quinta-feira, 28 de julho de 2022
Orçamento secreto afeta 18 programas do MEC
Charge: Latuff |
Uma nota técnica obtida pelo site Metrópoles comprova que o “orçamento secreto”, usado por Jair Bolsonaro para alugar o fisiológico Centrão visando blindar o seu mandato, prejudicou 18 programas do Ministério da Educação. Os dados são parciais, analisando um período e um setor do governo, mas são impressionantes.
Segundo a matéria, o documento é de junho de 2020, “ano em que o orçamento secreto foi gestado, após Bolsonaro se render de vez ao Centrão para afastar a ameaça de impeachment”. Ele foi redigido por técnicos especializados em orçamento e “expressa a preocupação com a redução da verba discricionária (aquela que pode ser manuseada com mais flexibilidade) por parte do MEC”.
Terrorista bolsonarista de MG segue preso
Charge: Junião |
Até a Procuradoria-Geral da República (PGR), tão conivente com o neofascista no poder, solicitou a manutenção na cadeia do terrorista que ameaçou “pendurar de cabeça para baixo” os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacou Lula e outras lideranças de esquerda no país. Ivan Rejane Pinto, conhecido como Ivan Papo Reto, foi detido em Belo Horizonte na sexta-feira (22), após pedido de prisão temporária expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, e segue no xilindró.
quarta-feira, 27 de julho de 2022
TV Brasil paga R$ 3 mi por novela da Record
Charge publicada no Blog do Barata |
As relações entre o “capetão” Jair Bolsonaro e o “bispo” Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), são bem sinistras. O site Notícias da TV revela que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gerida pelo governo, adquiriu a terceira novela da Record. Após “Dez mandamentos” e “Escrava Isaura”, a TV Brasil exibirá agora “A terra prometida”.
“A compra foi fechada na semana passada. Segundo apurou o Notícias da TV, o valor é praticamente o mesmo das outras duas tramas: cerca de R$ 3 milhões. A Terra Prometida vai substituir A Escrava Isaura, atualmente em exibição às 20h. No horário das 18h, a TV Brasil também mostra Os Imigrantes (1981), feita pela Band”.
terça-feira, 26 de julho de 2022
Mídia omite conexão bolsonarista com nazismo
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Pois é. Em julho de 2022, quando faltam 9 semanas para o primeiro turno da eleição presidencial, a candidatura Bolsonaro se encontra em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. E aí Dudu vai encontrar nazistas na Flórida, num encontro onde o infalível Donald Trump, candidatíssimo a um segundo mandato contra um Joe Biden enfraquecido, também estava presente.
Em primeiro lugar, estamos falando de um personagem de confiança absoluta de Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição depois de administrar o Brasil como um governo de traição nacional.
Também estamos falando de nazismo, com quem a família presidencial cultiva relações comprovadamente próximas.
Nenhum movimento político do século XX deixou uma herança tão monstruosa e atroz, o que explica a semi-clandestinidade de seus movimentos e aparições.
Também estamos falando de nazismo, com quem a família presidencial cultiva relações comprovadamente próximas.
Nenhum movimento político do século XX deixou uma herança tão monstruosa e atroz, o que explica a semi-clandestinidade de seus movimentos e aparições.
Pois é. Em julho de 2022, quando faltam 9 semanas para o primeiro turno da eleição presidencial, a candidatura Bolsonaro se encontra em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. E aí Dudu vai encontrar nazistas na Flórida, num encontro onde o infalível Donald Trump, candidatíssimo a um segundo mandato contra um Joe Biden enfraquecido, também estava presente.
Golpe poderá vir depois da posse de Lula
Charge: Venes |
Bolsonaro vem seguindo o bem conhecido roteiro, herdado de Bannon, para tentar se perpetuar no poder.
Ataca-se o sistema eleitoral, “denunciando”, antecipadamente e sem quaisquer provas, que as eleições serão fraudadas. Cometem-se calúnias contra as autoridades do Judiciário, na tentativa de demonstrar que elas estariam comprometidas com “terrorismo” e com uma agenda “comunista”.
Na bolha tóxica e desconectada da realidade em que vivem bolsonaristas, essas pseudo denúncias calam fundo e mantém a horda motivada por um ódio incontido. Assim, prepara-se, com muita antecedência, o assalto à democracia
Esse roteiro tem dois desenlaces óbvios:
Ataca-se o sistema eleitoral, “denunciando”, antecipadamente e sem quaisquer provas, que as eleições serão fraudadas. Cometem-se calúnias contra as autoridades do Judiciário, na tentativa de demonstrar que elas estariam comprometidas com “terrorismo” e com uma agenda “comunista”.
