Por Altamiro Borges
Após levar um chute no traseiro da "Veja", que temia pela total perda da sua já pífia credibilidade, o pateta Rodrigo Constantino desembestou de vez. O maluco precisa ser urgentemente internado. Em texto postado em seu blog na quarta-feira (16), o autor do livro "Privatize Já" afirma que "eu não me importo de ser o McCarthy do Brasil" - o fascista responsável por prisões e mortes nos EUA - e exibe a sua lista macabra de jornalistas, artistas e intelectuais que são "cúmplices dessa quadrilha no poder".
Ele garante que o seu "intuito é o boicote, pois essa turma precisa sentir no bolso o custo dessa defesa golpista que fazem do PT". Mas caso haja golpe, a lista também serviria para demissões, torturas e coisas piores - como nos tempos sombrios da ditadura militar. O psicopata ainda estimula o ódio dos seus seguidores. "O desprezo público também é muito bem-vindo, como vaias, olhares hostis e até xingamentos... Eles precisam sentir que não terão sossego, não terão paz enquanto usarem sua fama e seus canais para fomentar um verdadeiro golpe comunista". Ao final, ele apresenta sua lista macabra:
*****
"Eis a turma de petralhas, escancarados ou enrustidos, que consegui lembrar com a ajuda de alguns leitores:
Após levar um chute no traseiro da "Veja", que temia pela total perda da sua já pífia credibilidade, o pateta Rodrigo Constantino desembestou de vez. O maluco precisa ser urgentemente internado. Em texto postado em seu blog na quarta-feira (16), o autor do livro "Privatize Já" afirma que "eu não me importo de ser o McCarthy do Brasil" - o fascista responsável por prisões e mortes nos EUA - e exibe a sua lista macabra de jornalistas, artistas e intelectuais que são "cúmplices dessa quadrilha no poder".
Ele garante que o seu "intuito é o boicote, pois essa turma precisa sentir no bolso o custo dessa defesa golpista que fazem do PT". Mas caso haja golpe, a lista também serviria para demissões, torturas e coisas piores - como nos tempos sombrios da ditadura militar. O psicopata ainda estimula o ódio dos seus seguidores. "O desprezo público também é muito bem-vindo, como vaias, olhares hostis e até xingamentos... Eles precisam sentir que não terão sossego, não terão paz enquanto usarem sua fama e seus canais para fomentar um verdadeiro golpe comunista". Ao final, ele apresenta sua lista macabra:
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"Eis a turma de petralhas, escancarados ou enrustidos, que consegui lembrar com a ajuda de alguns leitores:
Chico Buarque
Luis Fernando Verissimo
Fernando Morais
Gilberto Gil
Preta Gil
Wagner Moura
Jô Soares
Marieta Severo
José de Abreu
Camila Pitanga
Gregorio Duvivier
Laerte Coutinho
Tico Santa Cruz
Luiz Carlos Barreto
Paulo Betti
Carlinhos Brown
Alcione
Beth Carvalho
Xico Sá
Marilena Chaui
Vladimir Safatle
Dinho Ouro Preto
Chico César
Osmar Prado
Tonico Pereira
Cristiana Lôbo
Leonardo Boff
Juca Kfouri
Leonardo Sakamoto
Pablo Villaça
Luiza Trajano (Magazine Luiza)
Paulo Henrique Amorim
Luis Nassif
Paulo Nogueira Batista Jr.
Leonardo Attuch
Kennedy Alencar
Viviane Mosé
Mario Sergio Conti
Barbara Gancia
Chico Pinheiro
Guilherme Boulos
Paulo Moreira Leite
Luiz Gonzaga Belluzzo
Luís Carlos Bresser-Pereira
Delfim Netto
Miguel Nicolelis
Letícia Sabatella
Renato Janine Ribeiro
Mário Sérgio Cortella
Frei Betto
Emir Sader
Marcelo Adnet
Mino Carta
André Singer
Laura Carvalho
Maria Rita Kehl
Fábio Konder Comparato
Felipe Santa Cruz
*****
O sujeito é tão patético que incluiu na lista até algumas figurinhas carimbadas da velha mídia, como a jornalista Cristina Lôbo, da GloboNews, famosa por sua militância antipetista cotidiana. De imediato, o ex-pateta da "Veja" virou motivo de piada nas redes sociais. "Me respeitam que estou na lista do Constantino", brincou a artista Pinky Wainer. A jornalista Barbara Gancia afirmou ser "uma honra desagradar" o blogueiro. Outros internautas aproveitaram para desancar Rodrigo Constantino, o "babaca", "doente", "maluco" - e outros adjetivos impublicáveis.
