Por Luis Nassif, em seu blog:
Ainda são confusos os sinais da Editora Abril e os últimos movimentos de Veja. A contratação do ex-presidente do Conselho do Santander, Fábio Barbosa, faz parte dessa confusão. Há tempos, Barbosa vinha se desentendendo com a direção espanhola do Santander. O Estadão de hoje informa que a razão foi a mudança de linha do banco, deixando a linha de sustentabilidade pela do lucro a qualquer preço.
O Santander efetivamente tem tomado atitudes desastrosas para sua imagem. Mas há fatores internos de desgaste.
No entanto, Barbosa tem duas características muito fortes. Primeiro, a imagem de capitalismo civilizado, construída ao longo de décadas de ação corporativa impecável. Segundo, um largo trânsito com Lula e com Dilma, a ponto de ter sido cogitado algumas vezes para o Banco Central.
Não são esses os únicos movimentos na Abril. Recentemente, saiu da Veja Felipe Patury, que tinha uma das colunas mais prestigiadas da revista.
Dois episódios simultâneos confirmaram a confusão interna. Um, a nota na revista dendendo o direito do advogado Roberto Podval de comemorar o aniversário de forma faustosa na ilha de Ilha, inclusive convidando ministro do STF. Até se entende a nota da Veja: um dos convidados era o diretor adjunto da revista Mário Sabino, informação que foi sonegada por todos os jornais.
O segundo episódio foi a nota publicada por Patury, de que Paulo Preto teria sido convidado a trabalhar em uma grande empreiteira. A informação era falsa. Até aí, nada de anormal na revista. Mas na semana seguinte saiu uma nota corrigindo o erro.
No caso dos ataques da Época ao Ministro Paulo Bernardo, estão diretamente ligados à aprovação da lei que permitiu às teles explorar TVs a cabo. É uso da notícia na guerra comercial.
Ainda são confusos os sinais da Editora Abril e os últimos movimentos de Veja. A contratação do ex-presidente do Conselho do Santander, Fábio Barbosa, faz parte dessa confusão. Há tempos, Barbosa vinha se desentendendo com a direção espanhola do Santander. O Estadão de hoje informa que a razão foi a mudança de linha do banco, deixando a linha de sustentabilidade pela do lucro a qualquer preço.
O Santander efetivamente tem tomado atitudes desastrosas para sua imagem. Mas há fatores internos de desgaste.
No entanto, Barbosa tem duas características muito fortes. Primeiro, a imagem de capitalismo civilizado, construída ao longo de décadas de ação corporativa impecável. Segundo, um largo trânsito com Lula e com Dilma, a ponto de ter sido cogitado algumas vezes para o Banco Central.
Não são esses os únicos movimentos na Abril. Recentemente, saiu da Veja Felipe Patury, que tinha uma das colunas mais prestigiadas da revista.
Dois episódios simultâneos confirmaram a confusão interna. Um, a nota na revista dendendo o direito do advogado Roberto Podval de comemorar o aniversário de forma faustosa na ilha de Ilha, inclusive convidando ministro do STF. Até se entende a nota da Veja: um dos convidados era o diretor adjunto da revista Mário Sabino, informação que foi sonegada por todos os jornais.
O segundo episódio foi a nota publicada por Patury, de que Paulo Preto teria sido convidado a trabalhar em uma grande empreiteira. A informação era falsa. Até aí, nada de anormal na revista. Mas na semana seguinte saiu uma nota corrigindo o erro.
No caso dos ataques da Época ao Ministro Paulo Bernardo, estão diretamente ligados à aprovação da lei que permitiu às teles explorar TVs a cabo. É uso da notícia na guerra comercial.
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