terça-feira, 1 de outubro de 2013

Huff Post e Abril: estranha união

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

O site Huffington Post, não é segredo, tem fortes ligações com os democratas nos Estados Unidos e, para os padrões norte-americanos, trata-se de uma publicação on-line de esquerda. O Grupo Abril, por sua vez, se operasse nos EUA, seria alinhado a Fox News e similares. E, na tarde desta segunda-feira, Huffington Post e Abril anunciaram um acordo para lançar a versão brasileira do site fundado por Ariana Huffington em maio de 2005.

Serra fica no PSDB; Rede sem registro

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Duas variáveis que poderiam continuar em aberto até o dia 05 deste mês, acabam de ser definidas.

José Serra acaba de divulgar um texto em suas redes sociais em que declara sua decisão de permanecer no PSDB.

A outra variável era se a Rede, partido de Marina Silva, iria ou não conseguir a validação pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Meios de comunicação fabricam a guerra

Por Luisa María González , no blog Resistência:

Perguntar onde começa uma guerra poderia receber muitas respostas, mas desde que as intenções hegemônicas dos Estados Unidos começaram, a resposta tem sido uma: começa nos meios de comunicação e a Síria não é uma exceção.

A parceria entre Abril e Huffington Post

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Há um certo alarido, no mundo da mídia, em torno da associação entre a Abril e o
Huffington Post no Brasil.

Duas sílabas resumem o que essa parceria quer dizer: uma é ‘na’ e a outra é ‘da’. Nada. 

Salário mínimo, uma conquista

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Nesses dez anos de governo PT, talvez o principal acerto seja a política de valorização do salário mínimo. Eis um raro exemplo nesta década em que o governo federal, tão atento às demandas patronais, escutou e assumiu proposta do movimento sindical.

Estupro: A culpa é sua!


Por Moncho Torres, no sítio Opera Mundi:

"O estupro foi culpa da mulher, porque vestia uma roupa sexy e estava fora de casa em horários estranhos". Para refutar argumentos como estes, foi lançando na Índia um vídeo que com bastante ironia procura combater o conservadorismo em alguns setores no país.

A conversa entre as "Dilmas" no twitter

Por Renato Rovai, em seu blog:

A pesquisadora Raquel Recuero, da Universidade Católica de Pelotas, analisou o impacto da conversa entre Dilma Rousseff e Dilma Bolada na última sexta-feira (27), mapeando o próprio Twitter. Segundo ela, cada conta falou com um público diferente. Enquanto o perfil fake interagiu mais, a conta oficial trabalhou com a audiência, com quase 2 milhões de seguidores. Dilma estava fora da rede social desde 2010, e estava mais do que na hora de reativá-la. E foi um golaço voltar interagindo com o seu fake que faz sucesso tanto no Twitter, como no Facebook. 

Aécio Neves parte para o ataque

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Atendendo a apelos da mídia amiga, que já está entrando em depressão na busca de um candidato, o sempre cordato tucano Aécio Neves resolveu falar mais grosso e foi ao ataque nos últimos dias, batendo duro nos governos petistas de Lula e Dilma.

Os dados da Pnad e a mídia

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

Foi divulgado em 27 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com dados referentes a 2012. Essa pesquisa é realizada, como o próprio nome já diz, por amostragem domiciliar. Ao contrário do Censo que cataloga todos os habitantes do Brasil. Na pesquisa se busca identificar indicadores dos mais variados tipos: escolaridade, renda, acesso a bens de consumo e a serviços básicos. Ela é realizada todos os anos.

Alvaro Dias e o "balcão de negócios"

Por Esmael Morais, em seu blog:

Há um ano, Álvaro Dias disse que o governo de Richa era “incompetente e desonesto”; em seu blog, o senador tucano dizia que havia na gestão “nepotismo, fisiologismo, loteamento, sem escrúpulos, balcão de negócios, promiscuidade”; não há evidência de que algo radical tenha ocorrido no Palácio Iguaçu, aliás, as críticas de Álvaro são as mesmas de petistas como André Vargas; portanto, cabe uma pergunta: Álvaro aderiu ao “balcão de negócios” denunciado por ele?

Aécio Neves e a censura à imprensa

A insegurança como mercadoria

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

O mercado de segurança privada vem crescendo a uma média de 20 a 25% ao ano nos últimos tempos. No estado do Rio de Janeiro, os dados do sindicato representante das empresas do setor mostram que o segmento movimenta R$11 bilhões no país.

