quarta-feira, 18 de março de 2015

O antipolítico tem a ver com ditadura

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um número considerável de cidadãos tem comemorado o tratamento agressivo recebido pelos políticos que comparecem aos protestos de domingo.

É um sinal preocupante e condenável. O silêncio dos políticos e a perseguição das liberdades é uma herança do fascismo e das piores tradições autoritárias.

O real motivo da perseguição a Dirceu

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um jornalista americano escreveu uma coisa que me marcou profundamente.

Ele disse que num certo momento da carreira ele era convidado para programas de tevê, recebia convites seguidos para dar palestras e estava sempre no foco dos holofotes.

Num certo momento ele se deu conta de que tudo isso ocorria porque ele jamais escrevera algo que afrontasse os interesses dos realmente poderosos.

O chão firme que resta ao governo

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Não há muito tempo, nem são tantas as opções assim. Os dados na mesa estão cada vez mais claros.

Eles exigem opções estruturais e coragem política para adota-las.

O banho-maria já não alivia a pressão da caldeira.

O governo precisa negociar o futuro do país.

E faze-lo dentro de certos critérios de bom senso histórico.

Como desmontar o ódio social

Por Leonardo Boff, no site da Adital:

Estamos constatando que vigora atualmente muito ódio e raiva na sociedade, seja pela situação geral de insatisfação que perpassa a humanidade, mergulhada numa profunda crise civilizacional, sem que ninguém nos possa dizer como seria a sua superação e para onde este voo cego nos poderia conduzir. O inconsciente coletivo detecta este mal-estar como já antes Freud o descrevera em seu famoso texto O mal estar na cultura (1929-1930) e que, de alguma forma, previa os sinais de uma nova guerra mundial.

O ódio de quem prega a 'democracia'

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Publiquei hoje um pequeno post, com o vídeo de uma senhora que quer acabar com o Bolsa-Familia, e diz que no Ceará ninguém quer trabalhar (clique aqui para ver).

A senhora, branca, estava na marcha domingo (dia 15) no Rio. Ao lado de “famílias inteiras” que pediam a volta da ditadura – com cartazes em inglês.

Não há concessões na disputa ideológica

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Não consigo entender o espanto dos companheiros de esquerda com o poder de fogo da Rede Globo nesse 15 de março.

A emissora em breve completará 50 anos. São 50 anos a serviço do imperialismo e da opressão às minorias. E não conseguiu seu lugar como a principal emissora do país sendo ingênua.

Ainda sobre o 15 de março

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acordei de bom humor.

O qual melhorou mais ainda após assistir a esse vídeo postado no Viomundo.

Vamos retomar o debate dos últimos posts, tanto o meu, uma crítica dura à maneira como o governo vem conduzindo a política; quanto o do Nassif, um prognóstico sombrio sobre o futuro do PT e da esquerda no país.

O show de horrores da marcha golpista

Por Jandira Feghali, no site Vermelho:

Parte dos protestos de domingo (15) nos chocaram. A interminável lista de desaparecidos e mortos no combate à ditadura logo me veio a mente ao assisti-los. De Abelardo Rausch Alcântara à Zuleika Angel Jones, milhares de brasileiros, a maioria comunistas, deram suas vidas pela liberdade. Até hoje mais de 400 nomes são lembrados pela perseguição do Regime.

Como bem destacou a presidenta Dilma Rousseff, em recente pronunciamento, a liberdade de expressão de hoje foi garantida por pessoas como ela. E isto deve ser valorizado e constantemente lembrado por todos nós.

A mídia e a visita da velha senhora

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

“A corrupção não só é uma senhora bastante idosa neste país como ela não poupa ninguém”. A frase da presidente Dilma Rousseff, destacada na terça-feira (17/3) pela imprensa brasileira, foi uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele afirmou que a corrupção está apenas no poder Executivo, não no Parlamento. Os jornais não avançam no contexto desse rápido entrevero, porque não interessa à imprensa vasculhar as origens dos escândalos que hoje ocupam as manchetes.

terça-feira, 17 de março de 2015

Mídia tenta esconder monstro fascista

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Depois de alimentar a fúria fascista, numa campanha que já dura doze anos e que atingiu seu apogeu na “cobertura jornalística” dos protestos de domingo (15), a mídia hegemônica agora tenta esconder seus monstros. Da mesma forma como fez na preparação do golpe militar de 1964, ela apresenta os organizadores das marchas como cidadãos em luta contra a corrupção e pela democracia. A capa do jornal 'O Globo' desta segunda-feira é uma cópia da manchete estampada para saldar a deposição do presidente João Goulart. Até ministros do governo Dilma, na vã tentativa de acalmar o ódio fascista, elogiam as “manifestações democráticas”. Um verdadeiro tiro no pé, que só estimula os golpistas!

