Por Mateus Fiorentini, no site da Fundação Maurício Grabois:
A atual crise na Nicarágua tem chamado atenção da imprensa brasileira e latino-americana. Tendo em vista as comemorações do aniversário número 39 do triunfo na Revolução Sandinista parece importante chamar atenção para alguns elementos que compõem o debate em torno da situação nicaraguense.
Em primeiro lugar é importante destacar o fato de que a frente sandinista surge no curso das lutas contra a ditadura de Somoza. Uma das mais sangrentas e duradouras da América Latina, essa ditadura durou mais de 40 anos. Sobre os ombros de Somoza, o primeiro dos familiares a exercer o cargo, pesa a acusação de ser o responsável pelo assassinato Augusto César Sandino (1934). Recuperando o ideário sandinista e dando continuidade a luta de Sandino, Carlos Fonseca Amador importante autor marxista nicaraguense e dirigente revolucionário fundou a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) no início da década de 60 do século passado.
A atual crise na Nicarágua tem chamado atenção da imprensa brasileira e latino-americana. Tendo em vista as comemorações do aniversário número 39 do triunfo na Revolução Sandinista parece importante chamar atenção para alguns elementos que compõem o debate em torno da situação nicaraguense.
Em primeiro lugar é importante destacar o fato de que a frente sandinista surge no curso das lutas contra a ditadura de Somoza. Uma das mais sangrentas e duradouras da América Latina, essa ditadura durou mais de 40 anos. Sobre os ombros de Somoza, o primeiro dos familiares a exercer o cargo, pesa a acusação de ser o responsável pelo assassinato Augusto César Sandino (1934). Recuperando o ideário sandinista e dando continuidade a luta de Sandino, Carlos Fonseca Amador importante autor marxista nicaraguense e dirigente revolucionário fundou a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) no início da década de 60 do século passado.