Em tempo: Sobre Joseph McCarthy e o tenebroso macarthismo vale a pena ler - nestes tempos em que os "midiotas" demonstram total ignorância ou imbecilidade diante da história -, o texto do historiador Augusto Buonicore, publicado na revista Princípios, é muito valioso. Reproduzo abaixo:
*****
Lembrai do macarthismo!
Há mais de 20 anos o jornalista Argemiro Ferreira lançou um livro no qual traçava um amplo painel da política de segurança interna estadunidense no final da década de 1940 e início de 1950. Esse trabalho, ao lado de inúmeros outros, contribuiu para o desmascaramento da chamada democracia americana, paradigma das correntes liberal-conservadoras.
O termo macarthismo foi utilizado para designar o período em que o senador republicano Joseph McCarthy imperou soberano no cenário político e midiático dos Estados Unidos, encabeçando o famigerado movimento de caça aos comunistas e aos liberais progressistas, que se posicionavam contra os preparativos febris para uma nova guerra imperialista contra a China e a URSS. No entanto, segundo Argemiro Ferreira, o termo ajudou a encobrir a real dimensão do fenômeno, “reduzindo-o e atribuindo-o à ação controversa de um senador demagogo e irresponsável”, e isto “subverteu a realidade e evitou questões incômodas – como a dos fatores relevantes que contribuíram para o aparecimento do macarthismo”. E concluiu: “McCarthy apenas soubera tirar proveito do clima vigente para fornecer um símbolo e um nome aos excessos e desmandos obscurantistas de um período iniciado bem antes de sua afirmação política”.
O anticomunismo, enquanto política de Estado, tem uma longa tradição em terras americanas, mas arrefeceu um pouco durante a administração Franklin Delano Roosevelt, especialmente após o início da Segunda Grande Guerra Mundial. A retomada da ofensiva conservadora e obscurantista teve como um de seus principais marcos o anúncio da Doutrina Truman, realizado em 1947. Através dela o governo dos EUA se outorgava o papel de xerife do mundo. A política externa agressiva exigiu uma política interna mais repressiva. O primeiro passo foi a criação da comissão presidencial “Sobre a Lealdade do Empregado”, cujo objetivo era livrar a administração pública dos funcionários tidos como “desleais”. Esse método peculiar de “seleção de pessoal” passou a ser o padrão de organização interna de toda a vida pública e privada no país.
A explosão da primeira bomba atômica soviética, pondo fim ao monopólio nuclear estadunidense, e a vitória da revolução chinesa dirigida pelo Partido Comunista assustaram a burguesia monopolista e acabaram impulsionando ainda mais a sua política reacionária. A histeria anticomunista, insuflada pela grande imprensa, foi incorporada por amplos setores da população. Buscou-se criar um clima de terror, assentado na ameaça iminente de um ataque sino-soviético ao território dos Estados Unidos. Os filmes produzidos aos borbotões reforçavam essa paranoia. Surgiu até a indústria do abrigo antinuclear residencial.
O Congresso reativou um moderno tribunal da santa inquisição que se chamava “Comitê para Atividades Antiamericanas” e seguiram-se então inumeráveis altos de fé medievais. Foi em meio a esse clima que o pusilânime senador Joe McCarthy, auxiliado pelo jovem (e pouco conhecido) Richard Nixon, pôde emergir como figura de projeção nacional, constituindo-se no símbolo de uma época. Toda vida política e cultural passou a ser vasculhada e violada. O mundo do cinema e das artes tornou-se um dos alvos principais dos “caçadores de comunistas”.