MBL, o grupo que hostiliza a imprensa

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

Em meio a uma manifestação integrada por pessoas sem pudor de pedir a volta da ditadura, a hostilidade à imprensa partiu justamente dos ditos liberais anti-Dilma. Foi com essa situação que a reportagem de CartaCapital se deparou neste domingo 15 de março ao ser recebida no carro de som do Movimento Brasil Livre (MBL) na avenida Paulista, em São Paulo.

Unir o povo em defesa da democracia

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Nos dias 13 e 15 de março, a acirrada luta política em andamento no país desembocou no leito das avenidas de capitais e de algumas outras grandes cidades.

As expressivas manifestações do dia 13, constituídas sobretudo de trabalhadores, estudantes e de outras camadas do povo, marcaram firme posição em defesa da democracia, do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, contra o golpismo; pela salvaguarda da Petrobras; defesa dos direitos trabalhistas; contra a corrupção e pelo fim do financiamento empresarial das campanhas. O dia 13 foi organizado pelas centrais sindicais, como a CUT e a CTB, pelo MST e por entidades como a UNE. O povo foi à rua enfrentando o boicote, e mesmo hostilidade da grande mídia, e apenas com recursos de seus movimentos.

Problema de Dilma não é de comunicação

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

Mais de 500 mil pessoas saíram às ruas contra o governo Dilma em todo o país. A velha mídia diz que foram 2 milhões, com base em números evidentemente inflados pela Polícia Militar de diversos estados. Independente do número, a direita demonstrou uma capacidade mobilização que criou uma apreensão generalizada nos setores progressistas.

Vire à esquerda, presidenta Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Olhando as ondas humanas que engolfaram as ruas do Brasil no último domingo, a impressão que se tem é a de que o país é hoje todo de direita. Porém, não é bem assim. Essas manifestações não contaram com movimentos populares como de mulheres, homossexuais, negros etc., que, via de regra, costumam estar presentes em grandes atos públicos.

FHC, o fariseu. comprou a reeleição

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Como se sabe, o Príncipe da Privataria, herói do livro Operação Banqueiro, entrou para a categoria dos seres imaginários do Borges: ele só existe no PiG.

O PiG cheiroso lhe oferece uma página inteira do primeiro caderno dessa terça-feira (17/03) para analisar o movimento dos golpistas da #globogolpista.

Mídia e democracia na encruzilhada

Por Helena Martins, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

O que a sociedade brasileira assistiu nos últimos dias certamente precisará de tempo, debate e maturação para ser compreendido em toda a sua complexidade. É difícil, por meio de análises rápidas, muitas vezes absolutamente polarizadas e impregnadas pelo calor dos acontecimentos, analisar a indignação e o direcionamento que tem sido dado a ela. Esquerdas e direitas se defrontam agora com o desafio de disputar os rumos do que está posto, testando sua capacidade convocatória e a adesão aos diferentes programas e alternativas societárias.

O que quer a direita?

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A direita segue em frente, com seus meios de comunicação, seus partidos, seus governos, suas politicas econômicas. Mas o quer quer a direita? O que a direita tem a propor ao mundo hoje? Que balanço ela faz do seu desempenho? Que perspectiva oferece hoje a direita?

Sobre guerra e paz, ai está a politica dos EUA que desde que passou a ser a única superpotência, só multiplica as guerras no mundo. Que ele não consegue concluir com as duas guerras que iniciou já faz mais de uma década, no Afeganistão e no Iraque, que estão claramente em situação pior do que antes que fossem invadidos e destruídos como países.

O Globo embrulha o estômago

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Há, entre os jornalistas, um ditado para que aprendamos a perder a vaidade de vermos nosso texto impresso, nosso nome publicado no papel: “o jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã”, coisa do tempo em que haviam peixarias e as pobres corvinas, pescadas e anchovas eram envoltas em discursos de políticos, crimes bárbaros ou partidas de futebol da véspera.

A dialética e as surpresas da história

Por Izaías Almada

Em seu mais recente livro, “Militares e Militância: uma relação dialética conflituosa”, o professor e cientista político Paulo Ribeiro da Cunha conta à página 19 um fato curioso e ao mesmo tempo sintomático sobre as modernas Forças Armadas brasileiras, envolvendo respostas de comandantes militares e grupos de militares da reserva que se manifestaram contra um documento do Clube Militar intitulado “O Alerta a Nação” e escrito por um grupo de militares de direita egressos de 1964. Diz o texto:

A guerra, de outubro a março

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quatro meses e dez dias depois de vencer o segundo turno da eleição presidencial, o governo Dilma Rousseff continua nas cordas.

As mobilizações do dia 13 foram vitoriosas. Mostraram que o governo mantém a conexão com sua base de eleitores - ainda que ela tenha se fragilizado depois da posse, pelo anuncio de medidas que ou eram desnecessárias e, portanto, erradas, ou eram necessárias e corretas mas foram mal explicadas e incompreendidas, o que dá no mesmo, do ponto de vista da percepção política.