Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:
A discussão se há ou não um golpe em curso no Brasil deixou de ser uma controvérsia acadêmica. Invadiu ruas e praças. Está nas mesas de botequim.
Muitos fazem analogia com 1964, quando os militares derrubaram o presidente João Goulart e estabeleceram uma ditadura que durou 20 anos. Há paralelos, é verdade: o engajamento de entidades empresariais, a atuação partidária da maioria da imprensa e o uso abusivo do mote da corrupção – empunhado inclusive por corruptos notórios– para insuflar manifestações de rua.
A discussão se há ou não um golpe em curso no Brasil deixou de ser uma controvérsia acadêmica. Invadiu ruas e praças. Está nas mesas de botequim.
Muitos fazem analogia com 1964, quando os militares derrubaram o presidente João Goulart e estabeleceram uma ditadura que durou 20 anos. Há paralelos, é verdade: o engajamento de entidades empresariais, a atuação partidária da maioria da imprensa e o uso abusivo do mote da corrupção – empunhado inclusive por corruptos notórios– para insuflar manifestações de rua.