Realiza-se neste final de semana, em Porto Alegre o Fórum pela Paz na Colômbia, uma iniciativa de organizações dos movimentos sociais brasileiros, colombianos e latino-americanos para respaldar os esforços que estão sendo feitos por um diálogo político de alto nível e uma paz justa na Colômbia, que ponha fim ao conflito armado que já dura mais de 50 anos. Desde o mês de novembro do ano passado, o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizam uma mesa de diálogos em Cuba com este objetivo.
sábado, 25 de maio de 2013
A iniciativa pela paz na Colômbia
Realiza-se neste final de semana, em Porto Alegre o Fórum pela Paz na Colômbia, uma iniciativa de organizações dos movimentos sociais brasileiros, colombianos e latino-americanos para respaldar os esforços que estão sendo feitos por um diálogo político de alto nível e uma paz justa na Colômbia, que ponha fim ao conflito armado que já dura mais de 50 anos. Desde o mês de novembro do ano passado, o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizam uma mesa de diálogos em Cuba com este objetivo.
“Habeas corpus” para os boateiros?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Uma semana depois, confirma-se o óbvio: foi uma empresa de telemarketing que iniciou a onda de boatos sobre o fim do Bolsa-Família e levou a uma corrida pelos terminais de saque da Caixa.
A empresa é do Rio, está identificada e iniciou sua ação pelo Maranhão. A Polícia Federal fez o que era simples: pegou os dados da Caixa e viu por onde começaram os saques.
Uma semana depois, confirma-se o óbvio: foi uma empresa de telemarketing que iniciou a onda de boatos sobre o fim do Bolsa-Família e levou a uma corrida pelos terminais de saque da Caixa.
A empresa é do Rio, está identificada e iniciou sua ação pelo Maranhão. A Polícia Federal fez o que era simples: pegou os dados da Caixa e viu por onde começaram os saques.
Aécio vs. Eduardo Campos
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Dilma Rousseff, candidata à reeleição, segue à frente das duas opções presidenciáveis, prováveis, da oposição: o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, presidente do PSB.
À margem da candidatura petista, no entanto, já existem marcas da competição travada entre o senador do PSDB e o governador pernambucano. Eles disputam o espaço onde só cabe um. Isso é fator de formação de atrito e, certamente, gerador de canibalismo. Fato inevitável quando dois candidatos buscam o mesmo eleitor.
Dilma Rousseff, candidata à reeleição, segue à frente das duas opções presidenciáveis, prováveis, da oposição: o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, presidente do PSB.
À margem da candidatura petista, no entanto, já existem marcas da competição travada entre o senador do PSDB e o governador pernambucano. Eles disputam o espaço onde só cabe um. Isso é fator de formação de atrito e, certamente, gerador de canibalismo. Fato inevitável quando dois candidatos buscam o mesmo eleitor.
As esquerdas e a pauta conservadora
Por Roberto Amaral, em seu blog:
“…e quando finalmente a esquerda chegou ao governo tinha perdido a batalha das ideias”. Perry Anderson.
A frase de Perry Anderson (editor da New Left Review), tomei-a de um texto de Emir Sader (‘Neoliberalismo x posneoliberalisno na America Latina’), referia-se à França – à pobre França do Partido Socialista de François Hollande— mas poderia referir-se à Espanha (a pobre Espanha do Partido Socialista Operário Espanhol), ou à Itália na qual a preeminência política do Partido Comunista Italiano, o PCI de Gramsci e Togliatti – ‘o maior partido do Ocidente’ – foi substituída pela era Berlusconi, o grotesco. Mas, e é o que nos interessa, a observação se aplica igualmente ao Brasil de hoje, após a queda da ditadura (1984) e a derrota eleitoral do neoliberalismo conservador (2002/2006/2010), derrota a qual, todavia, não se propagou para o campo da política.
“…e quando finalmente a esquerda chegou ao governo tinha perdido a batalha das ideias”. Perry Anderson.
A frase de Perry Anderson (editor da New Left Review), tomei-a de um texto de Emir Sader (‘Neoliberalismo x posneoliberalisno na America Latina’), referia-se à França – à pobre França do Partido Socialista de François Hollande— mas poderia referir-se à Espanha (a pobre Espanha do Partido Socialista Operário Espanhol), ou à Itália na qual a preeminência política do Partido Comunista Italiano, o PCI de Gramsci e Togliatti – ‘o maior partido do Ocidente’ – foi substituída pela era Berlusconi, o grotesco. Mas, e é o que nos interessa, a observação se aplica igualmente ao Brasil de hoje, após a queda da ditadura (1984) e a derrota eleitoral do neoliberalismo conservador (2002/2006/2010), derrota a qual, todavia, não se propagou para o campo da política.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Apoio unanime ao novo ministro do STF
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
A indicação do constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal, na vaga do ministro Ayres Brito, provocou um fato raro na vida brasileira: o apoio unânime da sociedade, tanto no mundo jurídico como no político. De tudo que li e ouvi até agora, não encontrei uma única crítica ou restrição à sua vida profissional e pessoal, e a única pergunta que poderíamos fazer é esta: por que não foi nomeado antes?
Cinema encaretou Cazuza e Russo
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Dois ídolos, duas cinebiografias e algo em comum: a tentativa de amenizar a homossexualidade de ambos. Em cartaz nos cinemas, Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, sobre a vida de Renato Russo, comete exatamente o mesmo erro de Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, de 2004. A homossexualidade assumida de Renato, assim como a de Cazuza, é transformada em uma bissexualidade que não houve em nenhum dos casos. É como se, ao apresentar os dois à juventude atual, os diretores/produtores quisessem torná-los mais palatáveis, quase “normaizinhos”, algo que tanto um quanto o outro odiariam.
Dois ídolos, duas cinebiografias e algo em comum: a tentativa de amenizar a homossexualidade de ambos. Em cartaz nos cinemas, Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, sobre a vida de Renato Russo, comete exatamente o mesmo erro de Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, de 2004. A homossexualidade assumida de Renato, assim como a de Cazuza, é transformada em uma bissexualidade que não houve em nenhum dos casos. É como se, ao apresentar os dois à juventude atual, os diretores/produtores quisessem torná-los mais palatáveis, quase “normaizinhos”, algo que tanto um quanto o outro odiariam.
Candidatura de Aécio ferida de morte
http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Está evidente que o senador Aécio Neves (MG) ainda não é o candidato presidencial do PSDB paulista, nem de José Serra e nem do governador Geraldo Alckmin. Portanto, é uma candidatura natimorta, ferida de morte, sem capacidade própria e partidária para se impor ao país.
Mídia, emancipação e integração
O tema “democratização dos meios de comunicação” é polêmico e chega a causar arrepios em setores e grupos, de mídia ou não, que são mais conservadores e tradicionais, sendo vinculado, até, à censura, autoritarismo e ditadura. Entretanto, trata-se de uma busca pela universalização do acesso e da participação da sociedade e de organizações sociais na dinâmica de produção e de difusão de notícias e de informações. Os laços mais fortes desta luta, que tem representatividade em toda a América Latina e que coloca a comunicação como um direito de todos, são com a necessidade de que se expressem as mais múltiplas vozes, identidades, contextos, agentes, agendas e conflitos que permeiam a realidade social.
Cobertura rala, redações alienadas
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O Globo reproduz, na edição de sexta-feira (24/5), resumo de artigo publicado no dia 15/5 na versão digital da revista britânica The Lancet, que os clichês da imprensa chamam de "a Bíblia da medicina". O texto informa que o programa Bolsa Família reduziu a mortalidade de crianças de zero a cinco anos de idade no Brasil, no período de 2004 a 2009.
O Globo reproduz, na edição de sexta-feira (24/5), resumo de artigo publicado no dia 15/5 na versão digital da revista britânica The Lancet, que os clichês da imprensa chamam de "a Bíblia da medicina". O texto informa que o programa Bolsa Família reduziu a mortalidade de crianças de zero a cinco anos de idade no Brasil, no período de 2004 a 2009.
Perguntas do Senado ao dr. Barroso
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Com a indicação da Presidenta Dilma, cabe agora proceder-se à sabatina no Senado, para homologar a escolha.
O que costuma ser, apenas, um ritual, embora a indicação de Gilmar Dantas (*) – a mais maldita das heranças de Fernando Henrique – tenha sido polêmica, sob a pressão moral e intelectual de um artigo do professor Dalmo Dallari.
Com a indicação da Presidenta Dilma, cabe agora proceder-se à sabatina no Senado, para homologar a escolha.
O que costuma ser, apenas, um ritual, embora a indicação de Gilmar Dantas (*) – a mais maldita das heranças de Fernando Henrique – tenha sido polêmica, sob a pressão moral e intelectual de um artigo do professor Dalmo Dallari.
Um amigo da Globo no Supremo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Se alguém tivesse que dar uma instrução ao novo integrante do STF, Luís Roberto Barroso, seria mais ou menos assim: “Amigo, observe tudo que seus companheiros fazem com atenção. E depois faça o oposto.”
Barroso substitui uma pequena calamidade chamada Ayres Brito. O maior legado de Ayres Brito foi privar a sociedade brasileira do direito de resposta na mídia em casos de calúnia e difamação.
Se alguém tivesse que dar uma instrução ao novo integrante do STF, Luís Roberto Barroso, seria mais ou menos assim: “Amigo, observe tudo que seus companheiros fazem com atenção. E depois faça o oposto.”
Barroso substitui uma pequena calamidade chamada Ayres Brito. O maior legado de Ayres Brito foi privar a sociedade brasileira do direito de resposta na mídia em casos de calúnia e difamação.
A volta da meritocracia no STF
Por Luis Nassif, em seu blog:
A indicação do jurista Luiz Roberto Barroso para o STF (Supremo Tribunal Federal), ao lado do seu antecessor Teori Zavascki, pode ser o início do resgate do respeito que o Executivo deve ao Judiciário.
A indicação do jurista Luiz Roberto Barroso para o STF (Supremo Tribunal Federal), ao lado do seu antecessor Teori Zavascki, pode ser o início do resgate do respeito que o Executivo deve ao Judiciário.
As dúvidas sobre o ministro Barroso
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Diversificadas fontes nutriram o Blog com um sentimento que vai generalizando sobre o novo ministro do STF anunciado hoje por Dilma Rousseff, Luís Roberto Barroso, e que pode ser traduzido pela máxima imorredoura do filósofo ateniense Sócrates: “Só sei que nada sei”.
Diversificadas fontes nutriram o Blog com um sentimento que vai generalizando sobre o novo ministro do STF anunciado hoje por Dilma Rousseff, Luís Roberto Barroso, e que pode ser traduzido pela máxima imorredoura do filósofo ateniense Sócrates: “Só sei que nada sei”.
Bem-vindo, ministro Barroso!
Por Washington Araújo, no sítio Carta Maior:
A escolha do advogado constitucionalista Luis Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 23/5/2013, não poderia ter sido mais inspirada, sábia e certeira. Um homem pode ser definido por diversos fatores, que vão desde a cultura adquirida até aos livros escritos. Mas o que melhor diz sobre o ser humano vestido pelo nome são as causas que ele tenha defendido. E neste campo a escolha de Barroso é emblemática. Seu leque de causas defendidas é amplo o suficiente para abarcar os dilemas, contradições e desafios que esta época encerra: liberdades civis, direitos humanos, bioética.
A escolha do advogado constitucionalista Luis Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 23/5/2013, não poderia ter sido mais inspirada, sábia e certeira. Um homem pode ser definido por diversos fatores, que vão desde a cultura adquirida até aos livros escritos. Mas o que melhor diz sobre o ser humano vestido pelo nome são as causas que ele tenha defendido. E neste campo a escolha de Barroso é emblemática. Seu leque de causas defendidas é amplo o suficiente para abarcar os dilemas, contradições e desafios que esta época encerra: liberdades civis, direitos humanos, bioética.
Zara produz em condições de escravidão
Por Lucas Schaerer, no sítio da Adital:
A marca de roupa Zara, de capital espanhol, subcontrata na Argentina sua produção a ateliês têxteis clandestinos onde se escravizam costureiros migrantes. A Zara aplica a mesma metodologia de exploração ilegal e desumana em São Paulo, Brasil, até o ponto de que teve que pagar uma multa milionária por esses mesmos delitos que também lhe imputam outros 11 países.
Mídia adversativa e governo sitiado
Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog O Cafezinho:
Com a adesão nada discreta do diário Valor Econômico, o jornalismo de perfil adversativo alcançou a unanimidade. Nenhuma notícia positiva é impressa sem um embargo – mas, porém, todavia, contudo – seguido de uma desapontadora lembrança má. Algo no seguinte estilo: “a inflação está cadente, mas as contas externas entraram no vermelho”. Esse é o moto universal da imprensa brasileira atual.
Com a adesão nada discreta do diário Valor Econômico, o jornalismo de perfil adversativo alcançou a unanimidade. Nenhuma notícia positiva é impressa sem um embargo – mas, porém, todavia, contudo – seguido de uma desapontadora lembrança má. Algo no seguinte estilo: “a inflação está cadente, mas as contas externas entraram no vermelho”. Esse é o moto universal da imprensa brasileira atual.
Superar os valores das elites
O Brasil é hoje uma dos países mais influentes do mundo. Estamos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO – sigla em inglês). Temos uma das maiores economias, com forte mercado interno e com cada vez mais peso internacionalmente.
O grande teatro tucano
http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Tucanos e aliados sobem o tom das críticas à gestão da presidenta Dilma e atacam Lula e o PT de forma cada vez mais raivosa. Os papéis parecem definidos entre eles nesta fase de pré-campanha eleitoral. Enquanto políticos de estatura pessoal nanica como Serra e Roberto Freire vivem a apelar para o "perigo à democracia" que representa o PT no poder, sócios de criminosos, como o governador de Goiás, Marconi Perillo, chama de canalha um presidente que deixou o governo com mais de 80% de aprovação do povo brasileiro.
Fórum pela Paz na Colômbia
http://areitoimagen.blogspot.com.br |
Enquanto o governo colombiano e os insurgentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizam uma mesa de diálogos em Cuba com o objetivo de por fim ao conflito armado que já dura mais de 5 décadas, centenas de militantes e entidades de vários países reúnem-se a partir desta sexta-feira (24), em Porto Alegre, no Fórum pela Paz na Colômbia. O Portal Vermelho fará a cobertura do evento, diretamente da capital gaúcha, com a enviada especial Érika Ceconi.
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