Do blog Nocaute:
De acordo com a agência Reuters, Erik Prince, fundador da empresa de mercenários Blackwater, apresentou um plano para derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, utilizando uma força de 5 mil paramilitares postos à disposição do líder golpista Juan Guaidó.
O fundador do grupo paramilitar Blackwater, Erik Prince, quer enviar cinco mil homens à Venezuela a fim de ajudar o líder golpista, Juan Guaidó, a tomar o poder, informou a agência Reuters News em uma reportagem exclusiva veiculada nesta quarta-feira.
Segundo a Reuters, Prince, que é um fervoroso defensor de Donald Trump, “apresentou um plano para instalar um exército mercenário na Venezuela para derrubar o presidente Nicolás Maduro”.
Citando fontes anônimas, a Reuters disse que, para essa operação, Prince está buscando investimento e apoio político de partidários de Trump e exilados venezuelanos. O fundador da Blackwater já teria traçado um plano que envolve cinco mil mercenários em nome de Juan Guaidó, disseram duas fontes à Reuters.
Outra fonte afirma que Prince conduziu reuniões sobre o assunto durante o mês de abril.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Garrett Marquis, se recusou a comentar, quando indagado pela Reuters, se Prince havia apresentado suas ideias à administração Trump e se o projeto seria considerado. Uma pessoa familiarizada com o pensamento do governo disse que a Casa Branca não apoiaria tal intervenção.
Representantes da oposição venezuelana disseram que não discutiram as operações de segurança com Prince, afirmou o porta-voz de Guaidó, Edward Rodriguez, recusando-se a responder a outras perguntas.
Informado sobre o assunto o governo venezuelano preferiu não comentar.
Informados pela Reuters sobre as intenções do grupo mercenário, especialistas em segurança dos EUA e da Venezuela consideraram a possibilidade de intervenção politicamente exagerada e potencialmente perigosa porque poderia desencadear uma guerra civil na Venezuela. Um exilado venezuelano próximo à oposição concordou, mas disse que mercenários podem ser úteis, no caso de um colapso no governo de Maduro, ao fornecer segurança para a nova administração após o conflito.
O que é a Blackwater
O fundador do grupo paramilitar Blackwater, Erik Prince, quer enviar cinco mil homens à Venezuela a fim de ajudar o líder golpista, Juan Guaidó, a tomar o poder, informou a agência Reuters News em uma reportagem exclusiva veiculada nesta quarta-feira.
Segundo a Reuters, Prince, que é um fervoroso defensor de Donald Trump, “apresentou um plano para instalar um exército mercenário na Venezuela para derrubar o presidente Nicolás Maduro”.
Citando fontes anônimas, a Reuters disse que, para essa operação, Prince está buscando investimento e apoio político de partidários de Trump e exilados venezuelanos. O fundador da Blackwater já teria traçado um plano que envolve cinco mil mercenários em nome de Juan Guaidó, disseram duas fontes à Reuters.
Outra fonte afirma que Prince conduziu reuniões sobre o assunto durante o mês de abril.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Garrett Marquis, se recusou a comentar, quando indagado pela Reuters, se Prince havia apresentado suas ideias à administração Trump e se o projeto seria considerado. Uma pessoa familiarizada com o pensamento do governo disse que a Casa Branca não apoiaria tal intervenção.
Representantes da oposição venezuelana disseram que não discutiram as operações de segurança com Prince, afirmou o porta-voz de Guaidó, Edward Rodriguez, recusando-se a responder a outras perguntas.
Informado sobre o assunto o governo venezuelano preferiu não comentar.
Informados pela Reuters sobre as intenções do grupo mercenário, especialistas em segurança dos EUA e da Venezuela consideraram a possibilidade de intervenção politicamente exagerada e potencialmente perigosa porque poderia desencadear uma guerra civil na Venezuela. Um exilado venezuelano próximo à oposição concordou, mas disse que mercenários podem ser úteis, no caso de um colapso no governo de Maduro, ao fornecer segurança para a nova administração após o conflito.
