Dias atrás, circularam notícias sobre a venda, em 2013, de uma mansão do apresentador Luciano Huck para Joesley e Wesley Batista, na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, pelo dobro do valor de mercado. Não chega a ser surpresa que o nome de Huck apareça em transações comerciais extremamente vantajosas. Foi em 2003 que apareceram as primeiras notícias de uma venda superfaturada envolvendo suas posses. Na época, o apresentador era dono da rádio Paradiso FM, do Rio, e da Dial Brasil, holding que, além da Paradiso FM, controlava a filial carioca da rádio Jovem Pan. Neste empreendimento seus sócios eram Alexandre Accioly, amigo e compadre do senador Aécio Neves (PSDB), João Paulo Diniz (ex-piloto da Fórmula 1 e filho do mega empresário Abilio Diniz) e Luís Calainho, que também era dono do portal Vírgula, na internet.
Huck dizia que a proposta da Paradiso era falar a um público adulto, bom de papo e de bolso. Em princípio planejava ter a maior rede de rádio do país, mas só teve uma filial em São Paulo, que não chegou a decolar. Tempos depois, o apresentador anunciou a venda da rádio, e notas em colunas de jornais afirmavam que o negócio for a fechado com valores bem acima do razoável. O valor da venda nunca foi divulgado.
Apesar de discursos moralistas, como o de que vai criar um grupo de combate à corrupção – que adota quando “aparece” como candidato a candidato – Luciano Huck é amigo e mantém sociedade com pessoas envolvidas em denúncias e investigações de envolvimento em casos de corrupção.
Caso de Alexandre Accioly, sócio do apresentador em uma rede de academias. No ano passado, depois de ter a casa alvo de busca e apreensão, Accioly foi intimado a depor na Políicia Federal, no âmbito da operação C’est Fini, que investigava a chamada “farra dos guardanapos”, num caso que envolveu até mesmo o ex-governador Sérgio Cabral e outros empresários. O Ministério Público Federal acusa o empresário de ter feito transações financeiras suspeitas com o empresário Georges Sadala – apontado como o operador financeiro do esquema de Cabral – como empréstimo e a venda de um apartamento pelo valor abaixo do mercado.
O deputado Fábio Faria (PSD-RN), também sócio de Huck e Alexandre Accioly na rede de academias, é investigado no inquérito 4425, no STF, depois de ser citado três vezes em delações de executivos da Odebrecht.
Luciano Huck, que faz palestras em que ensina como ser um empreendedor de sucesso, teve, em 2011, uma sociedade com Rogério Fasano, dono de restaurantes e hotéis, questionada pelo Ministério Público de Minas Gerais: uma licitação “de mãe para filho” para alugar a antiga sede do Ipsemg (Instituto de Previdência de Minas Gerais), vencida pelo hotel Fasano, tornou-se escândalo de corrupção (mais um) no governo tucano de Minas Gerais.
O edifício – com 12 andares e 12 mil metros quadrados de área construída, em área nobre e privilegiada de Belo Horizonte –, foi alugado por R$ 15 mil reais ao mês, um valor praticamente simbólico e irrisório, comparado aos preços de mercado daquele ano quando, aliás, o setor imobiliário registrava franca alta dos valores de venda e locação. Para piorar a “maracutaia”, o contrato era de 35 anos, que poderia ser renovado pelo mesmo período.
A licitação foi tratada pelo MP como sendo carregada de indícios de direcionamento como, por exemplo, o fato de, apesar do valor do aluguel, interessantíssimo para qualquer empresa ter custos reduzidos de infraestrutura, o Hotel Fasano acabou sendo o consórcio vencedor habilitado.
“Coincidentemente”, a rede de hotéis Fasano tinha como sócios notórios companheiros – de baladas inclusive – e amigos de Aécio Neves: Alexandre Accioly e Rogério Fasano.
Os sinais de corrupção no negócio chamaram a atenção da oposição ao governo estadual daquela época, então ocupado peo atual senador Antônio Anastasia (PSDB). Os deputados do bloco chamado Minas Sem Censura denunciaram a manobra aos promotores do Ministério Público, que recomendaram ao Ipsemg a imediata suspensão do processo de licitação de aluguel do prédio enquanto durasse a ação civil pública. Em 2015, Luciano Huck vendeu sua participação no Fasano do Rio de Janeiro para a JHSF Participações, um empresa do setor imobiliário que passou a controlar os hotéis do grupo e que tem Rogério Fasano como um de seus sócios proprietários.
