Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Michel Temer já disse que não ligava para a própria impopularidade. Ontem, fez uma afirmação inaceitável:
- Se não prestigiarmos certos princípios constitucionais, nossa tendência é caminhar para o autoritarismo. Nós brasileiros temos tendência para a centralização -, disse ele, na quarta-feira, 15 de novembro, ano 128 da República.
Alvo de uma rejeição popular que é recorde histórico, Temer esconde atrás de um sujeito coletivo ("nós, brasileiros") as próprias responsabilidades pela tragédia na qual mergulhou o Brasil e os brasileiros. Hanna Arendt, uma das mestres do pensamento político moderno, produziu uma distinção básica para o debate, separando governantes que exercem a autoridade permitida pelo cargo. E aqueles que ultrapassam os limites autorizados por sua legitimidade. Alguma dúvida sobre o caso Temer?
Michel Temer já disse que não ligava para a própria impopularidade. Ontem, fez uma afirmação inaceitável:
- Se não prestigiarmos certos princípios constitucionais, nossa tendência é caminhar para o autoritarismo. Nós brasileiros temos tendência para a centralização -, disse ele, na quarta-feira, 15 de novembro, ano 128 da República.
Alvo de uma rejeição popular que é recorde histórico, Temer esconde atrás de um sujeito coletivo ("nós, brasileiros") as próprias responsabilidades pela tragédia na qual mergulhou o Brasil e os brasileiros. Hanna Arendt, uma das mestres do pensamento político moderno, produziu uma distinção básica para o debate, separando governantes que exercem a autoridade permitida pelo cargo. E aqueles que ultrapassam os limites autorizados por sua legitimidade. Alguma dúvida sobre o caso Temer?