Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:
Neste ano de 2020, em que haverá eleições municipais, é fundamental que, além do enfrentamento da narrativa da pós-verdade, também façamos uma reflexão sobre a necessidade de substituição da democracia representativa, que se encontra exaurida, pela democracia substantiva, mais compatível com os postulados dos partidos de esquerda e com as necessidade dos cidadãos que vivem nos municípios.
Na perspectiva pluralista, a democracia representativa foi a solução encontrada para permitir a igualdade entre os cidadãos, o elemento essencial para garantir o funcionamento da própria democracia, dada a impossibilidade de que todos os cidadãos participem, ao mesmo tempo, de todas as decisões, em sistemas sociais de grande escala, e a forma para assegurar a agregação de interesses conflitantes.
Neste ano de 2020, em que haverá eleições municipais, é fundamental que, além do enfrentamento da narrativa da pós-verdade, também façamos uma reflexão sobre a necessidade de substituição da democracia representativa, que se encontra exaurida, pela democracia substantiva, mais compatível com os postulados dos partidos de esquerda e com as necessidade dos cidadãos que vivem nos municípios.
Na perspectiva pluralista, a democracia representativa foi a solução encontrada para permitir a igualdade entre os cidadãos, o elemento essencial para garantir o funcionamento da própria democracia, dada a impossibilidade de que todos os cidadãos participem, ao mesmo tempo, de todas as decisões, em sistemas sociais de grande escala, e a forma para assegurar a agregação de interesses conflitantes.