Já o setor de segurança eletrônica – que produz câmeras de segurança, alarmes, entre outros – teve um volume de negócios da ordem de R$1,2 bilhões em 2011 e tem a expectativa de um crescimento de 20,6% até 2017, quando espera movimentar a cifra de R$3,7 bilhões.

A Folha, os motoboys e “tremboys”

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vejam vocês que maravilha é a imparcialidade da Folha.

Ontem, domingo, dia mais importante para um jornal, manchete dos motoboys que dizem ter ganho R$ 300 não contabilizados no Piauí para carregar bandeiras de Dilma no segundo turno.

Hoje, pior dia do jornal, manchete para os míseros R$ 52 milhões que a Polícia Federal achou nas contas de consultorias ligadas a “políticos e funcionários públicos desde o fim da década de 1990″.

Vitórias da multipolaridade mundial

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O que parecia impossível há 3 semanas, agora é uma realidade consolidada. O Conselho de Segurança da ONU aprovou o acordo da Rússia com os EUA para a crise síria.

O ultimo obstáculo foi superado, de forma favorável à Rússia, concedendo apenas formalmente aos EUA, à Grã Bretanha e à França. Foi incluído um capitulo do regulamento da ONU, que prevê ações armadas, caso o governo da Síria não obedeça as demandas do acordo. Mas a Rússia conseguiu o essencial para ela: só haveria uma ação armada produto de uma nova decisão, o que possibilitaria a Rússia de exercer o seu direito de veto.

Em Luciara, latifúndio sem máscaras

Por Taís González e Bruna Bernacchio, no sítio Outras Palavras:

Tiros foram disparados contra casas de religiosos. As moradas de dois pequenos agricultores (um deles, também vereador) foram queimadas até a completa destruição. A rodovia MT 100, que dá acesso à cidade, foi bloqueada. Milícias armadas detiveram um ônibus com pesquisadores e estudantes do projeto Nova Cartografia Social da Amazônia e tentaram revistar seus ocupantes. Máquinas foram colocadas na pista de pouso do aeroporto e montaram-se estratégias para evitar a chegada de pessoas pelo rio Araguaia. Entre 20 e 22 de setembro, a pequena cidade de Luciara (2.300 habitantes), no extremo nordeste do Mato Grosso (1160 km. de Cuiabá), viveu de forma concentrada a violência que os grandes proprietários rurais praticam há séculos contra os que resistem a seu poder no campo.

Liberdade de expressão: suprema ironia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A Ironia da Liberdade de Expressão – Estado Regulação e Diversidade na Esfera Pública: este é o título de um importante livro escrito pelo professor (hoje, “Emeritus”) da Yale Law School, Owen M. Fiss, onde se constrói o argumento sobre o papel fundamental do Estado como garantidor da liberdade de expressão (Renovar, 2005).

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A quebra do sigilo de Andrea Matarazzo

Do sítio da Rede Brasil Atual:

A Justiça Federal quebrou o sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas investigadas no esquema de cartel, propinas e corrupção envolvendo o Metrô de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e sucessivos governos tucanos no estado. As informações são dos sites Estadão e G1.

A propina de R$ 52 milhões em SP

Por José Dirceu, em seu blog:

Vendo a manchete de hoje da Folha de S.Paulo, cabe perguntar a Aécio Neves se é essa a meritocracia tucana a que costuma se referir. “PF investiga propina de R$ 52 mi em trens de SP” é o enunciado do jornal.

Claro que, se a Folha fizesse jornalismo segundo o seu Manual, a manchete falaria explicitamente em “no governo do PSDB em SP” ou “governo tucano de SP”. Mas prefere omitir o partido, em sua tradicional generosidade com os tucanos.

A reação à prisão de Claudia Trevisan

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Todos os detalhes da prisão de Claudia Trevisan em Yale, onde ficou detida durante cinco horas, três e meia numa cela, descrevem uma situação arbitrária, que pede uma reação imediata do governo brasileiro.

Cabe ao Itamaraty pedir explicações, já que os direitos de uma cidadã brasileira foram atingidos.

A “linda aventura” de Aécio Neves

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Editorial do sítio Vermelho:

A partir dos seus escassos 11% de preferência do eleitorado mostrados pela pesquisa Ibope/Estadão (divulgada na última quinta-feira, 26), o senador tucano Aécio Neves (MG) procura esconder as notícias ruins e apega-se às menos ruins. Parece repetir o caso da “mancada” de Rubens Ricupero em setembro de 1994, em plena campanha eleitoral que elegeu Fernando Henrique Cardoso para a Presidência da República. Sem saber que estava no ar, Ricupero disse a um jornalista da TV Globo: “Não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde".