segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O STF, a feijoada e o jurista alemão

Mundo rejeita bloqueio dos EUA a Cuba

Do sítio http://www.cubadebate.cu
Editorial do sítio Vermelho:

A Assembleia Geral da ONU vota nesta terça-feira (13), pela 21ª vez consecutiva, uma resolução contra o bloqueio estadunidense a Cuba. A reunião do máximo foro internacional examinará e deliberará em torno do documento “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba”. Será mais um pronunciamento inequívoco da comunidade internacional contra uma medida cruel e injusta do imperialismo norte-americano, que pretende punir com o estrangulamento a Ilha caribenha pela decisão que tomou de seguir o caminho revolucionário e socialista.

A injusta sentença do STF

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Por José Dirceu, em seu blog:

Dediquei minha vida ao Brasil, a luta pela democracia e ao PT. Na ditadura, quando nos opusemos colocando em risco a própria vida, fui preso e condenado. Banido do país, tive minha nacionalidade cassada, mas continuei lutando e voltei ao país clandestinamente para manter nossa luta. Reconquistada a democracia, nunca fui investigado ou processado. Entrei e saí do governo sem patrimônio. Nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou ilegal como dirigente do PT, parlamentar ou ministro de Estado. Fui cassado pela Câmara dos Deputado e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente.

Exploração e doenças mentais

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Desânimo, apreensão e angústia. Esses eram os sentimentos que tomavam conta de João* diariamente quando saía de casa para ir ao trabalho. “Cada dia que ia trabalhar era uma tortura, me sentia muito mal quando entrava na empresa”, conta o supervisor de uma central de telemarketing em São Paulo. O que, para ele, parecia apenas uma insatisfação com a função exercida e as pressões do trabalho, acabou se intensificando e, ao procurar ajuda médica, foi diagnosticado como depressão.

Obama: ruim, mas não o pior

Por Atilio Boron, no sítio do Correio da Cidadania:

Apenas metade da população maior de 18 anos (bem acima do recorde da eleição de John F. Kennedy, em 1960: 62,8%) foi às urnas na terça para votar e enfrentar um cruel dilema: eleger quem? Deixando de lado a retórica de ambos os candidatos e as inverossímeis promessas reiteradas por seus comandos de campanha, a eleição era entre o ‘ruim’ e o ‘pior ainda’.

domingo, 11 de novembro de 2012

Tucanos se bicam pelo comando do PSDB

Por Altamiro Borges

Passadas as eleições de outubro, nas quais o PSDB reduziu ainda mais a sua representatividade – perdeu 87 prefeitos e 641 vereadores –, os caciques tucanos já deflagraram a guerra pelo comando da sigla. As convenções nacional e estaduais estão agendadas para maio de 2013, mas a derrota eleitoral antecipou a disputa interna. As bicadas tucanas serão mais sangrentas. Na aparência, há uma briga entre as teses da “renovação e da experiência” e entre “os paulistas e os mineiros”. Porém, o buraco é mais embaixo.

Cuba e a retórica dos direitos humanos

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

A União Europeia impõe uma Posição Comum – a única no continente americano – desde 1996 ao governo cubano. Esta limita as negociações políticas, diplomáticas e culturais pela situação dos “direitos humanos e das liberdades fundamentais”. A Posição Comum constitui o pilar da política externa de Bruxelas em relação a Havana e representa o principal obstáculo para a normalização das relações bilaterais.

Sobre o juiz inglês e os nossos juízes

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Acompanho, em Londres, o trabalho sereno, lúcido, inteligente do juiz Brian Leveson, incumbido de comandar as discussões sobre a mídia britânica.

Leveson, para lembrar, é chefe de um comitê independente montado a pedido do premiê David Cameron depois que a opinião pública disse basta, exclamação, às práticas da mídia. Já havia um mal estar, parecido aliás com o que existe no Brasil, mas a situação ficou insustentável depois que se soube que um jornal de Murdoch invadira criminosamente a caixa postal do celular de uma garota de 12 anos sequestrada e morta. O objetivo era conseguir furos.

Roberto Gurgel volta a atacar

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Por Maurício Dias, na CartaCapital:

Desde julho, portanto há quase meio ano, a Câmara dos Deputados é a única instituição sem representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), integrado por 14 representantes de variadas instituições nacionais. Essa demora já seria ruim se resultasse de entraves burocráticos. Mas a razão é outra. E é bem estranha. A indicação da Câmara está bloqueada pelas ações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra a posse do professor Luiz Moreira, aprovado inicialmente para um segundo mandato de dois anos na função.

A luta política e o caminho do meio

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Desmantelado por seu anacronismo, o Tea Party provavelmente se tornará mais uma seita norte-americana, como tantas outras há, com seus militantes cultivando nas sombras o ódio, e o adubando com as utopias satânicas. Como, nos Estados Unidos, os cavalos, não montados quando passam diante da porta, se perdem depois na indocilidade das pradarias desertas, Mitt Romney pode renunciar definitivamente à Casa Branca, da mesma forma que os ateus renunciam ao paraíso celestial. O momento, sendo de Obama, é o da busca do entendimento entre os democratas pragmáticos e os republicanos moderados. Esse bom senso, depois da vitória de Obama, é o do caminho do meio, sem os escolhos das beiradas.

STF frauda o "domínio do fato"

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Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O dinheiro não é público.

Não teve “ato de ofício”, o “batom na cueca”.

Agora, descobre-se que o “domínio do fato” do Supremo é uma fraude do original.

Mídia partidarizada e os juízes do STF

Do blog: http://democraciapolitica.blogspot.com.br
Por Marcos Coimbra, no blog de Luis Nassif:

Ainda há quem duvide quando ouve que a mídia brasileira é partidarizada. Que tem posição política e a defende com unhas e dentes.

Por opção ideológica e preferência político-partidária, ela é contra o PT. Desaprova os dois presidentes da República eleitos pelo partido e seus governos. Discorda, em princípio, do que dizem e fazem seus militantes e dirigentes.

O "maloqueirismo" na mídia brasileira

Por Lula Miranda, no sítio Carta Maior:

O jornalismo maloqueiro ou “maloqueirismo” é aquele originário das malocas da mídia brasileira. Tomo emprestado aqui, a título de ilustração, algumas definições do termo “maloca” constantes do dicionário Aurélio: “Esconderijo; grupo de gente que não inspira confiança; grupos de salteadores, de bandidos”. São essas conceituações que servirão de embasamento para nosso “estudo de caso”.

ACM Neto não será um bom prefeito

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Três letras em política me causam calafrios: ACM e DEM, por exemplo. Jamais votaria no neto de ACM para nada, mas ele foi eleito prefeito de Salvador, a capital da minha terra natal. Desejo sinceramente que faça um bom trabalho, não por ele, mas pelos que vivem lá. Infelizmente, não acredito que fará.

Drogas e a direita causam depêndencia

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Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

O que poderá revelar uma foto tirada neste exato momento da situação política brasileira? Política, sim, porque a econômica não está a perigo e a social, ainda que com inúmeros problemas a resolver, vai sendo enfrentada pelo governo nos últimos dez anos com relativo sucesso.

A violência fora de controle em SP

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Carcaças de ônibus queimados, policiais, bandidos e inocentes assassinados, corpos sendo recolhidos nas ruas, toques de recolher, bairros sem transporte, escolas sem aulas, o medo e o desespero por toda parte.

Parece que estamos falando da Síria, mas estas cenas e sentimentos já fazem parte da rotina de quem vive na área metropolitana de São Paulo. Dia após dia, noite após noite, os números da violência vão aumentando.

Todo mundo é salafrário?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Editorial do Estadão, na sexta-feira, fez observações duras sobre o comportamento de Joaquim Barbosa, o ministro relator do julgamento do mensalão.

Observou que “desde as primeiras manifestações de inconformismo com o parecer do revisor Ricardo Lewandovski” a atuação de Joaquim Barbosa “destoa do que se espera de um membro da mais alta Corte de Justiça do país.”

sábado, 10 de novembro de 2012

Aécio Neves é lobista das elétricas?

Por Altamiro Borges

As poderosas empresas de energia elétrica ganharam um novo aliado na luta contra as medidas do governo para reduzir as contas de luz. Em audiência pública realizada no Senado nesta semana, Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, criticou a iniciativa da presidenta Dilma. “Cito sempre o ex-governador de Minas e ex-presidente Juscelino Kubitscheck, que dizia que energia cara é aquela que você não tem. E se você retira a capacidade de investimento destas empresas vai faltar energia mais adiante”, afirmou.

Freire: Ex-comunista que virou udenista

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, foi o grande xodó da mídia. Ele brilhou nas telinhas da tevê e ganhou generosos espaços nos jornais. O motivo da fama é que ele liderou o movimento pela apuração das denúncias requentadas da Veja contra Lula. Junto com os tucanos Álvaro Dias e Aloysio Nunes, ele protocolou na Procuradoria-Geral da República uma representação solicitando abertura de inquérito para apurar o envolvimento do ex-presidente no chamado “mensalão do PT”.

Dilma, mídia e a iniciativa popular

Por Altamiro Borges

Se depender do governo, o Brasil nunca terá uma legislação democrática sobre os meios de comunicação. Não há qualquer sinal de que a presidente Dilma esteja disposta a enfrentar os barões da mídia. Pelo contrário. Na 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, realizada nesta semana em Brasília, ela repetiu: “Como já disse várias vezes, eu estou convencida de que mesmo quando há exageros, e nós sabemos que eles existem, é sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras”. Pura platitude!