O ponto alto desse processo foram o interrogatório e a posterior prisão dos chamados “dez de Hollywood”. As “listas negras” se multiplicaram. Centenas de pessoas (atores, diretores, roteiristas etc.) foram demitidas dos grandes estúdios e perseguidas por advogarem ideias avançadas ou por recusarem o triste papel de delatores. Alguns, como Ronald Reagan, então presidente do sindicato de atores, aceitaram o novo papel com prazer e o desempenharam muito bem.
Evocar em sua defesa a Constituição passou a ser considerado crime. Entre os artistas e intelectuais perseguidos estavam: Sérguei Eisenstein, Charles Chaplin, Bertolt Brecht, Lillian Hellman, Dashiell Hammett, Robert Taylor, Dalton Trumbo, Humprey Bogard. A vida acadêmica não ficou imune, e os expurgos atingiram indiscriminadamente escolas secundárias e universidades. Durante os governos Truman e Eisenhower, foram demitidos mais de seiscentos professores.
Um dia, insuflado pela extrema-direita, McCarthy ultrapassou os limites e investiu violentamente contra o governo republicano e o exército, convocando generais e submetendo-os a interrogatórios vexatórios. Em abril de 1954, diante das câmaras de televisão, em audiência no Senado o advogado dos militares acusados de desleais afirmou, dirigindo-se a McCharty: “Afinal, o senhor não tem nenhum senso de decência?”. Foi a gota d’água. Os setores democráticos e liberais, com apoio da esquerda, aproveitaram a ocasião para aumentar os seus ataques ao macarthismo e exigir o fim dos abusos cometidos pelo senador e sua equipe de auxiliares, que até então tinham total apoio do governo federal.
Atacado pela mesma imprensa que até então o apoiara, condenado por ampla maioria no Senado “por violação de procedimentos e comportamento inadequado”, acabou desaparecendo da cena política tão rapidamente quanto havia surgido. Cumprira o seu papel e não era mais útil.
Livrando-se de McCarthy, afirmou Argemiro Ferreira, “o sistema apenas se defendeu, protegendo-se contra danos maiores. Tolerava o macarthismo, desde que com bons modos (...). O naufrágio político do senador em nada reduziu a ‘caça às bruxas’, da mesma forma como não se devera a ele o aparecimento daquela histeria obscurantista”. McCarthy foi afastado, mas ficaram alguns de seus discípulos. Dois deles, inclusive, se tornaram presidentes dos Estados Unidos: o inquisidor-mor Richard Nixon e o delator Ronald Reagan.
No ventre da sociedade capitalista estadunidense o ovo da serpente continua sendo chocado pelos grandes monopólios industriais, especialmente o militar e o capital financeiro. As próximas eleições no império podem trazer à luz mais uma destas criaturas peçonhentas, o megaempresário Donald Trump. Resistir a isso é uma tarefa que os povos do mundo são obrigados a realizar – incansavelmente, dia a dia – até que tenham arregimentado forças suficientes para destruir a própria fábrica sombria que as produz e, em seu lugar, construir um monumento em homenagem à tolerância e à liberdade.
* Publicado originalmente na revista Princípios, nº 33, maio/julho de 1994.
Luis Fernando Verissimo
Fernando Morais
Gilberto Gil
Preta Gil
Wagner Moura
Jô Soares
Marieta Severo
José de Abreu
Camila Pitanga
Gregorio Duvivier
Laerte Coutinho
Tico Santa Cruz
Luiz Carlos Barreto
Paulo Betti
Carlinhos Brown
Alcione
Beth Carvalho
Xico Sá
Marilena Chaui
Vladimir Safatle
Dinho Ouro Preto
Chico César
Osmar Prado
Tonico Pereira
Cristiana Lôbo
Leonardo Boff
Juca Kfouri
Leonardo Sakamoto
Pablo Villaça
Luiza Trajano (Magazine Luiza)
Paulo Henrique Amorim
Luis Nassif
Paulo Nogueira Batista Jr.