Na bolha tóxica e desconectada da realidade em que vivem bolsonaristas, essas pseudo denúncias calam fundo e mantém a horda motivada por um ódio incontido. Assim, prepara-se, com muita antecedência, o assalto à democracia
Esse roteiro tem dois desenlaces óbvios:
Bolsonaro corre para comprar o voto
Charge: Bruno Lanza |
É escandaloso o improviso e a “catação de dinheiro” que o governo faz para pagar, correndo, os benefícios aprovados pela PEC da Compra de Votos.
Está pressionando as empresas estatais – Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES, especialmente – a anteciparem os pagamentos de dividendos ao Tesouro e, certamente, que estes sejam - como já vem sendo, aliás – maximizados pela redução dos reiinvestimentos que precisam para funcionar com eficiência e expandir suas atividades.
Outros pagamentos e transferências – os que não puderem ser eliminados com os cortes extras na administração pública, como vai se fazer com Saúde e Educação – serão adiados ou, simplesmente, desonrados.
Eleições, programa e bancada classista
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:
No próximo dia 16 de agosto começa oficialmente a campanha eleitoral no Brasil. A partir desta data, 156 milhões de eleitores debaterão as propostas e escolherão o presidente da República, os governos estaduais, os senadores e os deputados federais e estaduais
Na tradição do Brasil, as eleições são o momento de maior mobilização política de massas. É um período fundamental, portanto, para debater programas e políticas para enfrentar os enormes gargalos econômicos e sociais do país.
Para isso, o Brasil precisa de normalidade política e institucional, respeito à Constituição. A democracia é premissa sem a qual o país não pode reconstruir as bases para um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.
No próximo dia 16 de agosto começa oficialmente a campanha eleitoral no Brasil. A partir desta data, 156 milhões de eleitores debaterão as propostas e escolherão o presidente da República, os governos estaduais, os senadores e os deputados federais e estaduais
Na tradição do Brasil, as eleições são o momento de maior mobilização política de massas. É um período fundamental, portanto, para debater programas e políticas para enfrentar os enormes gargalos econômicos e sociais do país.
Para isso, o Brasil precisa de normalidade política e institucional, respeito à Constituição. A democracia é premissa sem a qual o país não pode reconstruir as bases para um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.
O 7 de Setembro e nós
Charge: Duke |
Durante discurso na convenção do PL, Bolsonaro convocou sua matilha para mais uma micareta golpista no Dia da Independência, 7 de Setembro, tal qual fizera em 2021, quando a tentativa de ruptura institucional só não se concretizou por falta de apoio político.
Sabiamente, como sempre, Lula contra-atacou propondo que os democratas não meçam forças com os fascistas no dia 7. Em vez disso, lança a ideia da organização de uma grande manifestação em defesa da democracia para acontecer no dia 10 de setembro.
Certamente veremos, no campo progressista e de esquerda, uma polêmica idêntica à do ano passado sobre a conveniência ou não de também ocuparmos as ruas no Dia da Pátria. Os argumentos de ambos os lados são conhecidos:
Empregos em tempo pandêmicos
Por Clemente Ganz Lúcio, no site Outras Palavras:
A crise sanitária da covid-19 trouxe severas repercussões econômicas e sociais em todos os países, como a brutal queda na atividade produtiva e o aumento do desemprego. Na sequência, com as medidas de proteção sanitária e, principalmente, a vacinação, passou-se a observar a recuperação econômica e a redução do desemprego.
O estudo produzido pela CEPAL/OIT “Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe & Los salarios reais durante la pandemia: evolución y desafíos” [1] apresenta os indicadores da dinâmica econômica e do emprego para a região no período de 2019 a 2021. Observa-se que as economias da América Latina e do Caribe tiveram uma recuperação de 6,6% do PIB médio em 2021, recolocando a economia da região no patamar pré-crise (4º trimestre de 2019), que veio seguido em menor força pela recuperação do emprego, da taxa de participação e da queda nas taxas de desemprego.
A crise sanitária da covid-19 trouxe severas repercussões econômicas e sociais em todos os países, como a brutal queda na atividade produtiva e o aumento do desemprego. Na sequência, com as medidas de proteção sanitária e, principalmente, a vacinação, passou-se a observar a recuperação econômica e a redução do desemprego.
O estudo produzido pela CEPAL/OIT “Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe & Los salarios reais durante la pandemia: evolución y desafíos” [1] apresenta os indicadores da dinâmica econômica e do emprego para a região no período de 2019 a 2021. Observa-se que as economias da América Latina e do Caribe tiveram uma recuperação de 6,6% do PIB médio em 2021, recolocando a economia da região no patamar pré-crise (4º trimestre de 2019), que veio seguido em menor força pela recuperação do emprego, da taxa de participação e da queda nas taxas de desemprego.
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