Só pra lembrar, foi em uma festa no Hotel Fasano do Rio que aconteceu o polêmico episódio noticiado de uma briga entre Aécio Neves e uma acompanhante, com direito a tapa e empurrão dele contra ela.
Huck dizia que a proposta da Paradiso era falar a um público adulto, bom de papo e de bolso. Em princípio planejava ter a maior rede de rádio do país, mas só teve uma filial em São Paulo, que não chegou a decolar. Tempos depois, o apresentador anunciou a venda da rádio, e notas em colunas de jornais afirmavam que o negócio for a fechado com valores bem acima do razoável. O valor da venda nunca foi divulgado.
Apesar de discursos moralistas, como o de que vai criar um grupo de combate à corrupção – que adota quando “aparece” como candidato a candidato – Luciano Huck é amigo e mantém sociedade com pessoas envolvidas em denúncias e investigações de envolvimento em casos de corrupção.
Caso de Alexandre Accioly, sócio do apresentador em uma rede de academias. No ano passado, depois de ter a casa alvo de busca e apreensão, Accioly foi intimado a depor na Políicia Federal, no âmbito da operação C’est Fini, que investigava a chamada “farra dos guardanapos”, num caso que envolveu até mesmo o ex-governador Sérgio Cabral e outros empresários. O Ministério Público Federal acusa o empresário de ter feito transações financeiras suspeitas com o empresário Georges Sadala – apontado como o operador financeiro do esquema de Cabral – como empréstimo e a venda de um apartamento pelo valor abaixo do mercado.
O deputado Fábio Faria (PSD-RN), também sócio de Huck e Alexandre Accioly na rede de academias, é investigado no inquérito 4425, no STF, depois de ser citado três vezes em delações de executivos da Odebrecht.
Luciano Huck, que faz palestras em que ensina como ser um empreendedor de sucesso, teve, em 2011, uma sociedade com Rogério Fasano, dono de restaurantes e hotéis, questionada pelo Ministério Público de Minas Gerais: uma licitação “de mãe para filho” para alugar a antiga sede do Ipsemg (Instituto de Previdência de Minas Gerais), vencida pelo hotel Fasano, tornou-se escândalo de corrupção (mais um) no governo tucano de Minas Gerais.
O edifício – com 12 andares e 12 mil metros quadrados de área construída, em área nobre e privilegiada de Belo Horizonte –, foi alugado por R$ 15 mil reais ao mês, um valor praticamente simbólico e irrisório, comparado aos preços de mercado daquele ano quando, aliás, o setor imobiliário registrava franca alta dos valores de venda e locação. Para piorar a “maracutaia”, o contrato era de 35 anos, que poderia ser renovado pelo mesmo período.
A licitação foi tratada pelo MP como sendo carregada de indícios de direcionamento como, por exemplo, o fato de, apesar do valor do aluguel, interessantíssimo para qualquer empresa ter custos reduzidos de infraestrutura, o Hotel Fasano acabou sendo o consórcio vencedor habilitado.
“Coincidentemente”, a rede de hotéis Fasano tinha como sócios notórios companheiros – de baladas inclusive – e amigos de Aécio Neves: Alexandre Accioly e Rogério Fasano.
Os sinais de corrupção no negócio chamaram a atenção da oposição ao governo estadual daquela época, então ocupado peo atual senador Antônio Anastasia (PSDB). Os deputados do bloco chamado Minas Sem Censura denunciaram a manobra aos promotores do Ministério Público, que recomendaram ao Ipsemg a imediata suspensão do processo de licitação de aluguel do prédio enquanto durasse a ação civil pública. Em 2015, Luciano Huck vendeu sua participação no Fasano do Rio de Janeiro para a JHSF Participações, um empresa do setor imobiliário que passou a controlar os hotéis do grupo e que tem Rogério Fasano como um de seus sócios proprietários.
Só pra lembrar, foi em uma festa no Hotel Fasano do Rio que aconteceu o polêmico episódio noticiado de uma briga entre Aécio Neves e uma acompanhante, com direito a tapa e empurrão dele contra ela.
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