O que é a Blackwater
A empresa paramilitar privada foi fundada em 1997 por Erik Prince, um ex Fuzileiro Naval dos Estados Unidos e forte apoiador do Partido Republicano.
Aproveitando o programa de privatização dos exércitos, lançado pelo secretário de Defesa Dick Cheney na década de 1990, Prince foi pioneiro na criação de grupos de mercenários e paramilitares e passou a estimular a “terceirização” do setor militar.
De acordo com o Estadão Internacional, Prince atuou na guerra do Iraque, quando o governo dos EUA contratou a Blackwater principalmente para fornecer segurança para as operações do Departamento de Estado.
A Blackwater ganhou centenas de milhões de dólares em contratos militares com os EUA, principalmente no Iraque, antes de entrar para a lista proibida depois do massacre de civis em Bagdá em 2007. Nessa ocasião mercenários da Blackwater provocaram indignação internacional ao matarem 17 civis iraquianos desarmados na praça Nisour, em Bagdá. Um dos agentes envolvidos foi condenado por assassinato em dezembro e três outros foram condenados por homicídio culposo.
A Blackwater costuma atuar sob várias denominações. Sua mais recente aparição, sob o nome de FSG – Frontier Services Group, tem contratos na África e na Ásia e conta com o apoio do Citic Group, grande empresa estatal de investimentos sediada em Hong Kong.
Erik Prince renomeou a empresa de segurança Blackwater e a vendeu em 2010, mas abriu recentemente uma empresa chamada Blackwater/USA, que vende munição, silenciadores e armas brancas. Nos últimos dois anos, liderou uma campanha mal-sucedida para convencer o governo Trump a substituir os soldados norte-americanos no Afeganistão por empresas de segurança.
Dirigente desde 2014 do Frontier Services Group, Prince doou US$ 100.000 para a eleição de Donald Trump. Como retribuição, a irmã de Erik Prince, Betsy DeVos, foi nomeada secretária [ministra] de Educação do governo Trump.
Aproveitando o programa de privatização dos exércitos, lançado pelo secretário de Defesa Dick Cheney na década de 1990, Prince foi pioneiro na criação de grupos de mercenários e paramilitares e passou a estimular a “terceirização” do setor militar.
De acordo com o Estadão Internacional, Prince atuou na guerra do Iraque, quando o governo dos EUA contratou a Blackwater principalmente para fornecer segurança para as operações do Departamento de Estado.
A Blackwater ganhou centenas de milhões de dólares em contratos militares com os EUA, principalmente no Iraque, antes de entrar para a lista proibida depois do massacre de civis em Bagdá em 2007. Nessa ocasião mercenários da Blackwater provocaram indignação internacional ao matarem 17 civis iraquianos desarmados na praça Nisour, em Bagdá. Um dos agentes envolvidos foi condenado por assassinato em dezembro e três outros foram condenados por homicídio culposo.
A Blackwater costuma atuar sob várias denominações. Sua mais recente aparição, sob o nome de FSG – Frontier Services Group, tem contratos na África e na Ásia e conta com o apoio do Citic Group, grande empresa estatal de investimentos sediada em Hong Kong.
Erik Prince renomeou a empresa de segurança Blackwater e a vendeu em 2010, mas abriu recentemente uma empresa chamada Blackwater/USA, que vende munição, silenciadores e armas brancas. Nos últimos dois anos, liderou uma campanha mal-sucedida para convencer o governo Trump a substituir os soldados norte-americanos no Afeganistão por empresas de segurança.
Dirigente desde 2014 do Frontier Services Group, Prince doou US$ 100.000 para a eleição de Donald Trump. Como retribuição, a irmã de Erik Prince, Betsy DeVos, foi nomeada secretária [ministra] de Educação do governo Trump.
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