se vangloriou de ter sido o primeiro veículo a dar o “furo”.