sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Telefônica/Vivo lucra R$ 3,61 bilhões

Do sítio do jornal Hora do Povo:

A Telefónica anunciou um lucro líquido no Brasil de R$ 1,33 bilhão no terceiro trimestre, um crescimento de 6,6% ante o mesmo período de 2010. No acumulado até setembro, o lucro líquido totalizou R$ 3,61 bilhões, uma alta de 28,5% na comparação com os três primeiros trimestres do ano passado.

De acordo com a operadora, os números incluem também os resultados da Vivo e também da TVA, TV por assinatura adquirida ilegalmente junto ao Grupo Abril antes da aprovação do PLC 116.


O desempenho no Brasil - turbinado com R$ 3 bilhões do BNDES - impulsiona o resultado global da Telefónica de España. A América Latina representa 46,33% de suas receitas totais. No acumulado até setembro, a receita da Telefónica somou 21,53 bilhões na América Latina, dos quais 10,73 bilhões de euros no Brasil, o que representa 49,8% do total da América Latina e 23,1% da receita global.

Contudo, mesmo sugando os países latinoamericanos, a Telefónica fechou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de 429 milhões de euros, uma queda de 108,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, quando foi registrado um lucro líquido de 5,06 bilhões de euros. De janeiro a setembro, obteve um lucro líquido de 2,73 bilhões de euros, o que representa um resultado 69,1% menor do que o mesmo período de 2010.

O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, inconformado com a penúria das teles - que só “faturaram cerca de R$ 100 bilhões no primeiro semestre” -, anunciou entusiasmado isenção fiscal para elas “investirem”. As concessionárias, maioria estrangeiras, além de boicotarem o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), se recusam a universalizar a telefonia fixa, previsto nos contratos de concessão. Em ambos os serviços, a qualidade é péssima e as tarifas são, disparadas, as maiores do mundo.

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