Leonardo Attuch
Kennedy Alencar
Viviane Mosé
Mario Sergio Conti
Barbara Gancia
Chico Pinheiro
Guilherme Boulos
Paulo Moreira Leite
Luiz Gonzaga Belluzzo
Luís Carlos Bresser-Pereira
Delfim Netto
Miguel Nicolelis
Letícia Sabatella
Renato Janine Ribeiro
Mário Sérgio Cortella
Frei Betto
Emir Sader
Marcelo Adnet
Mino Carta
André Singer
Laura Carvalho
Maria Rita Kehl
Fábio Konder Comparato
Felipe Santa Cruz
*****
O sujeito é tão patético que incluiu na lista até algumas figurinhas carimbadas da velha mídia, como a jornalista Cristina Lôbo, da GloboNews, famosa por sua militância antipetista cotidiana. De imediato, o ex-pateta da "Veja" virou motivo de piada nas redes sociais. "Me respeitam que estou na lista do Constantino", brincou a artista Pinky Wainer. A jornalista Barbara Gancia afirmou ser "uma honra desagradar" o blogueiro. Outros internautas aproveitaram para desancar Rodrigo Constantino, o "babaca", "doente", "maluco" - e outros adjetivos impublicáveis.
Em tempo: Sobre Joseph McCarthy e o tenebroso macarthismo vale a pena ler - nestes tempos em que os "midiotas" demonstram total ignorância ou imbecilidade diante da história -, o texto do historiador Augusto Buonicore, publicado na revista Princípios, é muito valioso. Reproduzo abaixo:
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Lembrai do macarthismo!
Há mais de 20 anos o jornalista Argemiro Ferreira lançou um livro no qual traçava um amplo painel da política de segurança interna estadunidense no final da década de 1940 e início de 1950. Esse trabalho, ao lado de inúmeros outros, contribuiu para o desmascaramento da chamada democracia americana, paradigma das correntes liberal-conservadoras.
O termo macarthismo foi utilizado para designar o período em que o senador republicano Joseph McCarthy imperou soberano no cenário político e midiático dos Estados Unidos, encabeçando o famigerado movimento de caça aos comunistas e aos liberais progressistas, que se posicionavam contra os preparativos febris para uma nova guerra imperialista contra a China e a URSS. No entanto, segundo Argemiro Ferreira, o termo ajudou a encobrir a real dimensão do fenômeno, “reduzindo-o e atribuindo-o à ação controversa de um senador demagogo e irresponsável”, e isto “subverteu a realidade e evitou questões incômodas – como a dos fatores relevantes que contribuíram para o aparecimento do macarthismo”. E concluiu: “McCarthy apenas soubera tirar proveito do clima vigente para fornecer um símbolo e um nome aos excessos e desmandos obscurantistas de um período iniciado bem antes de sua afirmação política”.
O anticomunismo, enquanto política de Estado, tem uma longa tradição em terras americanas, mas arrefeceu um pouco durante a administração Franklin Delano Roosevelt, especialmente após o início da Segunda Grande Guerra Mundial. A retomada da ofensiva conservadora e obscurantista teve como um de seus principais marcos o anúncio da Doutrina Truman, realizado em 1947. Através dela o governo dos EUA se outorgava o papel de xerife do mundo. A política externa agressiva exigiu uma política interna mais repressiva. O primeiro passo foi a criação da comissão presidencial “Sobre a Lealdade do Empregado”, cujo objetivo era livrar a administração pública dos funcionários tidos como “desleais”. Esse método peculiar de “seleção de pessoal” passou a ser o padrão de organização interna de toda a vida pública e privada no país.
A explosão da primeira bomba atômica soviética, pondo fim ao monopólio nuclear estadunidense, e a vitória da revolução chinesa dirigida pelo Partido Comunista assustaram a burguesia monopolista e acabaram impulsionando ainda mais a sua política reacionária. A histeria anticomunista, insuflada pela grande imprensa, foi incorporada por amplos setores da população. Buscou-se criar um clima de terror, assentado na ameaça iminente de um ataque sino-soviético ao território dos Estados Unidos. Os filmes produzidos aos borbotões reforçavam essa paranoia. Surgiu até a indústria do abrigo antinuclear residencial.
O Congresso reativou um moderno tribunal da santa inquisição que se chamava “Comitê para Atividades Antiamericanas” e seguiram-se então inumeráveis altos de fé medievais. Foi em meio a esse clima que o pusilânime senador Joe McCarthy, auxiliado pelo jovem (e pouco conhecido) Richard Nixon, pôde emergir como figura de projeção nacional, constituindo-se no símbolo de uma época. Toda vida política e cultural passou a ser vasculhada e violada. O mundo do cinema e das artes tornou-se um dos alvos principais dos “caçadores de comunistas”.
