quinta-feira, 8 de junho de 2023

A fila está andando

Charge: Jota Camelo
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Deltan Dallagnol furou a fila. Arthur Lira, que havia voltado para a fila, levou um susto do Supremo e deve continuar assustado.

Bolsonaro tem data para virar santinho do bolsonarismo e Sergio Moro sabe o que o espera depois do purgatório.

Os enfileirados estão andando, com algumas reacomodações, como essa que livrou Lira. Mas não há mais como parar a fila.

As circunstâncias são terríveis para os que aguardam o desfecho de seus casos na Justiça Eleitoral ou estão sob o cerco da Polícia Federal ou enfrentam investigações e processos em outras frentes. Chegaram ao ponto do não retorno.

Dallagnol caiu e continuou atirando a esmo. Bolsonaro vai cair e pedirá que Valdemar Costa Neto finja que atira por ele nos que o abateram.

Novo escândalo abala TRF-4, Moro e Hardt

Ex-mulher denuncia Lira e diz temer pela vida

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Dono da RedeTV! tem bens penhorados

Tony Garcia vai pra cima de Sergio Moro

Zema tem sido capacho da mineração em MG

Lava-Jato teria usado orgia para chantagear?

Acuado pelo STF e PF, Arthur Lira negocia

Articulação, comunicação, mobilização

Por João Guilherme Vargas Netto


Em Portugal anuncia-se o teste da semana de trabalho de quatro dias, o mesmo que é pretendido aqui no Brasil por um grupo de empresas ainda este ano.

A experiência sindical, especialmente na Alemanha nos fins do século passado, demonstra que para ser efetiva, duradoura e vantajosa para o empregado a redução deve ser generalizada e institucional, sem possibilidade de manobras patronais que a desvirtue, o que aconteceu lá. Uma década de reduções parciais negociadas com o patronato que quebrou a negociação coletiva nacional e produziu o seu contrário, um aumento estatístico da duração da jornada de trabalho.

Direitos Humanos para golpistas?

Charge: Elvis
Por Ivan Longo, na revista Fórum:

Nesta terça-feira (6), durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques contra a democracia desferidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro, que vem sendo chamada de CMPI dos Atos Golpistas, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) pediu para que os vândalos presos pelo levante antidemocrático não sejam chamados de "golpistas" e apelou ao invocar a humanidade dessas pessoas.

"Nós estamos lidando com pessoas, com famílias, com seres humanos e eu acredito que taxá-los de golpistas é muita crueldade. Podemos chamá-los de patriotas ou até vândalos", disse o parlamentar.

Essa tem sido a tônica dos argumentos de bolsonaristas para defender aqueles que participaram da tentativa de golpe de Estado. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por exemplo, pediu em fevereiro, quando 900 golpistas ainda estavam presos, para que "os direitos humanos não sejam seletivos".

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Sócio da RedeTV! tem bens penhorados

Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho. Foto: Divulgação
Por Altamiro Borges


Os bolsonaristas que exploram concessões públicas de rádio e televisão devem sentir muitas saudades de Jair Bolsonaro. Durante a gestão do fascista, eles contavam com a proteção do governo. Agora, os picaretas estão mais vulneráveis. Na semana passada, a Justiça de São Paulo determinou a penhora das obras de arte e objetos de luxo da mansão do empresário Marcelo de Carvalho, sócio da RedeTV!.

Segundo relato de Rogério Gentile no site UOL, “a decisão foi tomada pela juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, em processo aberto pela massa falida da Petroforte Brasileiro de Petróleo. A massa falida da empresa, que chegou a ser a terceira maior distribuidora de combustíveis do país, cobra uma dívida da RedeTV! estimada em cerca de R$ 300 milhões”.

Remédio contra o ambiente digital insalubre

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

Se há 15 anos a Internet era uma promessa de um espaço democrático com ampla liberdade de expressão para grupos historicamente silenciados e oprimidos, em 2023 a realidade é diferente. Os abusos e a falta de transparência das plataformas digitais - as chamadas big techs - causaram estragos às democracias e à sociedade e, por isso, o debate sobre a regulação do setor ganhou força no mundo todo.

A reflexão deu a tônica de debate ocorrido nesta sexta-feira (2), em Salvador/BA, parte do Seminário ‘Os desafios da comunicação numa era de desinformação e ataques à democracia’, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Igrejas evangélicas e lavagem de dinheiro

A purificação do Templo, 1600, El Greco
Por Romi Bencke, no site Observatório Evangélico:

No Evangelho de Mt 28.19,20: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”

Os dois versículos bíblicos acima são pilares para a ação evangelizadora e missionária de todas as igrejas, independentemente da confessionalidade, se católica romana, ortodoxa, reformada, evangélica, pentecostal ou neopentecostal. Ao longo da história do cristianismo ocidental estes dois versículos serviram de justificativa para múltiplas experiências contraditórias. Se, por um lado, a compreensão de fazer discípulos em todas as nações foi e segue sendo importante para a atualização permanente dos ensinamentos de Jesus Cristo, por outro, estes versículos representam a base política e religiosa das cruzadas e dos projetos colonialistas.

A urgência do debate sobre a comunicação

Tony Garcia e a máfia da Lava-Jato

Tony Garcia expõe crimes da Lava-Jato

Charge: Aroeira/Brasil 247
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


O depoimento de Tony Garcia a Joaquim de Carvalho, na TV 247, é a exposição mais nua e crua dos pecados da Lava Jato que se tem notícia. 

Tony era um playboy paranaense, que tentou fazer carreira política, e se colocou no caminho de Sérgio Moro quando se aproximou de Roberto Bertholdo, lobista que havia grampeado o próprio Moro.

Moro e os futuros procuradores da Lava Jato já trabalhavam em parceria bem antes. Preso, foi chantageado para grampear autoridades a mando de Moro e dos procuradores Carlos Fernando de Souza, Januário Paludo e Orlando Martello. Acompanhado de um agente da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) indicava para o grupo quem e onde gravar. A equipe já dispunha do equipamento Guardião, para grampos.