O ponto alto desse processo foram o interrogatório e a posterior prisão dos chamados “dez de Hollywood”. As “listas negras” se multiplicaram. Centenas de pessoas (atores, diretores, roteiristas etc.) foram demitidas dos grandes estúdios e perseguidas por advogarem ideias avançadas ou por recusarem o triste papel de delatores. Alguns, como Ronald Reagan, então presidente do sindicato de atores, aceitaram o novo papel com prazer e o desempenharam muito bem.
Evocar em sua defesa a Constituição passou a ser considerado crime. Entre os artistas e intelectuais perseguidos estavam: Sérguei Eisenstein, Charles Chaplin, Bertolt Brecht, Lillian Hellman, Dashiell Hammett, Robert Taylor, Dalton Trumbo, Humprey Bogard. A vida acadêmica não ficou imune, e os expurgos atingiram indiscriminadamente escolas secundárias e universidades. Durante os governos Truman e Eisenhower, foram demitidos mais de seiscentos professores.
Um dia, insuflado pela extrema-direita, McCarthy ultrapassou os limites e investiu violentamente contra o governo republicano e o exército, convocando generais e submetendo-os a interrogatórios vexatórios. Em abril de 1954, diante das câmaras de televisão, em audiência no Senado o advogado dos militares acusados de desleais afirmou, dirigindo-se a McCharty: “Afinal, o senhor não tem nenhum senso de decência?”. Foi a gota d’água. Os setores democráticos e liberais, com apoio da esquerda, aproveitaram a ocasião para aumentar os seus ataques ao macarthismo e exigir o fim dos abusos cometidos pelo senador e sua equipe de auxiliares, que até então tinham total apoio do governo federal.
Atacado pela mesma imprensa que até então o apoiara, condenado por ampla maioria no Senado “por violação de procedimentos e comportamento inadequado”, acabou desaparecendo da cena política tão rapidamente quanto havia surgido. Cumprira o seu papel e não era mais útil.
Livrando-se de McCarthy, afirmou Argemiro Ferreira, “o sistema apenas se defendeu, protegendo-se contra danos maiores. Tolerava o macarthismo, desde que com bons modos (...). O naufrágio político do senador em nada reduziu a ‘caça às bruxas’, da mesma forma como não se devera a ele o aparecimento daquela histeria obscurantista”. McCarthy foi afastado, mas ficaram alguns de seus discípulos. Dois deles, inclusive, se tornaram presidentes dos Estados Unidos: o inquisidor-mor Richard Nixon e o delator Ronald Reagan.
No ventre da sociedade capitalista estadunidense o ovo da serpente continua sendo chocado pelos grandes monopólios industriais, especialmente o militar e o capital financeiro. As próximas eleições no império podem trazer à luz mais uma destas criaturas peçonhentas, o megaempresário Donald Trump. Resistir a isso é uma tarefa que os povos do mundo são obrigados a realizar – incansavelmente, dia a dia – até que tenham arregimentado forças suficientes para destruir a própria fábrica sombria que as produz e, em seu lugar, construir um monumento em homenagem à tolerância e à liberdade.
* Publicado originalmente na revista Princípios, nº 33, maio/julho de 1994.
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5 comentários:
Cristiana Lobo?!!! Ela deve ter dado o fora nele! kkkkkkkkkkkkkk
Mas ele é muito pretensioso. Nem pra macartista ele presta
Esse sujeito é cheio de bossa....é um boçal..
Precisa ser apresentado ao mundo como uma novidade científica.....
o único ser humano onde nas veias corre merda.....
Além de processá-lo por apologia e incitação à violência (xingamento é uma violência) contra o outro, podemos fazer um pequeno movimento: "me põe na lista!" - #EuQueroEstarNaLista
Êi, Constantino, por favor, põe meu nome também nesta lista no meio de tanta gente boa que eu admiro. Juro que não te chamo mais de Pateta patético, só de Pateta...
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